Chicarelli questiona prefeitura sobre gastos com publicidade
Qual o valor gasto pela Prefeitura de Curitiba em ações de publicidade no ano de 2014? A pergunta foi endereçada ao prefeito Gustavo Fruet pelo vereador Chicarelli (PSDC), que protocolou no dia 7 de janeiro, este e outros três pedidos de informação na Câmara Municipal. O parlamentar solicita dados sobre os repasses financeiros à Fundação Estatal de Atenção Especializada em Saúde (FEAES), que administra o Hospital do Idoso, além de outros equipamentos; alteração no custo da refeição nos restaurantes populares; e obras no Rio Bacacheri-Mirim.
Por meio do requerimento 062.00001.2015, Chicarelli pergunta qual valor foi pago para cada uma das agências que prestaram serviços de publicidade e propaganda à prefeitura; os valores pagos por inserções televisivas (e a respectiva quantidade de inserções); as dez empresas que mais receberam dinheiro; e o valor gasto com a empresa Clear Channel 2014.
Outros requerimentos
Sobre a Fundação Estatal de Atenção Especializada em Saúde (FEAES), os questionamentos (062.00004.2015) são em relação aos valores mensais repassados à instituição: se o valor é pago em uma única parcela, ou se há mais de um empenho para o pagamento total do mês. O documento também pergunta se existem débitos ou atrasos nos pagamentos de 2014.
O aumento no preço dos restaurantes populares (que passou de R$ 1,00 para R$ 2,00) motivou a apresentação do requerimento 062.0005.2015. No pedido, Chicarelli questiona o valor subsidiado mensalmente pela prefeitura, até a mudança do preço; qual o novo custo unitário do "prato de comida" e qual será o valor subsidiado pela prefeitura. Outra pergunta é sobre o número de pessoas atendidas mensalmente em cada um dos quatro restaurante durante 2014 e se será feita adequação no contrato, com os novos valores. Em caso afirmativo, ele requisita a cópia do aditivo ao contrato original.
Já no requerimento 062.00006.2015, Chicarelli questiona sobre as “obras inacabadas” de revitalização e implantação de calhas pré-moldadas das margens do rio Bacaheri-Mirim, na rua Diógenes do Brasil Lobato, no Tingui. Em visitas ao local, o vereador diz ter constatado que as obras estão paradas há mais de 40 dias. “As máquinas, os trabalhadores e o contêiner da empreiteira contratada para a realização da obra foram retirados. Entulhos e valetas tomaram conta da rua ao lado do rio, o que tem causado transtornos e dificuldade de circulação no local”, justificou.
Trâmite
Os pedidos de informação serão lidos em plenário no retorno das sessões, no dia dois de fevereiro. Eles não dependem de aprovação dos demais vereadores e devem ser respondidos em 15 dias - prazo que pode ser prorrogado por igual período uma única vez (artigo 72, inciso VII da Lei Orgânica do Município).
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