Campeão do Parapan homenageado na Câmara
Campeão nos Jogos Parapan-Americanos do Rio de Janeiro, na modalidade futebol de cinco, o paratleta curitibano Emerson de Carvalho foi homenageado nesta segunda-feira (27), na Câmara de Curitiba. No plenário da Casa, contou sobre o título conquistado entre os dias 7 e 19 deste mês, que rendeu vaga nas Paraolimpíadas de Pequim, no ano que vem.
Além do Brasil, a disputa pelo título do futebol de cinco no Parapan contou com outras quatro seleções. Na modalidade praticada por atletas com perda de visão total ou parcial, o Brasil venceu os cinco jogos disputados. Na primeira fase, bateu o Chile por 7 a 0, depois o Paraguai e a Colômbia por 4 a 0, além da Argentina, por 2 a 0. Na final, diante dos rivais argentinos, voltou a vencer por 1 a 0.
“Este foi o primeiro ano em que o futebol de cinco disputou o Parapan. Nossa maior preocupação era mesmo garantir vaga nas Olimpíadas, já que a Argentina já tinha conseguido”, contou o paratleta. Segundo ele, a exemplo do futebol tradicional, a rivalidade é antiga. “Em 2004, ganhamos as Paraolimpíadas em cima deles, na disputa dos pênaltis. E agora perdemos na final do Mundial. No Rio, eles tentaram facilitar para o Paraguai levar a vaga nas Olimpíadas, mas não deu certo”, contou satisfeito.
Aos 23 anos de idade, Emerson informou aos vereadores que pratica o futebol de cegos desde os 15 anos. “Perdi a visão aos 6 anos de idade, num acidente de trânsito, quando atropelamos um cavalo”, disse ele. “A princípio, estudei em colégios especiais e, mais tarde, em escolas normais e foi com amigos também cegos que, em 99, fui conhecer a modalidade, com ajuda de um professor muito paciente”, conta, se referindo a Mário Sérgio Fontes, que também é cego e já havia integrado a seleção brasileira.
Além do Brasil, a disputa pelo título do futebol de cinco no Parapan contou com outras quatro seleções. Na modalidade praticada por atletas com perda de visão total ou parcial, o Brasil venceu os cinco jogos disputados. Na primeira fase, bateu o Chile por 7 a 0, depois o Paraguai e a Colômbia por 4 a 0, além da Argentina, por 2 a 0. Na final, diante dos rivais argentinos, voltou a vencer por 1 a 0.
“Este foi o primeiro ano em que o futebol de cinco disputou o Parapan. Nossa maior preocupação era mesmo garantir vaga nas Olimpíadas, já que a Argentina já tinha conseguido”, contou o paratleta. Segundo ele, a exemplo do futebol tradicional, a rivalidade é antiga. “Em 2004, ganhamos as Paraolimpíadas em cima deles, na disputa dos pênaltis. E agora perdemos na final do Mundial. No Rio, eles tentaram facilitar para o Paraguai levar a vaga nas Olimpíadas, mas não deu certo”, contou satisfeito.
Aos 23 anos de idade, Emerson informou aos vereadores que pratica o futebol de cegos desde os 15 anos. “Perdi a visão aos 6 anos de idade, num acidente de trânsito, quando atropelamos um cavalo”, disse ele. “A princípio, estudei em colégios especiais e, mais tarde, em escolas normais e foi com amigos também cegos que, em 99, fui conhecer a modalidade, com ajuda de um professor muito paciente”, conta, se referindo a Mário Sérgio Fontes, que também é cego e já havia integrado a seleção brasileira.
Depois de receber dos vereadores Mestre Déa (sem partido) e Pedro Paulo (PT) certificado com votos de congratulações, Emerson exibiu a medalha de ouro e disse que “representar um país numa competição tão importante é sempre uma grande experiência”.
Modalidade
Esta foi a primeira participação do futebol de cinco nos Jogos Parapan-Americanos. A modalidade é praticada por atletas com deficiência visual, em quadras de futsal adaptadas. Apenas o goleiro enxerga perfeitamente. As quadras devem ser preferivelmente a céu aberto. Próximas às linhas laterais existem duas bandas de 1,20m de altura, que impedem que a bola saia do campo de competição.
Cada equipe é formada por cinco jogadores - um goleiro e quatro jogadores de linha, que jogam com vendas nos olhos para que atletas com diferentes níveis de deficiência visual fiquem em igualdade de condições. A bola tem guizos internos para viabilizar a sua localização e atrás da meta fica posicionado um chamador, que instrui nas jogadas.
Modalidade
Esta foi a primeira participação do futebol de cinco nos Jogos Parapan-Americanos. A modalidade é praticada por atletas com deficiência visual, em quadras de futsal adaptadas. Apenas o goleiro enxerga perfeitamente. As quadras devem ser preferivelmente a céu aberto. Próximas às linhas laterais existem duas bandas de 1,20m de altura, que impedem que a bola saia do campo de competição.
Cada equipe é formada por cinco jogadores - um goleiro e quatro jogadores de linha, que jogam com vendas nos olhos para que atletas com diferentes níveis de deficiência visual fiquem em igualdade de condições. A bola tem guizos internos para viabilizar a sua localização e atrás da meta fica posicionado um chamador, que instrui nas jogadas.
Reprodução do texto autorizada mediante citação da Câmara Municipal de Curitiba