Câmara vota moção de apoio a jornalista ameaçado de morte

por Assessoria Comunicação publicado 22/04/2015 17h00, última modificação 30/09/2021 08h17
Foi protocolada na Câmara Municipal, na manhã desta quarta-feira (22), uma moção de apoio e solidariedade ao jornalista James Alberti, produtor da Rede Paranaense de Comunicação (RPC). Ele foi ameaçado de morte em telefonema, devido à investigação das denúncias de corrupção e pedofilia em Londrina (PR). Por proposição de Jorge Bernardi (PDT), o requerimento foi assinado por 17 dos outros 37 vereadores de Curitiba e será votado na próxima sessão (27).

"Ele está fora do estado, com seguranças, porque tem sofrido ameaças de morte pelo trabalho na cobertura da rede de corrupção e pedofilia", destacou Bernardi, antes de solicitar apoio do plenário à assinatura da moção (059.00013.2015). "O James Alberti é, talvez, o melhor jornalista investigativo do Paraná, um exemplo de seriedade, que procura esclarecer a população sobre o que acontece nos porões do poder público do Paraná", completou.

Além de Bernardi, assinaram o documento presidente da Câmara, Ailton Araújo (PSC), e os vereadores Dirceu Moreira (PSL), Dona Lourdes (PSB), Tito Zeglin (PDT), Jonny Stica (PT), Mestre Pop (PSC), Paulo Salamuni (PV), Pedro Paulo (PT), Hélio Wirbiski (PPS), Carla Pimentel (PSC), Professora Josete (PT), Tico Kuzma (Pros), Bruno Pessuti (PSC), Mauro Ignacio (PSB), Chicarelli (PSDC), Professor Galdino (PSDB) e Paulo Rink (PPS).

O requerimento justifica que o jornalista trabalhava para "aprofundar a investigação sobre a rede de corrupção na Receita Estadual do Paraná, que já levou à prisão cerca de 20 pessoas, entre elas um primo do governador Beto Richa, Luiz Abi Antoun, e um asessor do governo, Marcelo Caramomi".

As moções de apoio ou de repúdio são sujeitas à deliberação pelo plenário. A votação é simbólica, em turno único, e ocorre na segunda parte da ordem do dia (após a análise dos projetos de lei).