Câmara vota proibição de cobrança de boleto bancário

por Assessoria Comunicação publicado 21/08/2009 18h50, última modificação 25/06/2021 09h16
Uma das votações na Câmara Municipal de Curitiba da próxima semana vai tratar sobre a proibição da cobrança ao consumidor do custo do carnê ou boleto bancário ou seu envio. Também está na pauta a proibição do uso, dentro dos ônibus, de substâncias psicoativas ou drogas lícitas como o álcool. Além disso, entra em discussão na terça-feira (25) a obrigatoriedade de equipamento para aferir a pressão arterial em academias de ginástica e estabelecimentos similares. As sessões da Câmara iniciam excepcionalmente às 14h30 neste mês de agosto, como medida preventiva à gripe A (H1N1).
Na segunda-feira (24), será votado em primeiro turno projeto de autoria do vereador Beto Moraes (PSDB) sobre a proibição do uso de substâncias psicoativas ou drogas lícitas, como o álcool, no interior dos veículos de transporte coletivo de Curitiba. Caso seja aprovado e sancionada a lei, o condutor, cobrador ou responsável pelo veículo poderá alertar os infratores para guardarem os recipientes, em casos de bebidas alcoólicas, inalantes e entorpecentes, ou desfazerem-se nos casos de cigarros ou congêneres. Em caso de persistência, os infratores poderão ser retirados do veículo. Nos ônibus deverá constar uma placa ou adesivo contendo a informação “Proibido o uso e/ou consumo de substâncias psicoativas ou drogas lícitas (bebidas alcoólicas e cigarros), sob pena do infrator desembarcar imediatamente do interior do veículo”. O vereador justifica que a proposta pretende corroborar com a redução da demanda de drogas na cidade, de acordo com as políticas antidrogas.
Ainda na segunda-feira, entra em votação projeto de lei ordinária do vereador Roberto Hinça (PDT), que proíbe a cobrança ao consumidor do custo do carnê, do boleto bancário ou de seu envio. O parlamentar propõe notificação na primeira infração e, posteriormente, multa nunca inferior a R$ 5 mil reais, podendo ser triplicada em caso de reincidência. De acordo com Hinça, o debate traz à tona a prática corrente das instituições financeiras, do comércio em geral e demais empresas públicas e privadas, que parcelam suas vendas e acrescem ao valor de cada parcela um valor excedente, que trata-se de taxa de manuseio ou tarifa bancária, com a finalidade de repassar ao consumidor os seus custos de cobrança.
Terça-feira
Na terça-feira, além do segundo turno de votação dos projetos de lei de Hinça e Beto Moraes, entra em primeira votação projeto que dispõe sobre a utilização de equipamento para aferir pressão arterial (esfigmomanômetro e estetoscópio) em academias de ginástica e estabelecimentos similares de Curitiba. A proposta, de autoria do vereador Zé Maria (PPS), prevê que estes aparelhos deverão ser calibrados semestralmente. Para o parlamentar, esta é uma medida preventiva em benefício dos usuários de academias de ginástica. “A pressão arterial é um problema sério de saúde porque a maioria das pessoas não apresenta sintomas. Por isso é chamada de ‘doença silenciosa’. A medição da pressão arterial é muito importante para saber se o aluno está apto ou não, num determinado momento, a fazer esforço físico. A falta desta verificação simples pode ocasionar sérios problemas. Às vezes, pequenas atitudes tomadas no seu devido tempo podem evitar complicações futuras”, afirma Zé Maria.