Câmara vai subsidiar redução da tarifa do transporte em Curitiba
A Câmara Municipal de Curitiba vai abrir mão de R$ 10 milhões destinados à construção da nova sede para ajudar a subsidiar o desconto da tarifa do transporte coletivo da capital. A prefeitura contribuirá com o restante dos recursos necessários para que o valor caia de 2,85 para 2,70, já a partir de 1º de julho. A decisão foi tomada no início da tarde desta quinta-feira (20) na sala da presidência, quando Paulo Salamuni (PV), presidente do Legislativo, convocou todos os vereadores para opinarem sobre a medida.
Durante a manhã, Salamuni esteve reunido com o prefeito Gustavo Fruet para ajudar a encontrar uma solução para reduzir a passagem. “Temos manifestações em todo o país. O mote do protesto é a tarifa do transporte coletivo, mas sabemos que são vários outros assuntos que também estão gerando este descontentamento da população. Ficou um grande impasse. A prefeitura não tinha de onde tirar todo o recurso para baixar a tarifa. Tem horas que temos que tomar a decisão e fiz a proposta para o prefeito. Nós colocamos dez milhões, e eles o restante”, relatou Salamuni.
O recurso é oriundo da economia que a Câmara já fez, desde o início do ano, e vai continuar fazendo até o fim de 2013, com diversos cortes que realizou com cargos em comissão, redução de contratos, diárias de viagens e passagens.
“Eu iria utilizar este valor no fim do ano para começarmos a nova sede da Câmara. Mas em outro momento faremos a obra. Pela primeira vez a Câmara dá a volta por cima. Se a tarifa baixou foi porque nós economizamos. É o primeiro caso no Brasil em que um Legislativo municipal faz isto”, enfatizou o presidente.
A reunião foi acompanhada pelo diretor geral, Luiz Carlos Debiazio, pelo diretor administrativo financeiro, Eponino Macuco e pela diretora contábil financeira, Aline Boggo. “Tudo será feito dentro da mais absoluta transparência e legalidade”, afirmou Paulo Salamuni.
Vereadores aprovam subsídio
O líder do prefeito, Pedro Paulo (PT), lembrou que este é um caso excepcional e que os parlamentares vão continuar com o papel fiscalizador. “A Câmara vai seguir com suas obrigações, cobrando do Executivo. Por uma questão de urgência vamos disponibilizar este recurso, mas isto é excepcional e vamos questionar o lucro dos empresários”.
Professora Josete (PT) reforçou, dizendo que na planilha do transporte público “há muita gordura para queimar. Da forma como está hoje, há muito lucro para as empresas. Nossa postura é de que seja revista esta planilha”, afirmou. Jorge Bernardi (PDT) lembrou que existe uma comissão, da qual faz parte, para verificar o impacto da tarifa.
Valdemir Soares (PRB) disse que esta foi a melhor ação que a Câmara poderia tomar em relação ao problema. “Estamos priorizando a questão pública, deixando de fazer outros investimentos que são importantes para o funcionamento do Legislativo para poder contribuir com uma necessidade da população. Estamos dando exemplo para outras Câmaras”. Julieta Reis (DEM) também concordou que é mais importante subsidiar o transporte neste momento do que construir a nova sede.
Serginho do Posto (PSDB) ressaltou a preocupação do Legislativo com o momento vivido pelo país. “E isto prova que nossas ações são voltadas para a população”.
Durante a manhã, Salamuni esteve reunido com o prefeito Gustavo Fruet para ajudar a encontrar uma solução para reduzir a passagem. “Temos manifestações em todo o país. O mote do protesto é a tarifa do transporte coletivo, mas sabemos que são vários outros assuntos que também estão gerando este descontentamento da população. Ficou um grande impasse. A prefeitura não tinha de onde tirar todo o recurso para baixar a tarifa. Tem horas que temos que tomar a decisão e fiz a proposta para o prefeito. Nós colocamos dez milhões, e eles o restante”, relatou Salamuni.
O recurso é oriundo da economia que a Câmara já fez, desde o início do ano, e vai continuar fazendo até o fim de 2013, com diversos cortes que realizou com cargos em comissão, redução de contratos, diárias de viagens e passagens.
“Eu iria utilizar este valor no fim do ano para começarmos a nova sede da Câmara. Mas em outro momento faremos a obra. Pela primeira vez a Câmara dá a volta por cima. Se a tarifa baixou foi porque nós economizamos. É o primeiro caso no Brasil em que um Legislativo municipal faz isto”, enfatizou o presidente.
A reunião foi acompanhada pelo diretor geral, Luiz Carlos Debiazio, pelo diretor administrativo financeiro, Eponino Macuco e pela diretora contábil financeira, Aline Boggo. “Tudo será feito dentro da mais absoluta transparência e legalidade”, afirmou Paulo Salamuni.
Vereadores aprovam subsídio
O líder do prefeito, Pedro Paulo (PT), lembrou que este é um caso excepcional e que os parlamentares vão continuar com o papel fiscalizador. “A Câmara vai seguir com suas obrigações, cobrando do Executivo. Por uma questão de urgência vamos disponibilizar este recurso, mas isto é excepcional e vamos questionar o lucro dos empresários”.
Professora Josete (PT) reforçou, dizendo que na planilha do transporte público “há muita gordura para queimar. Da forma como está hoje, há muito lucro para as empresas. Nossa postura é de que seja revista esta planilha”, afirmou. Jorge Bernardi (PDT) lembrou que existe uma comissão, da qual faz parte, para verificar o impacto da tarifa.
Valdemir Soares (PRB) disse que esta foi a melhor ação que a Câmara poderia tomar em relação ao problema. “Estamos priorizando a questão pública, deixando de fazer outros investimentos que são importantes para o funcionamento do Legislativo para poder contribuir com uma necessidade da população. Estamos dando exemplo para outras Câmaras”. Julieta Reis (DEM) também concordou que é mais importante subsidiar o transporte neste momento do que construir a nova sede.
Serginho do Posto (PSDB) ressaltou a preocupação do Legislativo com o momento vivido pelo país. “E isto prova que nossas ações são voltadas para a população”.
Reprodução do texto autorizada mediante citação da Câmara Municipal de Curitiba