Cidadania Honorária ao presidente da Sanepar vai à sanção do prefeito
A Câmara Municipal confirmou nesta segunda-feira (3), em segunda votação unânime, a Cidadania Honorária de Curitiba ao presidente da Sanepar, Mounir Chaowiche, paranaense de Joaquim Távora (006.00016.2016). Proposto pelo vereador Edson do Parolin (PSDB), o projeto segue para a sanção do prefeito Gustavo Fruet.
No debate da matéria, o autor destacou outros cargos desempenhados por Chaowiche. Formado em Administração, ele ingressou na Caixa Econômica Federal em 1981, com 20 anos de idade. “Com apenas dois anos na empresa Mounir se tornou o gerente mais jovem da Caixa em todo o país, assumindo a gerência da unidade do município de Santana do Itararé, unidade que, sob sua gestão, alcançou o melhor desempenho da regional do Norte Pioneiro”, afirmou.
Depois de passar por diversas agências da Caixa, Chaowiche foi convidado a assumir, em 2006, a presidência da Companhia de Habitação de Curitiba (Cohab-CT). Em 2011 assumiu a presidência da Companhia de Habitação do Paraná (Cohapar) e, em 2015, a chefia da Sanepar.
Também segue para o aval do Executivo a Cidadania Honorária de Curitiba (006.00013.2016) ao professor Édio Furlanetto, proposta pelo vereador Geovane Fernandes (PTB) e aprovada em segunda votação unânime. Natural de Bom Retiro (SC), ele lecionou no antigo Centro Federal de Educação Tecnológica do Paraná (CEFET-PR), atual Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR).
Fernandes destacou que o homenageado fundou, em 2003, o Instituto Tibagi, entidade voltada à profissionalização e à empregabilidade de adolescentes e jovens em situação de risco. A instituição conquistou, em 2012, o selo dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM), da Organização das Nações Unidas (ONU).
Primeiros turnos
Além da alteração da lei que regulamenta a declaração de utilidade pública municipal, o plenário acatou dois projetos em primeiro turno – ambos com unanimidade. Jorge Bernardi (Rede) defendeu a indicação de Zanoni de Quadros Gonçalves, juiz aposentado falecido em outubro de 2014, aos 85 anos de idade, para denominar um logradouro público da capital. “Natural da cidade de Mallet [PR], ele nasceu 1928 e atuou em diferentes áreas do Judiciário”, disse o autor da matéria (009.00021.2016).
Proposta por Paulo Salamuni (PV), a votação do título de utilidade pública municipal ao Grupo Escoteiro do Ar Bagozzi foi acompanhada pela diretora-presidente da entidade, Denise Varaschin (014.00023.2016, com a emenda 033.00011.2016). “Eu conheço e estive na fundação do grupo, que é tradicionalíssimo em Curitiba. Dali saíram grandes lideranças”, defendeu o autor.
Para o vereador, a declaração é válida “pelo bem que o grupo faz pela educação dos nossos jovens”. “A nossa causa é justa e a sociedade está muito carente de valores, justamente o que preconiza o movimento escoteiro”, acrescentou Salamuni.
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