Catadores de papel terão programas de inclusão

por Assessoria Comunicação publicado 01/09/2006 19h40, última modificação 11/06/2021 08h11
Os milhares de catadores de papel que percorrem as ruas diariamente, juntando material reciclável, terão uma série de programas de inclusão social elaborados pela Prefeitura Municipal de Curitiba.
Nesta semana, o vereador Mario Celso Cunha (PSDB), líder do prefeito Beto Richa na Câmara, esteve reunido com dirigentes e técnicos da Secretaria Municipal do Meio Ambiente, quando foram alinhavados os principais destaques do Projeto Reciclagem – Inclusão Total, que visa a inclusão socioambiental dos catadores informais. Segundo o vereador, Curitiba gera 2.354 toneladas/dia de resíduos, sendo 554 toneladas/dia de material separado para a reciclagem, cujo índice de separação chega a 20%, com potencial de incremento atingindo 38%.
Mario Celso disse que “a mensagem número 58 do prefeito prevê um crédito adicional de R$ 974 mil destinado à implantação do projeto. O documento está na Comissão de Orçamento, aguardando a próxima reunião para seguir à votação do plenário, o que deverá ocorrer nos próximos dias”.
A implantação dos cinco primeiros Parques de Recepção de Recicláveis será nas regionais de Santa Felicidade, Portão, Boa Vista, Matriz e Cajuru, que serão dotados de infra-estrutura física, administrativa e gerencial para recepção, classificação e venda do material coletado pelos catadores organizados em sistema de associações. O vereador Mario Celso afirmou que “serão priorizados os três Parques Comunitários onde há grande concentração de depósitos, casos da Vila das Torres, Parolin e Cajuru, que terão todo o apoio da Prefeitura e dos órgãos envolvidos”.
Segundo o prefeito Beto Richa, “este projeto norteia o posicionamento do município, no sentido de reconhecimento e valorização do carrinheiro como um importante elo na cadeia de reciclagem”.
Os representantes da Secretaria Municipal do Meio Ambiente, Marilza Oliveira Dias, Ana Flávia Nogora Souza e Flávio José de Freitas Filho, estão responsáveis pela coordenação geral do programa, pontuando os componentes e princípios do projeto. Mario Celso também fez questão de destacar o papel importante da FAS: “A Fundação de Ação Social, através da Fernanda Richa, vem se empenhando em valorizar o papel do catador de papel, buscando uma organização da classe e dando a eles uma opção de cidadania para garantir melhor qualidade de trabalho e melhores ganhos para a família dos carrinheiros”.