Campanha da Fraternidade é debatida na Câmara
Com o tema “Fraternidade e a Vida do Planeta” e o lema “A Criação Geme Como em Dores do Parto”, o padre José Carlos Veloso Júnior, representante da Mitra da Arquidiocese de Curitiba, apresentou aos vereadores a Campanha da Fraternidade 2011. Foi na tarde desta quarta-feira (23), no horário destinado à Tribuna Livre. De acordo com o religioso, a missão neste ano é buscar a reflexão sobre a situação do meio ambiente.
A iniciativa de trazer a coordenação diocesana para apresentar e debater a campanha em plenário foi dos vereadores Pedro Paulo (PT) e do líder do prefeito, João do Suco (PSDB), que saudaram o grupo na tribuna da Casa. Também contribuíram com a apresentação o coordenador da campanha, Odaril José Rosa, e o professor de filosofia da PUC-PR, Jelson Oliveira.
Problemas ecológicos, decorrentes da exploração predatória de recursos naturais, foram decisivos, segundo Odaril Rosa, para a escolha do tema, que tem como foco principal a gravidade do aquecimento global e as mudanças climáticas. “Esta campanha não é uma utopia, mas um alerta de que atitudes devem ser tomadas urgentemente, não por uma minoria, mas por todos. Este planeta é a nossa casa, precisamos ser fraternos, gerar ações que nos levem ao bem comum”, enfatizou, lembrando não se tratar somente de uma causa religiosa e sim primordial a todos para continuidade da espécie humana.
Saudação
João do Suco falou sobre ações desenvolvidas pela Casa em prol do meio ambiente. Entre elas, a sessão especial do Dia Mundial da Água, realizada nesta terça-feira (22), com o objetivo de ampliar a troca de informações sobre o gerenciamento dos recursos hídricos e os trabalho realizado pela Comissão da Água. O líder adiantou que, além dessas medidas, a Casa irá adotar mudanças de comportamento com relação à sustentabilidade. “Ainda estamos em tempo hábil para reverter esta situação”, opinou o vereador, que vem estudando com os demais parlamentares ações que ajudem a preservar o meio ambiente.
O vereador Pedro Paulo (PT) lembrou que a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) propõe a cada ano, através da Campanha da Fraternidade, um itinerário evangelizador fortemente voltado para a conversão pessoal e comunitária, em preparação à Páscoa, cujos objetivos visam o bem comum. “Neste ano, a ideia é incentivar a reflexão da sociedade sobre mudanças climáticas, efeito estufa, questão energética, preservação da vida, biodiversidade e água”, esclareceu o vereador.
Alerta
O debate desta quarta-feira foi um alerta para a situação fragilizada do mundo atual com relação às catástrofes ao meio ambiente decorrentes da ação humana. Aquecimento global, mudanças geológicas, nada mais são, de acordo com as explicações, do que reações às ações dos seres humanos. Conforme a explanação, a Campanha da Fraternidade vem fazer um alerta de que tudo o que fazemos pode prejudicar ou ajudar a salvar o planeta.
Conscientização
O desinteresse pela “coisa pública” por parte da maioria das pessoas foi destacado pelo professor de filosofia da PUC, Jelson Oliveira, que lamentou o fato de a preocupação pelo privado prevalecer sobre questões importantes de interesse de todos, como o meio ambiente e o possível desaparecimento da espécie humana, estudado e comprovado, segundo ele, em diversas teorias. Na opinião do professor, se não houver uma mudança drástica de conceitos e posturas, possíveis a partir da somatórias de novas políticas públicas e conscientização da população, catástrofes como as ocorridas recentemente no litoral do Paraná irão se repetir constantemente.
Oliveira frisou que o processo de extinção está sendo muito rápido e ignorado mesmo depois de situações trágicas, mundialmente divulgadas, como terremotos e inundações. “A saída não está, apenas, em ações individuais, mas, sobretudo, em ações políticas eficazes que despertem a conscientização de todos nós para uma mudança de postura focada no que realmente é importante”, finalizou Jelson Oliveira.
A iniciativa de trazer a coordenação diocesana para apresentar e debater a campanha em plenário foi dos vereadores Pedro Paulo (PT) e do líder do prefeito, João do Suco (PSDB), que saudaram o grupo na tribuna da Casa. Também contribuíram com a apresentação o coordenador da campanha, Odaril José Rosa, e o professor de filosofia da PUC-PR, Jelson Oliveira.
Problemas ecológicos, decorrentes da exploração predatória de recursos naturais, foram decisivos, segundo Odaril Rosa, para a escolha do tema, que tem como foco principal a gravidade do aquecimento global e as mudanças climáticas. “Esta campanha não é uma utopia, mas um alerta de que atitudes devem ser tomadas urgentemente, não por uma minoria, mas por todos. Este planeta é a nossa casa, precisamos ser fraternos, gerar ações que nos levem ao bem comum”, enfatizou, lembrando não se tratar somente de uma causa religiosa e sim primordial a todos para continuidade da espécie humana.
Saudação
João do Suco falou sobre ações desenvolvidas pela Casa em prol do meio ambiente. Entre elas, a sessão especial do Dia Mundial da Água, realizada nesta terça-feira (22), com o objetivo de ampliar a troca de informações sobre o gerenciamento dos recursos hídricos e os trabalho realizado pela Comissão da Água. O líder adiantou que, além dessas medidas, a Casa irá adotar mudanças de comportamento com relação à sustentabilidade. “Ainda estamos em tempo hábil para reverter esta situação”, opinou o vereador, que vem estudando com os demais parlamentares ações que ajudem a preservar o meio ambiente.
O vereador Pedro Paulo (PT) lembrou que a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) propõe a cada ano, através da Campanha da Fraternidade, um itinerário evangelizador fortemente voltado para a conversão pessoal e comunitária, em preparação à Páscoa, cujos objetivos visam o bem comum. “Neste ano, a ideia é incentivar a reflexão da sociedade sobre mudanças climáticas, efeito estufa, questão energética, preservação da vida, biodiversidade e água”, esclareceu o vereador.
Alerta
O debate desta quarta-feira foi um alerta para a situação fragilizada do mundo atual com relação às catástrofes ao meio ambiente decorrentes da ação humana. Aquecimento global, mudanças geológicas, nada mais são, de acordo com as explicações, do que reações às ações dos seres humanos. Conforme a explanação, a Campanha da Fraternidade vem fazer um alerta de que tudo o que fazemos pode prejudicar ou ajudar a salvar o planeta.
Conscientização
O desinteresse pela “coisa pública” por parte da maioria das pessoas foi destacado pelo professor de filosofia da PUC, Jelson Oliveira, que lamentou o fato de a preocupação pelo privado prevalecer sobre questões importantes de interesse de todos, como o meio ambiente e o possível desaparecimento da espécie humana, estudado e comprovado, segundo ele, em diversas teorias. Na opinião do professor, se não houver uma mudança drástica de conceitos e posturas, possíveis a partir da somatórias de novas políticas públicas e conscientização da população, catástrofes como as ocorridas recentemente no litoral do Paraná irão se repetir constantemente.
Oliveira frisou que o processo de extinção está sendo muito rápido e ignorado mesmo depois de situações trágicas, mundialmente divulgadas, como terremotos e inundações. “A saída não está, apenas, em ações individuais, mas, sobretudo, em ações políticas eficazes que despertem a conscientização de todos nós para uma mudança de postura focada no que realmente é importante”, finalizou Jelson Oliveira.
Reprodução do texto autorizada mediante citação da Câmara Municipal de Curitiba