Cidadania de Curitiba ao juiz Sérgio Moro será votada na sexta
Homenagem da Câmara Municipal ao juiz federal Sérgio Moro, encarregado dos processos da Operação Lava Jato, será votada nesta sexta-feira (1º). Por sugestão do vereador Chico do Uberaba (PMN), o magistrado, que é natural de Maringá, no Norte do Paraná, pode ser agraciado com a cidadania honorária de Curitiba (006.00006.2015). No seu segundo ano, a Lava Jato é a maior investigação sobre corrupção já realizada no Brasil, mobilizando uma força-tarefa de 21 promotores federais que apuram o envolvimento de 494 pessoas e empresas em desvio de dinheiro público.
“É muito gratificante para mim”, diz Chico do Uberaba, na justificativa da proposição, “o quanto o indicado é merecedor desta homenagem. Faço isso em nome dos milhões de brasileiros que, certamente, sentem orgulho deste paranaense”. “Se por um lado o que o juiz federal Sérgio Moro mostra na sua atividade envergonha o Brasil, por outro mostra que ainda existem brasileiros que não se vendem, nem temem os poderosos”, completa o vereador, destacando outras homenagens prestadas país afora ao magistrado (“Personalidade do Ano”, do jornal O Globo, e “O Brasileiro do Ano”, da revista IstoÉ, ambos de 2014).
A homenagem tramita na Câmara de Vereadores desde abril de 2015. Quando ela foi protocolada, a Operação Lava Jato estava ainda na sua 11ª fase, batizada de “A Origem”, na qual o ex-deputado federal André Vargas, que depois se desfiliaria do PT, foi citado em investigação sobre tráfico de influência dentro do Ministério da Saúde. Como o Ministério Público Federal (MPF) iniciou o caso investigando a atuação de doleiros, as ações desses investigados ampliaram a Lava Jato para além dos contratos da Petrobras. Nesse ínterim, em que o projeto tramitou no Legislativo, outras 15 fases da operação foram realizadas. Na mais recente, a 26ª, foram buscadas evidências se a construtora Odebrecht teria se organizado para pagar sistematicamente propinas a políticos. É Sérgio Moro quem autoriza as ações do MPF.
Chico do Uberaba pediu em plenário, na semana passada, que a cidadania honorária fosse colocada rapidamente em votação. O comentário motivou um longo debate sobre o cenário político atual (leia mais). “Já passou da hora de essa homenagem vir ao plenário”, defendeu o vereador. “Olha a situação que o país está passando e a pressão que este homem, o juiz Sérgio Moro, está sofrendo. Qual a moral que a Dilma e o Lula têm para desqualificar a Lava Jato?”, atacou o parlamentar. Na época, ainda repercutia a divulgação de conversas entre Dilma e o ex-presidente Lula, grampeadas pela Lava Jato.
“É muito gratificante para mim”, diz Chico do Uberaba, na justificativa da proposição, “o quanto o indicado é merecedor desta homenagem. Faço isso em nome dos milhões de brasileiros que, certamente, sentem orgulho deste paranaense”. “Se por um lado o que o juiz federal Sérgio Moro mostra na sua atividade envergonha o Brasil, por outro mostra que ainda existem brasileiros que não se vendem, nem temem os poderosos”, completa o vereador, destacando outras homenagens prestadas país afora ao magistrado (“Personalidade do Ano”, do jornal O Globo, e “O Brasileiro do Ano”, da revista IstoÉ, ambos de 2014).
A homenagem tramita na Câmara de Vereadores desde abril de 2015. Quando ela foi protocolada, a Operação Lava Jato estava ainda na sua 11ª fase, batizada de “A Origem”, na qual o ex-deputado federal André Vargas, que depois se desfiliaria do PT, foi citado em investigação sobre tráfico de influência dentro do Ministério da Saúde. Como o Ministério Público Federal (MPF) iniciou o caso investigando a atuação de doleiros, as ações desses investigados ampliaram a Lava Jato para além dos contratos da Petrobras. Nesse ínterim, em que o projeto tramitou no Legislativo, outras 15 fases da operação foram realizadas. Na mais recente, a 26ª, foram buscadas evidências se a construtora Odebrecht teria se organizado para pagar sistematicamente propinas a políticos. É Sérgio Moro quem autoriza as ações do MPF.
Chico do Uberaba pediu em plenário, na semana passada, que a cidadania honorária fosse colocada rapidamente em votação. O comentário motivou um longo debate sobre o cenário político atual (leia mais). “Já passou da hora de essa homenagem vir ao plenário”, defendeu o vereador. “Olha a situação que o país está passando e a pressão que este homem, o juiz Sérgio Moro, está sofrendo. Qual a moral que a Dilma e o Lula têm para desqualificar a Lava Jato?”, atacou o parlamentar. Na época, ainda repercutia a divulgação de conversas entre Dilma e o ex-presidente Lula, grampeadas pela Lava Jato.
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