Candidatos ao parlamento italiano se manifestam em plenário

por Assessoria Comunicação publicado 19/02/2013 16h15, última modificação 10/09/2021 11h46

A Câmara Municipal de Curitiba abriu espaço em plenário nesta terça-feira (19) para que os candidatos ao Parlamento Italiano manifestassem suas posições e projetos, caso eleitos no pleito que se encerra no próximo dia 21. Eles querem incentivar os brasileiros que têm cidadania italiana a votarem.

A ex-vereadora Renata Bueno, agora candidata a deputada na Itália, foi a primeira a defender a participação do Brasil. Ela disse que “os milhares de brasileiros que possuem a nacionalidade italiana têm a oportunidade de se fazer representar junto ao cenário político daquele país”. Renata esclareceu que o Itália foi sensível ao fato de que existem comunidades de imigrantes em todos os cantos do planeta, portanto, nada mais natural que tais grupos tenham direito à representação parlamentar. “Na América do Sul a comunidade italiana mais organizada é a que está na Argentina, mas temos a convicção de que os brasileiros com dupla nacionalidade não vão se abster dessa escolha que pode ser determinante para as relações entre Brasil e Itália no futuro”, frisou.

Walter Petruzziello, candidato ao Senado, ocupou a tribuna na sequência. Esclareceu ele que é a terceira vez que lança seu nome à vaga. Em 2006 chegou a se eleger como 1º suplente e, em 2008, teve também uma expressiva votação, mas não o suficiente para a conquista da vaga. “Um brasileiro descendente de italianos que deseje formalizar sua dupla-nacionalidade é forçado a uma espera que pode durar mais de dez anos. São pessoas que não votarão nessas eleições, mas pretendo trabalhar para tornar mais célere o processo”, salientou.

O candidato, que é pai do vereador Pier Petruzziello (PTB), lembrou que a eleição foi adiantada três meses, o que prejudicou os candidatos brasileiros. “O aumento de pedidos de dupla-nacionalidade oportunizou a criação de mais uma vaga para brasileiros, então a possibilidade de ser representado na Itália deveria ser levada em consideração por todos os que forem aptos a votar”, observou o candidato.