Câmara recebe delegação de Changzhou, cidade-irmã de Curitiba
A Câmara Municipal de Curitiba recebeu, na manhã desta segunda-feira (26), visita de uma comitiva chinesa de Changzhou, cidade-irmã de Curitiba. A delegação foi recepcionada pelo presidente do Legislativo, Aiton Araújo (PSC), e pelos vereadores Pedro Paulo (PT) e Tito Zeglin (PDT), que debateram com os chineses formas de estreitar as relações entre as duas cidades.
Para Ailton Araújo, se o espaço geográfico que separa as duas cidades é um fator de distanciamento, interesses de natureza comercial, industrial e cultural promovem a aproximação. “Aqui vivem muitos chineses, que ajudam a movimentar a nossa economia. A Câmara Municipal sempre terá suas portas abertas ao povo de Changzhou e a todos os chineses que queiram conhecer a cidade”, declarou.
Autor do projeto que tornou Changzhou cidade-irmã de Curitiba (lei 14.567/2014), Tito Zeglin destacou que existe interesse mútuo para que as duas localidades troquem aprendizados e experiências diversas. “O projeto surgiu do protocolo de intenções assinado entre as administrações dos dois municípios e prosperou rapidamente: apresentado em agosto do ano passado, obteve aprovação em dezembro”, destacou Zeglin. Na opinião do parlamentar, é um orgulho para Curitiba estabelecer relações com um local que possui mais de três mil anos de história e onde vivem mais de cinco milhões de habitantes.
Sima Shuanglong, representante do escritório para assuntos estrangeiros do governo de Changzhou, agradeceu a receptividade e destacou que a capital do Paraná tem muitos elementos que podem contribuir para o avanço de sua cidade, principalmente no que diz respeito aos aspectos ambientais e ecológicos.
Segundo ele, existe a pretensão de que o secretário-geral de Changhzou visite Curitiba, entre março e abril, para que, em companhia do prefeito Gustavo Fruet, estabeleça as metas que podem ser alcançadas pela parceria. “Gostaríamos que o fato tivesse ampla divulgação junto à população, para que as parcerias não aconteçam apenas em âmbito comercial ou administrativo. O que queremos é uma verdadeira união entre os povos”, afirmou.
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