Cidades sustentáveis são tema de seminário
Ao mesmo tempo em que o mundo todo observa o Brasil, em razão da realização da Rio+20, Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Câmara Municipal de Curitiba sediou, na tarde desta sexta-feira (22), o seminário Cidades Sustentáveis e seus Desafios, promovido pela Fundação Verde Herbert Daniel (FVHD). O assunto foi abordado em palestras por quatro especialistas, o diretor da FVHD, José Paulo Tóffano, o geólogo Renato Eugênio de Lima, o diretor executivo da Sociedade de Pesquisa em Vida Selvagem e Educação Ambiental (SPVS), Clóvis Ricardo Borges, e a jornalista Tereza Urban.
De acordo com o vereador Paulo Salamuni, líder do Partido Verde, que mediou os debates, com toda a atenção que a Rio +20 está gerando para as causas ambientais, e com a iminência das eleições municipais, é necessário pensar sobre as relações entre cidade, natureza e qualidade de vida e sobre o papel que o poder público exerce nessas relações.
Quem abriu os debates foi José Paulo Tóffano, que é ex-deputado federal pelo estado de São Paulo. Ao falar sobre o conceito de sustentabilidade, Tóffano deixou claro que, hoje, não existem cidades sustentáveis. “O que há, são localidades com algumas ações pontuais”. Para ele, as questões ambientais são amplas e atingem todas as áreas da vida humana, como saúde e segurança, por exemplo. O especialista defendeu medidas para melhorar a convivência em ambientes urbanos, como a criação de planos de arborização, permeabilização do solo, maior utilização de ciclovias e a prática da reciclagem, reutilização, além da redução do consumo.
Na sequência, o geólogo e professor da Universidade Federal do Paraná, Renato Eugênio de Lima, relatou suas experiências em desastres ambientais, a maior parte deles causados por má ocupação do solo. Lima, que integra a equipe de coordenação e avaliação de desastres da ONU, alertou para o que classifica de “ações urbanas insustentáveis”, como a ocupação desordenada de áreas e o desmatamento. “Os deslizamentos em áreas de encosta são fenômenos naturais, mas a atividade humana transforma essas ocorrências em tragédias”, esclareceu.
Por sua vez, o diretor executivo da SPVS, Clóvis Ricardo Borges, amparou sua exposição na ideia de que a conservação do patrimônio natural é uma condição para o desenvolvimento. Borges argumentou que, quanto menos áreas naturais existirem, menos qualidade de vida será percebida. Por isso, defende a criação de mais Reservas Particulares do Patrimônio Natural Municipal (RPPNM).
Apresentando um panorama entre a cidade ideal e a real, Teresa Urban apontou a existência de uma crise social e ambiental. Para a jornalista, as cidades tornaram-se uma fábrica de problemas, pelo uso do espaço físico desigual e pela falta de gestão urbana. “Não há dúvida de que temos muitas dificuldades. Em função disso, precisamos de políticas públicas eficientes, sobretudo na área da mobilidade e do meio ambiente”, finalizou.
Também participaram do evento os ex-deputados federais Gustavo Fruet e Dra. Clair.
De acordo com o vereador Paulo Salamuni, líder do Partido Verde, que mediou os debates, com toda a atenção que a Rio +20 está gerando para as causas ambientais, e com a iminência das eleições municipais, é necessário pensar sobre as relações entre cidade, natureza e qualidade de vida e sobre o papel que o poder público exerce nessas relações.
Quem abriu os debates foi José Paulo Tóffano, que é ex-deputado federal pelo estado de São Paulo. Ao falar sobre o conceito de sustentabilidade, Tóffano deixou claro que, hoje, não existem cidades sustentáveis. “O que há, são localidades com algumas ações pontuais”. Para ele, as questões ambientais são amplas e atingem todas as áreas da vida humana, como saúde e segurança, por exemplo. O especialista defendeu medidas para melhorar a convivência em ambientes urbanos, como a criação de planos de arborização, permeabilização do solo, maior utilização de ciclovias e a prática da reciclagem, reutilização, além da redução do consumo.
Na sequência, o geólogo e professor da Universidade Federal do Paraná, Renato Eugênio de Lima, relatou suas experiências em desastres ambientais, a maior parte deles causados por má ocupação do solo. Lima, que integra a equipe de coordenação e avaliação de desastres da ONU, alertou para o que classifica de “ações urbanas insustentáveis”, como a ocupação desordenada de áreas e o desmatamento. “Os deslizamentos em áreas de encosta são fenômenos naturais, mas a atividade humana transforma essas ocorrências em tragédias”, esclareceu.
Por sua vez, o diretor executivo da SPVS, Clóvis Ricardo Borges, amparou sua exposição na ideia de que a conservação do patrimônio natural é uma condição para o desenvolvimento. Borges argumentou que, quanto menos áreas naturais existirem, menos qualidade de vida será percebida. Por isso, defende a criação de mais Reservas Particulares do Patrimônio Natural Municipal (RPPNM).
Apresentando um panorama entre a cidade ideal e a real, Teresa Urban apontou a existência de uma crise social e ambiental. Para a jornalista, as cidades tornaram-se uma fábrica de problemas, pelo uso do espaço físico desigual e pela falta de gestão urbana. “Não há dúvida de que temos muitas dificuldades. Em função disso, precisamos de políticas públicas eficientes, sobretudo na área da mobilidade e do meio ambiente”, finalizou.
Também participaram do evento os ex-deputados federais Gustavo Fruet e Dra. Clair.
Reprodução do texto autorizada mediante citação da Câmara Municipal de Curitiba