Câmara vota LDO na próxima semana

por Assessoria Comunicação publicado 20/06/2006 18h10, última modificação 10/06/2021 07h54
A votação do projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias pela Câmara Municipal de Curitiba está agendada para a próxima semana, entre os dias 26 e 28, dentro do horário regimental. O gabinete técnico da presidência da Casa registrou 221 emendas ao projeto original enviado pelo prefeito Beto Richa. Do total, 203 emendas são aditivas, oito modificativas, cinco substitutivas e cinco supressivas.
A apresentação das emendas, entretanto, não segue a linha pré-consenso entre os vereadores, de prestigiar o projeto original. Segundo o líder do prefeito, Mario Celso Cunha (PSDB), "mesmo contra a orientação recebida, quatro vereadores da base de apoio apresentaram emendas à LDO, além de duas outras apresentadas pela Comissão Executiva da Câmara".
Ainda de acordo com Cunha, "os vereadores da base que entraram com as emendas não estiveram na reunião com o governo municipal, ocasião em que foi solicitado para se manter a mensagem original". A posição inicial do governo é manter o projeto elaborado pelos técnicos da prefeitura e rejeitar as emendas apresentadas, esclarece o líder, "mesmo porque grande parte delas é matéria para a Lei Orçamentária 2007. De qualquer forma, vamos discutir o assunto com o presidente da Câmara, João Cláudio Derosso (PSDB), para sinalizar com uma posição oficial”.
Pela oposição, os vereadores André Passos, professora Josete e a líder da bancada do PT, Roseli Isidoro, além do vereador Pastor Valdemir Soares (PL), apresentaram 145 emendas. Só a bancada do PT protocolou 29 e os demais, cinco emendas.
Programas
A Lei de Diretrizes Orçamentárias estabelece as normas para a elaboração do Orçamento Municipal de 2007, a ser votado no final do ano. Já estão previstos vários programas para atender a população, principalmente nas áreas de educação, meio ambiente, segurança, obras públicas e assistência social. Os programas foram definidos através de consultas públicas, sugestões recebidas pela Comissão de Economia da Câmara e pela audiência pública realizada no início do mês, no auditório do poder Legislativo.