Censo sobre pessoas com deficiência passa por análise da Câmara

por Assessoria Comunicação publicado 24/09/2013 11h00, última modificação 20/09/2021 08h16

Começou a tramitar, na Câmara de Curitiba, projeto de lei que cria o “Programa Censo Inclusão”, com o objetivo de identificar o perfil sócio-econômico da pessoa com deficiência e mobilidade reduzida, em Curitiba (005.401.2013). A proposição, de autoria de Dirceu Moreira (PSL), pretende mapear o perfil desse segmento, a fim de  direcionar políticas públicas mais condizentes com as suas necessidades.
    
Segundo o texto, a pesquisa deve ser atualizada a cada quatro anos. O autor justifica que o censo do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) apresenta lacunas, já que a amostragem é feita a cada dez anos, tornando os números defasados.
    
“O Cadastro Inclusão será fundamental para que o Poder Público possa atender esta parcela da população de forma mais objetiva. Os dados coletados para o cadastro serão disponibilizados para acesso ao público no Portal da Prefeitura, bem como na sede da SMPD, que poderá estabelecer ações, convênios e parcerias com órgãos públicos e entidades de direito público ou privado, obedecida a legislação vigente”, defende Moreira.

Aparelho de ginástica para deficientes

Outro projeto de Dirceu Moreira também pretende beneficiar as pessoas com deficiência (005.00354.2013). Segundo a proposta, parques e centros esportivos municipais devem contar com, pelo menos, dois aparelhos de ginástica ou musculação destinados aos deficientes. A proposição prevê ainda que esteja disponível, no local, placas informando que há aparelhos específicos e que seu uso é exclusivo. Segundo o texto, é preciso priorizar a qualidade de vida de todos os cidadãos, proporcionando igualdade, oportunidade e inclusão.
    
“O cenário político e social, ao se referir às pessoas com deficiência física, é invadido por termos como diversidade e inclusão social. Por isso, deve-se buscar atender às reais necessidades deste público, como lazer, prática de esportes, educação, ocorrendo em um ambiente com a menor restrição possível”, justifica o vereador.