Catadores de recicláveis pedem videomonitoramento em cooperativas
Catadores de materiais recicláveis que trabalham nas cooperativas e associações integrantes do EcoCidadão, em Curitiba, estiveram na Câmara Municipal nesta segunda-feira (23), para pedir providências quanto aos assaltos frequentes nas unidades do projeto. A reunião, de iniciativa do vereador Pedro Paulo (PT), contou com a presença de mais de 50 trabalhadores, além de autoridades da área policial, do Ministério Público do Trabalho e do Instituto Pró-Cidadania de Curitiba (IPCC).
Entre as propostas apresentadas na reunião pública, Pedro Paulo reforçou a necessidade de reestabelecer o monitoramento por câmeras de segurança em todos os 21 barracões que integram o EcoCidadão. Também propôs que uma nova reunião seja marcada para daqui a um mês, com o objetivo de avaliar os resultados das ações tomadas a partir deste encontro.
Durante a audiência, Pedro Paulo afirmou que o tipo de ação criminosa realizada nos barracões não pode ser caracterizada como simples furto. “São ações planejadas e que merecem ter uma investigação mais aprofundada”, afirmou. Na última semana, por exemplo, o barracão do Moradias Pantanal foi assaltado e teve, além de material e equipamentos furtados, o local incendiado, o que impede que os catadores de executarem seu trabalho.
O coronel Chehade Elias Gehe, do 1º Comando Regional da Polícia Militar, comprometeu-se a “intensificar o policiamento” nas regiões onde estão instaladas as cooperativas. O pedido já havia sido feito, inclusive, por meio de requerimento de Pedro Paulo (043.00059.2015). Já o diretor da Guarda Municipal de Curitiba, inspetor Cláudio Frederico de Carvalho, afirmou que também deu orientações aos catadores sobre como diminuir o fluxo de dinheiro nas associações e torná-las menos atrativas para os bandidos.
“No caso do videomonitoramento, sabemos que a prefeitura não pode fazer a instalação de equipamentos em todas as unidades do EcoCidadão. Mas posso encaminhar uma equipe para estudar maneiras de fazer um compartilhamento das imagens obtidas pelas empresas particulares de segurança com a Guarda Municipal”, afirmou Frederico.
A delegada-chefe da Divisão Policial da Capital (DPCAP), Maritza Haisi, também pediu aos catadores que recolham todos os boletins de ocorrência registrados em favor das cooperativas. Segundo a delegada, assim será possível avançar nas investigações sobre os assaltos aos barracões de recicláveis.
Outras demandas
Além da questão da segurança, os catadores aproveitaram a oportunidade para apresentar outras dificuldades enfrentadas pelos trabalhadores. Os trabalhadores reclamam da chuva que cai dentro de alguns dos imóveis, da falta de equipamentos de proteção individual, do atraso nos pagamentos das contas dos barracões e da falta de transparência na distribuição dos resíduos obtidos pela coleta seletiva.
Sobre esses temas, Pedro Paulo propôs a realização de reuniões específicas com os representantes de cada unidade do EcoCidadão, do Instituto Pró-Cidadania e da Secretaria Municipal do Meio Ambiente (SMMA).
Também participaram da reunião a presidente da Associação de Catadores Mutirão, Sandra Lemos; Gilmar João Chaves Filho, do Moradias Pantanal; a procuradora do Ministério Público do Trabalho do Paraná, Margarete Matos de Carvalho; a coordenadora do projeto EcoCidadão, Leila Zem; do supervisor administrativo do IPCC, Araí de Lara Bello Filho; além dos vereadores Chicarelli (PSDC) e Rogerio Campos (PSC).
Entre as propostas apresentadas na reunião pública, Pedro Paulo reforçou a necessidade de reestabelecer o monitoramento por câmeras de segurança em todos os 21 barracões que integram o EcoCidadão. Também propôs que uma nova reunião seja marcada para daqui a um mês, com o objetivo de avaliar os resultados das ações tomadas a partir deste encontro.
Durante a audiência, Pedro Paulo afirmou que o tipo de ação criminosa realizada nos barracões não pode ser caracterizada como simples furto. “São ações planejadas e que merecem ter uma investigação mais aprofundada”, afirmou. Na última semana, por exemplo, o barracão do Moradias Pantanal foi assaltado e teve, além de material e equipamentos furtados, o local incendiado, o que impede que os catadores de executarem seu trabalho.
O coronel Chehade Elias Gehe, do 1º Comando Regional da Polícia Militar, comprometeu-se a “intensificar o policiamento” nas regiões onde estão instaladas as cooperativas. O pedido já havia sido feito, inclusive, por meio de requerimento de Pedro Paulo (043.00059.2015). Já o diretor da Guarda Municipal de Curitiba, inspetor Cláudio Frederico de Carvalho, afirmou que também deu orientações aos catadores sobre como diminuir o fluxo de dinheiro nas associações e torná-las menos atrativas para os bandidos.
“No caso do videomonitoramento, sabemos que a prefeitura não pode fazer a instalação de equipamentos em todas as unidades do EcoCidadão. Mas posso encaminhar uma equipe para estudar maneiras de fazer um compartilhamento das imagens obtidas pelas empresas particulares de segurança com a Guarda Municipal”, afirmou Frederico.
A delegada-chefe da Divisão Policial da Capital (DPCAP), Maritza Haisi, também pediu aos catadores que recolham todos os boletins de ocorrência registrados em favor das cooperativas. Segundo a delegada, assim será possível avançar nas investigações sobre os assaltos aos barracões de recicláveis.
Outras demandas
Além da questão da segurança, os catadores aproveitaram a oportunidade para apresentar outras dificuldades enfrentadas pelos trabalhadores. Os trabalhadores reclamam da chuva que cai dentro de alguns dos imóveis, da falta de equipamentos de proteção individual, do atraso nos pagamentos das contas dos barracões e da falta de transparência na distribuição dos resíduos obtidos pela coleta seletiva.
Sobre esses temas, Pedro Paulo propôs a realização de reuniões específicas com os representantes de cada unidade do EcoCidadão, do Instituto Pró-Cidadania e da Secretaria Municipal do Meio Ambiente (SMMA).
Também participaram da reunião a presidente da Associação de Catadores Mutirão, Sandra Lemos; Gilmar João Chaves Filho, do Moradias Pantanal; a procuradora do Ministério Público do Trabalho do Paraná, Margarete Matos de Carvalho; a coordenadora do projeto EcoCidadão, Leila Zem; do supervisor administrativo do IPCC, Araí de Lara Bello Filho; além dos vereadores Chicarelli (PSDC) e Rogerio Campos (PSC).
Reprodução do texto autorizada mediante citação da Câmara Municipal de Curitiba