Cidadão do Futuro chega à décima edição com apoio das escolas

por Assessoria Comunicação publicado 26/05/2011 14h30, última modificação 09/08/2021 15h08
A Câmara Municipal de Curitiba promoveu, nesta quinta-feira (26), a décima edição do projeto Cidadão do Futuro. Durante toda a manhã, cerca de 100 estudantes do Colégio Estadual Francisco Zardo, de Santa Felicidade, tiveram a oportunidade de realizar uma sessão simulada no plenário da Casa. A iniciativa é da vereadora Renata Bueno (PPS), cuja equipe reúne-se com os jovens no mês anterior ao evento, incentivando-os a escrever os projetos de lei que serão debatidos e votados simbolicamente em plenário.
“O projeto Cidadão do Futuro é algo que eu desejava fazer desde o início do mandato, em janeiro de 2009. Eu queria trazer os jovens da cidade para dentro da Câmara Municipal, pois esta é a casa de todos os curitibanos. Estamos na principal instituição da democracia, onde são feitas as regras para o nosso convívio em sociedade. É importante que os estudantes tenham esse conhecimento, que possam participar ativamente da política, pois eles são, sim, os cidadãos do futuro”, defende Renata Bueno.
A diretora do colégio, Naterci de Souza Schiavinato, elogiou a iniciativa e disse esperar o reflexo dessa atividade no dia a dia do colégio. “Quando eles voltarem para a escola, após terem vivido essa experiência, conversando com os colegas, acho que o cotidiano deles no colégio vai mudar. Estamos aguardando o resultado”, comentou Naterci. Os professores Marcos Gomes (Filosofia), Patrícia Paulin (Português e Inglês) e Filomena Antônio (Matemática) concordaram com a opinião da professora. Hoje, o colégio estimula a formação de lideranças juvenis por meio de uma parceria com projetos da Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep/PR).
Projetos
Incentivados a refletir sobre a sua realidade, os estudantes do Colégio Francisco Zardo focaram os projetos de lei em aspectos relacionados ao cotidiano da escola e na futura colocação profissional. Com uma boa utilização dos recursos audiovisuais, os jovens pediram melhorias na infraestrutura da escola e a adaptação do prédio a deficientes físicos, solicitando obras de acessibilidade. Sugeriram a criação de dois cursos extracurriculares, um voltado para a formação cidadã (com noções sobre o sistema político, os direitos constitucionais e educação financeira) e o outro para os exames vestibulares. O curso preparatório deveria orientar-se para a aprovação no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e na prova de admissão da Universidade Federal do Paraná (UFPR).
Os estudantes também debateram mobilidade urbana, aprovando a colocação de bicicletários nos principais terminais de ônibus, e rejeitando a redução da idade mínima para a obtenção da carteira de motorista. O projeto sugeria que jovens com 16 anos pudessem tirar a habilitação junto ao Detran. A proposta foi derrubada no plenário simulado. Participaram da atividade estudantes do terceiro ano do Ensino Médio.