Câmara recebe petroleiros e petroquímicos em greve
A Câmara Municipal de Curitiba (CMC) recebeu, na sessão plenária desta quarta-feira (5), representantes do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Petroquímicas do Estado do Paraná (Sindiquímica-PR) e do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Refinação, Destilação, Exploração e Produção de Petróleo nos Estados do Paraná e Santa Catarina (Sindipetro PR/SC). Eles reclamaram da fala no prefeito Rafael Greca, na última segunda (3), durante prestação de contas ao Legislativo, sobre a “esclerose sindical” que afeta o país, em referência à greve da categoria.
“Temos acompanhado, desde o mês de janeiro, a mobilização dos trabalhadores”, disse Professora Josete (PT). Segundo a vereadora, o fechamento da Fábrica de Fertilizantes Nitrogenados do Paraná (Ansa/Fafen-PR), da Petrobras, levaria à perda de 400 empregos diretos e 600 indiretos. Ela também apoiou a greve nacional dos petroleiros, “contra o desmonte do sistema Petrobras”. Foi a pedido de Josete que o presidente da Casa, Sabino Picolo (DEM), cedeu seu espaço no pequeno expediente e suspendeu a sessão, para a manifestação dos sindicatos.
“Num estado democrático de direito, xingar a gente de esclerosados, por estarmos defendendo nossos empregos, é um ataque aos trabalhadores de todo o país”, afirmou Tiago Olivetti, da diretoria do SindiPetro PR/SC, que usou a tribuna em nome da categoria. “A gente não quer prejudicar a população, de forma alguma. A gente quer alertar. Já está afetando o preço dos combustíveis e vai afetar muito mais. Vai afetar, por baixo 70%, a arrecadação do município de Araucária. A gente vai ser demitido, mil trabalhadores sendo demitidos agora dia 14”, completou.
“Por uma fala infeliz [do prefeito], tivemos aí uma reação por parte daqueles trabalhadores e trabalhadoras que estão fazendo a luta por seus empregos, mas também o debate sobre o patrimônio nacional. A Petrobras chegou a representar 12% do PIB [Produto Interno Bruto]”, continuou Professora Josete, já no final da sessão plenária. “Sua arrogância e falta de leitura, em alguns momentos, fazem com que ele mesmo seja criticado, na sequência.” Nessa terça (4), ela e Dalton Borba (PDT) questionaram outra declaração do chefe do Executivo, de que “o Greca só faz asfalto, diz a inveja, esta senhora perversa, cuja língua, de tão grande, se parte em duas agulhas e fura os olhos”.
Resposta do líder
Líder do prefeito na CMC, Pier Petruzziello (PTB) respondeu as declarações, criticando a “demagogia” e o “discurso ideológico”. “A frase usada pelo prefeito é firme. Mas há sim esclerose sindical no país. Eu reafirmo a frase do prefeito Rafael Greca”, defendeu. “Foi o Partido dos Trabalhadores, da Professora Josete, que enterrou essa empresa [Petrobras]. No maior escândalo de corrupção do país. Num escândalo histórico.”
O vereador ainda argumentou que no Partido Trabalhista Brasileiro, do qual faz parte, “lutamos pelo trabalho” e negou que a Asfaltos Greca seja de propriedade do chefe do Executivo. “Eu particularmente vou defender sempre o direito de trabalhar. Vamos ouvir entidades de classe”, continuou Petruzziello. “Mas não se pode mais se fazer com mentira. Essa tempo de mentira, do PT, fica para trás. Ficou pra trás, quebrou a Petrobras.”
“Temos acompanhado, desde o mês de janeiro, a mobilização dos trabalhadores”, disse Professora Josete (PT). Segundo a vereadora, o fechamento da Fábrica de Fertilizantes Nitrogenados do Paraná (Ansa/Fafen-PR), da Petrobras, levaria à perda de 400 empregos diretos e 600 indiretos. Ela também apoiou a greve nacional dos petroleiros, “contra o desmonte do sistema Petrobras”. Foi a pedido de Josete que o presidente da Casa, Sabino Picolo (DEM), cedeu seu espaço no pequeno expediente e suspendeu a sessão, para a manifestação dos sindicatos.
“Num estado democrático de direito, xingar a gente de esclerosados, por estarmos defendendo nossos empregos, é um ataque aos trabalhadores de todo o país”, afirmou Tiago Olivetti, da diretoria do SindiPetro PR/SC, que usou a tribuna em nome da categoria. “A gente não quer prejudicar a população, de forma alguma. A gente quer alertar. Já está afetando o preço dos combustíveis e vai afetar muito mais. Vai afetar, por baixo 70%, a arrecadação do município de Araucária. A gente vai ser demitido, mil trabalhadores sendo demitidos agora dia 14”, completou.
“Por uma fala infeliz [do prefeito], tivemos aí uma reação por parte daqueles trabalhadores e trabalhadoras que estão fazendo a luta por seus empregos, mas também o debate sobre o patrimônio nacional. A Petrobras chegou a representar 12% do PIB [Produto Interno Bruto]”, continuou Professora Josete, já no final da sessão plenária. “Sua arrogância e falta de leitura, em alguns momentos, fazem com que ele mesmo seja criticado, na sequência.” Nessa terça (4), ela e Dalton Borba (PDT) questionaram outra declaração do chefe do Executivo, de que “o Greca só faz asfalto, diz a inveja, esta senhora perversa, cuja língua, de tão grande, se parte em duas agulhas e fura os olhos”.
Resposta do líder
Líder do prefeito na CMC, Pier Petruzziello (PTB) respondeu as declarações, criticando a “demagogia” e o “discurso ideológico”. “A frase usada pelo prefeito é firme. Mas há sim esclerose sindical no país. Eu reafirmo a frase do prefeito Rafael Greca”, defendeu. “Foi o Partido dos Trabalhadores, da Professora Josete, que enterrou essa empresa [Petrobras]. No maior escândalo de corrupção do país. Num escândalo histórico.”
O vereador ainda argumentou que no Partido Trabalhista Brasileiro, do qual faz parte, “lutamos pelo trabalho” e negou que a Asfaltos Greca seja de propriedade do chefe do Executivo. “Eu particularmente vou defender sempre o direito de trabalhar. Vamos ouvir entidades de classe”, continuou Petruzziello. “Mas não se pode mais se fazer com mentira. Essa tempo de mentira, do PT, fica para trás. Ficou pra trás, quebrou a Petrobras.”
Reprodução do texto autorizada mediante citação da Câmara Municipal de Curitiba