Câmara recebe representantes do movimento "Soho Não"
Os jornalistas Eduardo Fenianos (conhecido como Urbenauta) e Pierpaolo Nota pediram apoio à Câmara Municipal, na sessão desta quarta-feira (2), ao movimento “Soho Não”, que possui página na rede social Facebook. A iniciativa é contrária à sugestão do Jornal Gazeta do Povo de se adotar nomes como “Cabral Soho” para regiões de Curitiba mapeadas como polos de gastronomia, moda, saúde e decoração.
Fenianos argumentou que a modificação na denominação de bairros compete aos vereadores. Ele citou uma pesquisa divulgada pelo jornal em questão, realizada por uma empresa de consultoria privada entre comerciantes da cidade, que definiu “nomes provisórios” para algumas regiões, além do Batel Soho: Jardins, Cabral Soho, Arte Cívico, Batel Clássico, Centro Histórico e Centro Cultural. Fenianos alertou que esta proposta traria gastos ao município, como na confecção de placas indicativas. “Venho pedir, como cidadão curitibano, que vocês não deixem que isso aconteça”, declarou. Pierpaolo Nota complementou dizendo que o interesse é oriundo da especulação imobiliária nestas regiões.
“A ideia se tornou tema de piada na cidade. Ao ser inquirido, o veículo publicou editorial rechaçando a população, em que disse não propor a mudança”, completou o Urbenauta, sobre um editorial publicado em 25 de março último. “Uma mentira repetida mil vezes se torna verdade. Se nos livramos da ditadura militar, não podemos nos entregar a uma nova ditadura, da imprensa”, complementou.
No texto citado por Urbenauta, o jornal explica o objetivo da proposta. “O estudo, lançado em dezembro, mostrou que Curitiba tem polos que unem serviços como gastronomia, moda, saúde e decoração. Tudo isso fica mais visível e palpável se as áreas em que estão forem bem delineadas. Não tem a ver com traçado de bairro, mas com recortes que ultrapassam limites geográficos. O Cabral Soho encontra costuras no Juvevê, Hugo Lange, parte do Ahú, Bacacheri, Alto da Glória e Jardim Social. É assim em qualquer cidade dinâmica”, argumenta a redação.
O presidente da Câmara, Paulo Salamuni (PV), disse que é competência do Legislativo Municipal designar nomes de logradouros, praças e bairros, não cabendo à iniciativa privada esta função. “Esta Casa tem dado demonstrações de que não se curvará a qualquer outra espécie de poder”, disse. Também participaram do debate Bruno Pessuti (PSC), que fez a saudação aos representantes do “Soho Não”, e os vereadores Julieta Reis (DEM) e Chico do Uberaba (PMN), que se opuseram à proposta dos novos nomes provisórios.
Fenianos argumentou que a modificação na denominação de bairros compete aos vereadores. Ele citou uma pesquisa divulgada pelo jornal em questão, realizada por uma empresa de consultoria privada entre comerciantes da cidade, que definiu “nomes provisórios” para algumas regiões, além do Batel Soho: Jardins, Cabral Soho, Arte Cívico, Batel Clássico, Centro Histórico e Centro Cultural. Fenianos alertou que esta proposta traria gastos ao município, como na confecção de placas indicativas. “Venho pedir, como cidadão curitibano, que vocês não deixem que isso aconteça”, declarou. Pierpaolo Nota complementou dizendo que o interesse é oriundo da especulação imobiliária nestas regiões.
“A ideia se tornou tema de piada na cidade. Ao ser inquirido, o veículo publicou editorial rechaçando a população, em que disse não propor a mudança”, completou o Urbenauta, sobre um editorial publicado em 25 de março último. “Uma mentira repetida mil vezes se torna verdade. Se nos livramos da ditadura militar, não podemos nos entregar a uma nova ditadura, da imprensa”, complementou.
No texto citado por Urbenauta, o jornal explica o objetivo da proposta. “O estudo, lançado em dezembro, mostrou que Curitiba tem polos que unem serviços como gastronomia, moda, saúde e decoração. Tudo isso fica mais visível e palpável se as áreas em que estão forem bem delineadas. Não tem a ver com traçado de bairro, mas com recortes que ultrapassam limites geográficos. O Cabral Soho encontra costuras no Juvevê, Hugo Lange, parte do Ahú, Bacacheri, Alto da Glória e Jardim Social. É assim em qualquer cidade dinâmica”, argumenta a redação.
O presidente da Câmara, Paulo Salamuni (PV), disse que é competência do Legislativo Municipal designar nomes de logradouros, praças e bairros, não cabendo à iniciativa privada esta função. “Esta Casa tem dado demonstrações de que não se curvará a qualquer outra espécie de poder”, disse. Também participaram do debate Bruno Pessuti (PSC), que fez a saudação aos representantes do “Soho Não”, e os vereadores Julieta Reis (DEM) e Chico do Uberaba (PMN), que se opuseram à proposta dos novos nomes provisórios.
Reprodução do texto autorizada mediante citação da Câmara Municipal de Curitiba