Câmara transforma craque em cidadão curitibano
A Câmara de Curitiba aprovou esta semana, por unanimidade, projeto de lei que concede o título de Cidadão Honorário a Djalma Santos. Ao justificar a homenagem, o autor da proposta, vereador Sérgio Ribeiro (PPS), aponta o privilégio de ter tido o atleta em nossa cidade de 1968 a 1970.
O craque nasceu em São Paulo, onde passou toda a infância. Começou a jogar futebol na várzea, passando pela Portuguesa. No clube do Canindé, Djalma se juntou a outros gênios da bola como Julinho, Simão e Brandãozinho, formando um time histórico que se sagrou campeão do Torneio Rio-São Paulo de 1952. A partir daí, sua carreira decolou. Saiu da Portuguesa e foi jogar no Palmeiras. Na mesma época, foi convocado para a seleção brasileira. Em 1958, o Brasil foi campeão do mundo pela primeira vez. Em 1962, foi titular absoluto da seleção brasileira, passando a integrar, dois anos mais tarde, a seleção da Fifa.
O craque permaneceu no Palmeiras até 1968, quando veio para o Atlético Paranaense disputar o Torneio Roberto Gomes Pedrosa. Terminado o torneio, o atleta ficou na cidade, destacando-se como um dos mais importantes jogadores do clube, contribuindo para que o time se sagrasse campeão estadual em 1970. Apesar de sua curta passagem pelo futebol paranaense, Djalma Santos conquistou muitos amigos e admiradores. Também influenciou na revelação de craques daquela geração.
Profissionalismo
Notabilizou-se por ser um jogador dono de técnica e de condicionamento físico privilegiado. Conquistou inúmeros títulos, entre eles campeão do Torneio Rio-São Paulo de 1952 e 1955 pela Portuguesa de Desportos; campeão paulista em 1959, 1963 e 1966, pelo Palmeiras; campeão da Taça Brasil e do Torneio Roberto Gomes Pedrosa de 1967, pelo Palmeiras; campeão pelo Atlético Paranaense em 1970; campeão brasileiro de seleções em 1952, 1954, 1956 e 1957, defendendo a seleção paulista; e o inesquecível bicampeonato mundial pela seleção brasileira, em 1958 e 1962. Também ostenta o posto de ser o jogador de sua geração que mais partidas disputou pela seleção brasileira, sendo 98 jogos oficiais e 22 não oficiais, além de ser o primeiro jogador brasileiro a participar da seleção da Fifa e ser apontado como o melhor lateral direito da história do futebol.
Vários parlamentares se manifestaram, como Jônatas Pirkiel (PL), que destacou a participação do atleta na vida de Curitiba, como empresário. Aladim Luciano (PV) enalteceu as qualidades de Santos como pai, amigo, jogador leal e sincero. André Passos (PT) comentou das alegrias que nos foram dadas pelo craque, Luis Ernesto, pela bancada do PSDB, e Tito Zeglin, pelo PDT, também foram favoráveis à homenagem.
No momento em que Djalma Santos é escolhido pela Fifa, ao lado de Pelé e outros esportistas, para receber neste sábado (05), em Londres, o título de um dos 100 melhores atletas do mundo nos 100 anos da entidade, justifica-se a oportunidade de reconhecer a contribuição deste campeão mundial, agraciando-o como Cidadão Honorário de Curitiba, afirma o vereador Sérgio Ribeiro.
O craque nasceu em São Paulo, onde passou toda a infância. Começou a jogar futebol na várzea, passando pela Portuguesa. No clube do Canindé, Djalma se juntou a outros gênios da bola como Julinho, Simão e Brandãozinho, formando um time histórico que se sagrou campeão do Torneio Rio-São Paulo de 1952. A partir daí, sua carreira decolou. Saiu da Portuguesa e foi jogar no Palmeiras. Na mesma época, foi convocado para a seleção brasileira. Em 1958, o Brasil foi campeão do mundo pela primeira vez. Em 1962, foi titular absoluto da seleção brasileira, passando a integrar, dois anos mais tarde, a seleção da Fifa.
O craque permaneceu no Palmeiras até 1968, quando veio para o Atlético Paranaense disputar o Torneio Roberto Gomes Pedrosa. Terminado o torneio, o atleta ficou na cidade, destacando-se como um dos mais importantes jogadores do clube, contribuindo para que o time se sagrasse campeão estadual em 1970. Apesar de sua curta passagem pelo futebol paranaense, Djalma Santos conquistou muitos amigos e admiradores. Também influenciou na revelação de craques daquela geração.
Profissionalismo
Notabilizou-se por ser um jogador dono de técnica e de condicionamento físico privilegiado. Conquistou inúmeros títulos, entre eles campeão do Torneio Rio-São Paulo de 1952 e 1955 pela Portuguesa de Desportos; campeão paulista em 1959, 1963 e 1966, pelo Palmeiras; campeão da Taça Brasil e do Torneio Roberto Gomes Pedrosa de 1967, pelo Palmeiras; campeão pelo Atlético Paranaense em 1970; campeão brasileiro de seleções em 1952, 1954, 1956 e 1957, defendendo a seleção paulista; e o inesquecível bicampeonato mundial pela seleção brasileira, em 1958 e 1962. Também ostenta o posto de ser o jogador de sua geração que mais partidas disputou pela seleção brasileira, sendo 98 jogos oficiais e 22 não oficiais, além de ser o primeiro jogador brasileiro a participar da seleção da Fifa e ser apontado como o melhor lateral direito da história do futebol.
Vários parlamentares se manifestaram, como Jônatas Pirkiel (PL), que destacou a participação do atleta na vida de Curitiba, como empresário. Aladim Luciano (PV) enalteceu as qualidades de Santos como pai, amigo, jogador leal e sincero. André Passos (PT) comentou das alegrias que nos foram dadas pelo craque, Luis Ernesto, pela bancada do PSDB, e Tito Zeglin, pelo PDT, também foram favoráveis à homenagem.
No momento em que Djalma Santos é escolhido pela Fifa, ao lado de Pelé e outros esportistas, para receber neste sábado (05), em Londres, o título de um dos 100 melhores atletas do mundo nos 100 anos da entidade, justifica-se a oportunidade de reconhecer a contribuição deste campeão mundial, agraciando-o como Cidadão Honorário de Curitiba, afirma o vereador Sérgio Ribeiro.
Reprodução do texto autorizada mediante citação da Câmara Municipal de Curitiba