Carta de Curitiba traz sugestões aos governos
Sugerir à Assembléia Legislativa a promoção anual da Semana Estadual do Paraná de Segurança e Saúde do Trabalhador e fortalecer o intercâmbio entre as diversas Comissões Internas de Prevenção de Acidentes (Cipas), buscando envolver os trabalhadores e suas famílias, são algumas das determinações da Carta de Curitiba, que traz as conclusões da 1a Semana Municipal de Curitiba de Segurança e Saúde do Trabalho (Sempat). O evento, realizado na Câmara Municipal desde segunda-feira (16), por iniciativa do vereador Custódio da Silva, terminou nesta sexta-feira (20). O documento também será encaminhado aos governos municipal, estadual e federal.
Neste último dia, foram ministradas cinco palestras sobre temas emergentes, como drogas, tabaco, alimentação, estresse e saúde em hospitais. No total, foram cinco painéis, 22 palestras e dez sessões de debates.
A idéia, segundo Custódio, foi desenvolver na cidade um modelo de referência em segurança e saúde no trabalho, que possa inspirar os demais municípios paranaenses e capitais brasileiras.
Drogas
A psicóloga Sônia Alice Maia, da Secretaria de Estado da Justiça e Cidadania, comentou sobre as ações de integração na prevenção ao uso de drogas, em níveis federal e estadual. Até 1998, não havia políticas públicas no País. Atualmente, cada Estado tem atuação permanente na prevenção, tratamento, redução, pesquisas e avaliações no assunto.
A psicóloga apresentou uma série de leis que tratam de tóxicos e medidas restritivas ao uso abusivo. As políticas desenvolvidas, segundo Sônia, se estabelecem baseadas em evidências, como as necessidades e valores da população. “As ações que vemos na imprensa, de apreensão de drogas, significa que tem mais entorpecentes circulando, mas que o governo está tomando as providências”, concluiu.
O tenente Dalton Perovano, que abordou o Programa Educacional de Resistência às Drogas (Proerd), detalhou o trabalho desenvolvido pela Polícia Militar, diretamente na educação de crianças e adolescentes entre nove e 12 anos. Para ele, os melhores resultados cientificamente comprovados vêm quando a prevenção é feita nas escolas, porque atingimos adolescentes, que passam pela formação da personalidade. “O uso de substâncias psicoativas afetam diretamente a cognição, a capacidade de julgamento, o humor e as relações interpessoais”.
Tabaco
A ex-vereadora e médica Rosa Maria Chiamulera abordou os malefícios do tabaco e as doenças irreversíveis que pode causar. “O vício do cigarro é uma doença crônica, causa dependência física, química e psicológica, responsável pela morte de mais de quatro milhões de pessoas por ano no mundo”, informou, completando que, somente no Brasil, são 200 mil mortes.
Comentou sobre as campanhas federais veiculadas na mídia e nas carteiras de cigarro, além de explicar as campanhas antifumo desenvolvidas nas escolas, “uma das drogas de mais fácil dependência e o maior causador de mortes do mundo”.
Alimentação
José Ailton Martins, do Projeto Razão e Viver Saudável, discursou sobre a alimentação na prevenção da saúde do trabalhador, ressaltando projetos de qualidade de vida e como a alimentação pode influenciar na produtividade.
Com um boneco, Martins deu dicas de dietas e criticou hábitos de comidas fast food, além de destacar os problemas de atendimento da saúde pública como um dos principais fatores prejudiciais à saúde. “Nosso modo de vida é o fator que mais interfere na saúde. Nós somos o que comemos”, disse.
A Síndrome de Bournot, estresse e depressão laboral na área prisional foi abordada por Cleyton Agostinho Auwerter, do Sistema Penitenciário estadual (Sindarspen), seguido de Clodualdo Turbay Braga e Rosélis Augusta Presznhuk, da Uniandrade, que explicou sobre a segurança e saúde em hospitais e clínicas.
Carta
A Carta de Curitiba também prevê o estímulo à ação do Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho (Sesmt) das empresas curitibanas, implantação no currículo escolar do ensino fundamental das escolas municipais do Programa Educativo Continuado e Transversal para as Crianças Curitibanas, apoio aos sindicatos dos trabalhadores na criação de departamentos de segurança e saúde do trabalhador, intensificação do diálogo social tripartite entre os sindicatos patronais e laborais. E também estudo e acompanhamento de soluções para categorias profissionais desprovidas de organização profissional e em reconhecida dificuldade econômico-social, estímulo aos programas educativos e tecnológicos nos temas, valorização dos profissionais de segurança e saúde no trabalho; exigência, nos contratos firmados pelo Legislativo e Executivo municipais com fornecedores e terceiros, de cláusulas que tratem da segurança e saúde do trabalho e implantação de programa de segurança e saúde dos servidores da Câmara Municipal e Prefeitura de Curitiba.
Neste último dia, foram ministradas cinco palestras sobre temas emergentes, como drogas, tabaco, alimentação, estresse e saúde em hospitais. No total, foram cinco painéis, 22 palestras e dez sessões de debates.
A idéia, segundo Custódio, foi desenvolver na cidade um modelo de referência em segurança e saúde no trabalho, que possa inspirar os demais municípios paranaenses e capitais brasileiras.
Drogas
A psicóloga Sônia Alice Maia, da Secretaria de Estado da Justiça e Cidadania, comentou sobre as ações de integração na prevenção ao uso de drogas, em níveis federal e estadual. Até 1998, não havia políticas públicas no País. Atualmente, cada Estado tem atuação permanente na prevenção, tratamento, redução, pesquisas e avaliações no assunto.
A psicóloga apresentou uma série de leis que tratam de tóxicos e medidas restritivas ao uso abusivo. As políticas desenvolvidas, segundo Sônia, se estabelecem baseadas em evidências, como as necessidades e valores da população. “As ações que vemos na imprensa, de apreensão de drogas, significa que tem mais entorpecentes circulando, mas que o governo está tomando as providências”, concluiu.
O tenente Dalton Perovano, que abordou o Programa Educacional de Resistência às Drogas (Proerd), detalhou o trabalho desenvolvido pela Polícia Militar, diretamente na educação de crianças e adolescentes entre nove e 12 anos. Para ele, os melhores resultados cientificamente comprovados vêm quando a prevenção é feita nas escolas, porque atingimos adolescentes, que passam pela formação da personalidade. “O uso de substâncias psicoativas afetam diretamente a cognição, a capacidade de julgamento, o humor e as relações interpessoais”.
Tabaco
A ex-vereadora e médica Rosa Maria Chiamulera abordou os malefícios do tabaco e as doenças irreversíveis que pode causar. “O vício do cigarro é uma doença crônica, causa dependência física, química e psicológica, responsável pela morte de mais de quatro milhões de pessoas por ano no mundo”, informou, completando que, somente no Brasil, são 200 mil mortes.
Comentou sobre as campanhas federais veiculadas na mídia e nas carteiras de cigarro, além de explicar as campanhas antifumo desenvolvidas nas escolas, “uma das drogas de mais fácil dependência e o maior causador de mortes do mundo”.
Alimentação
José Ailton Martins, do Projeto Razão e Viver Saudável, discursou sobre a alimentação na prevenção da saúde do trabalhador, ressaltando projetos de qualidade de vida e como a alimentação pode influenciar na produtividade.
Com um boneco, Martins deu dicas de dietas e criticou hábitos de comidas fast food, além de destacar os problemas de atendimento da saúde pública como um dos principais fatores prejudiciais à saúde. “Nosso modo de vida é o fator que mais interfere na saúde. Nós somos o que comemos”, disse.
A Síndrome de Bournot, estresse e depressão laboral na área prisional foi abordada por Cleyton Agostinho Auwerter, do Sistema Penitenciário estadual (Sindarspen), seguido de Clodualdo Turbay Braga e Rosélis Augusta Presznhuk, da Uniandrade, que explicou sobre a segurança e saúde em hospitais e clínicas.
Carta
A Carta de Curitiba também prevê o estímulo à ação do Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho (Sesmt) das empresas curitibanas, implantação no currículo escolar do ensino fundamental das escolas municipais do Programa Educativo Continuado e Transversal para as Crianças Curitibanas, apoio aos sindicatos dos trabalhadores na criação de departamentos de segurança e saúde do trabalhador, intensificação do diálogo social tripartite entre os sindicatos patronais e laborais. E também estudo e acompanhamento de soluções para categorias profissionais desprovidas de organização profissional e em reconhecida dificuldade econômico-social, estímulo aos programas educativos e tecnológicos nos temas, valorização dos profissionais de segurança e saúde no trabalho; exigência, nos contratos firmados pelo Legislativo e Executivo municipais com fornecedores e terceiros, de cláusulas que tratem da segurança e saúde do trabalho e implantação de programa de segurança e saúde dos servidores da Câmara Municipal e Prefeitura de Curitiba.
Reprodução do texto autorizada mediante citação da Câmara Municipal de Curitiba