Câmara sedia lançamento de livro sobre juventude e violência
O Instituto de Defesa de Direitos Humanos (IDDEHA) lançou o livro “Juventude, Violência, Cidadania e Políticas Públicas em Curitiba e Região Metropolitana”, nesta sexta-feira (17), no plenário da Câmara Municipal. O convite partiu do presidente Paulo Salamuni (PV).
A obra é resultado de uma pesquisa feita com 100 jovens, entre 16 e 24 anos, moradores de bairros afastados do centro da capital e de outras seis cidades da região metropolitana: Almirante Tamandaré, Araucária, Colombo, Pinhais, Piraquara e São José dos Pinhais. Os estudantes de 11 escolas estaduais foram divididos em 17 grupos focais, formados por homens e mulheres, brancos e negros.
“Os alunos não foram identificados, a fim de preservar suas identidades e sua segurança”, explicou a coordenadora do levantamento, a socióloga Marcilene Garcia de Souza. Segundo ela, os municípios escolhidos são considerados os mais vulneráveis do estado no que tange ao aumento da violência entre os jovens. A pesquisa foi feita em novembro de 2011 e os resultados foram reunidos no livro no segundo semestre de 2012.
Os três principais problemas apontados pelos estudantes foram drogas, brigas (torcidas e gangues) e violência (doméstica, falta de controle da família e ausência da família). “É importante investir neste tipo de pesquisa. Nós precisamos ter indicadores que nos ajudem a identificar a realidade para saber como aplicar políticas públicas com qualidade. Este é um projeto para a sociedade paranaense. É uma temática da sociedade, do Brasil como um todo”, concluiu a socióloga.
As informações levantadas confirmam dados apresentados pelo Ministério da Justiça, que apontaram o crescimento da violência no Paraná – nos últimos dez anos – que está em 9º lugar entre os estados brasileiros com o maior número de homicídios entre a população adulta e em 5º lugar entre as capitais com o maior índice de homicídios de jovens.
“Vamos a todos os espaços necessários para mostrar essa realidade: ao Governo do Estado, à Prefeitura de Curitiba, às câmaras municipais da região metropolitana, ao Tribunal de Justiça. O Brasil é o 5º país do mundo em assassinatos de jovens. Nossa pesquisa traz uma base para as políticas públicas no estado do Paraná, para cobrarmos dos governos a criação de uma frente para o enfrentamento do abandono”, afirmou o presidente do IDDEHA, Paulo Pedron.
O presidente do Legislativo, Paulo Salamuni, parabenizou a iniciativa do instituto, que luta permanentemente pela cidadania. “Quando pessoas como vocês se debruçam sobre essas questões, nós sentimos que vale a pena o trabalho. Aqueles que viabilizam uma obra como essa, são merecedores do reconhecimento. Todos os assuntos citados neste livro têm que ser enfrentados”, ponderou.
“A gente sabe que faltam políticas para nossa juventude. Precisamos garantir acesso aos nossos jovens a espaços diferenciados para que eles conheçam o outro lado da vida. O único espaço que eles têm acesso é a rua, perto das drogas e da violência. Entendemos que Estado e municípios têm que cumprir seu papel quando se trata, sobretudo, da segurança da sua população”, completou a líder do PT, Professora Josete.
O presidente do IDDEHA informou que o instituto pretende realizar audiências públicas para debater os dados apresentados. Além da população, serão convocados órgãos de segurança pública, conselhos, universidades, prefeituras e câmaras municipais. “Tentei buscar outra palavra melhor para descrever o que está no livro: abandono. Nosso papel é puxar essa discussão, promover audiências públicas e responsabilizar nossos governantes por essa situação”, finalizou Pedron.
Também prestigiaram o lançamento do livro o vereador Helio Wirbiski (PPS); o diretor do Fundo Estadual de Segurança Pública do Paraná (Funesp), Coronel César Alberto Souza; o presidente do Conselho Penitenciário, Dalio Zippin; o secretário do Conselho Estadual de Políticas Anti-Drogas, Jonatas de Paula; e o superintendente da Secretaria Municipal de Defesa Social, Osiris Pontoni Klamas, representando o prefeito Gustavo Fruet. Assistentes sociais e representantes de conselhos de segurança pública, movimentos sociais, UFPR, Polícia Militar e secretarias estaduais de Ação Social, de Educação e de Justiça, Cidadania e Direitos Humanos, também acompanharam o evento.
A obra é resultado de uma pesquisa feita com 100 jovens, entre 16 e 24 anos, moradores de bairros afastados do centro da capital e de outras seis cidades da região metropolitana: Almirante Tamandaré, Araucária, Colombo, Pinhais, Piraquara e São José dos Pinhais. Os estudantes de 11 escolas estaduais foram divididos em 17 grupos focais, formados por homens e mulheres, brancos e negros.
“Os alunos não foram identificados, a fim de preservar suas identidades e sua segurança”, explicou a coordenadora do levantamento, a socióloga Marcilene Garcia de Souza. Segundo ela, os municípios escolhidos são considerados os mais vulneráveis do estado no que tange ao aumento da violência entre os jovens. A pesquisa foi feita em novembro de 2011 e os resultados foram reunidos no livro no segundo semestre de 2012.
Os três principais problemas apontados pelos estudantes foram drogas, brigas (torcidas e gangues) e violência (doméstica, falta de controle da família e ausência da família). “É importante investir neste tipo de pesquisa. Nós precisamos ter indicadores que nos ajudem a identificar a realidade para saber como aplicar políticas públicas com qualidade. Este é um projeto para a sociedade paranaense. É uma temática da sociedade, do Brasil como um todo”, concluiu a socióloga.
As informações levantadas confirmam dados apresentados pelo Ministério da Justiça, que apontaram o crescimento da violência no Paraná – nos últimos dez anos – que está em 9º lugar entre os estados brasileiros com o maior número de homicídios entre a população adulta e em 5º lugar entre as capitais com o maior índice de homicídios de jovens.
“Vamos a todos os espaços necessários para mostrar essa realidade: ao Governo do Estado, à Prefeitura de Curitiba, às câmaras municipais da região metropolitana, ao Tribunal de Justiça. O Brasil é o 5º país do mundo em assassinatos de jovens. Nossa pesquisa traz uma base para as políticas públicas no estado do Paraná, para cobrarmos dos governos a criação de uma frente para o enfrentamento do abandono”, afirmou o presidente do IDDEHA, Paulo Pedron.
O presidente do Legislativo, Paulo Salamuni, parabenizou a iniciativa do instituto, que luta permanentemente pela cidadania. “Quando pessoas como vocês se debruçam sobre essas questões, nós sentimos que vale a pena o trabalho. Aqueles que viabilizam uma obra como essa, são merecedores do reconhecimento. Todos os assuntos citados neste livro têm que ser enfrentados”, ponderou.
“A gente sabe que faltam políticas para nossa juventude. Precisamos garantir acesso aos nossos jovens a espaços diferenciados para que eles conheçam o outro lado da vida. O único espaço que eles têm acesso é a rua, perto das drogas e da violência. Entendemos que Estado e municípios têm que cumprir seu papel quando se trata, sobretudo, da segurança da sua população”, completou a líder do PT, Professora Josete.
O presidente do IDDEHA informou que o instituto pretende realizar audiências públicas para debater os dados apresentados. Além da população, serão convocados órgãos de segurança pública, conselhos, universidades, prefeituras e câmaras municipais. “Tentei buscar outra palavra melhor para descrever o que está no livro: abandono. Nosso papel é puxar essa discussão, promover audiências públicas e responsabilizar nossos governantes por essa situação”, finalizou Pedron.
Também prestigiaram o lançamento do livro o vereador Helio Wirbiski (PPS); o diretor do Fundo Estadual de Segurança Pública do Paraná (Funesp), Coronel César Alberto Souza; o presidente do Conselho Penitenciário, Dalio Zippin; o secretário do Conselho Estadual de Políticas Anti-Drogas, Jonatas de Paula; e o superintendente da Secretaria Municipal de Defesa Social, Osiris Pontoni Klamas, representando o prefeito Gustavo Fruet. Assistentes sociais e representantes de conselhos de segurança pública, movimentos sociais, UFPR, Polícia Militar e secretarias estaduais de Ação Social, de Educação e de Justiça, Cidadania e Direitos Humanos, também acompanharam o evento.
Reprodução do texto autorizada mediante citação da Câmara Municipal de Curitiba