Caputo fala sobre dengue

por Assessoria Comunicação publicado 07/12/2005 20h15, última modificação 07/06/2021 10h58
"As políticas públicas na área da saúde estão em expansão." A afirmação é do secretário municipal Michele Caputo Neto, da Saúde, durante a audiência pública de prestação de contas do terceiro trimestre, na Câmara, nesta quarta-feira (8).
Na oportunidade, as ações desenvolvidas contra a dengue em Curitiba foram destacadas. "Já encontramos três focos na regional do Boqueirão", disse o secretário, explicando que essa área da cidade possui muitas oficinas mecânicas e que nela se desenvolveu grande trabalho de prevenção. "Agora, estamos aplicando multas ",disse.
Segundo Caputo, para o próximo ano está prevista uma epidemia de dengue hemorrágica no Brasil e que o Ministério da Saúde já manifestou preocupação a respeito."Em São Luis, Maranhão, já foram detectados casos da doença", informou. Ao mesmo tempo, tranqüilizou a população curitibana, alertando que em nossa  cidade não existe nenhum caso próprio e que a epidemia não terá a mesma intensidade que em outros Estados graças ao trabalho que está sendo desenvolvido desde 1998 pela secretaria.
Outro tema abordado foi o Samu, o Serviço Ambulatorial Médico de Urgência. "Estamos completando um ano do programa", lembrou, afirmando que esse é um sistema que tem salvado muitas vidas, com 18.640 atendimentos efetuados até o final do terceiro trimestre. Caputo esclareceu, ainda, a diferença entre o Samu e o Seat. O primeiro atende as urgências gerais e o outro as de trauma (acidentes).
Farmacoterapêutico
A hipertensão arterial e o diabetes também foram temas mencionados na audiência. Para o secretário, o acesso ao medicamento pelos usuários não é o maior problema encontrado pela secretaria, mas o de adesão. Estudo realizado em parceria com a Universidade Federal do Paraná (UFPR), constatou que 38% dos pacientes não tomam o remédio de forma adequada. "É uma atitude que tem conseqüências sérias, já que compromete a qualidade de vida da pessoas", justificou Caputo, acrescentando que, para combater a dificuldade, farmacêuticos estão sendo capacitados para fazer acompanhamento farmacoterapêutico.