Câmara Municipal de Curitiba lamenta a morte de Dirceu Krüger
A Câmara Municipal de Curitiba (CMC) está de luto pelo falecimento do ex-jogador, técnico e funcionário do Coritiba Football Club Dirceu Krüger. Conselheiro vitalício do Coxa, time no qual Krüger se destacou, ganhando o Torneio do Povo em 1973, Tito Zeglin (PDT), vice-presidente da CMC, lamentou a morte do jogador e dirigente de futebol. “Convivi bastante com ele, que era uma pessoa dedicada, atenciosa e orientadora às crianças e jovens [das categorias de base]. Era um paizão”, relatou.
“O Dirceu, se o jogador tinha um problema, ele trazia para si e tentava resolver, para que isso não afetasse o desempenho dele em campo. Além do que teve uma carreira brilhante no futebol, uma história bonita que serve de exemplo a todos, superando dificuldades e sem reclamar, confiante. É uma notícia lamentável”, completou Zeglin.
Um voto de pesar (078.00037.2019), protocolado por Jairo Marcelino (PSD), será lido em plenário na próxima segunda-feira (29). Também foi apresentada, por Ezequias Barros (PRP), a indicação para que Dirceu Krüger denomine um logradouro público em Curitiba (009.00014.2019) – projeto que tramitará pelas comissões temáticas antes de ser aprovado em plenário.
Dirceu Krüger jogou sua primeira partida no time coxa-branca aos 20 anos de idade, em 1966, contra o Grêmio. Foram 252 jogos ao longo da carreira de jogador, com 58 gols registrados. “Flecha Loira”, como era chamado, conquistou sete campeonatos paranaenses pelo Coritiba entre 1968 e 1975. Ex-presidente do conselho deliberativo do time, o vereador Pier Petruzziello (PTB), disse que o falecimento de Krüger “é uma perda enorme para todos”, porque “ele deu exemplo ao criar um vínculo forte e eterno com o clube e com a cidade”.
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Ligados à imprensa esportiva, Colpani (PSB) e Cristiano Santos (PV) também lamentaram o passamento do ex-jogador de futebol. Para o primeiro, Krüger “transcende os times de futebol da capital” e se tornou, em vida, uma das figuras mais importantes do esporte no Paraná. “Eu fui gandula do Coritiba e ali percebi que [o Flecha Loira] era uma pessoa de simplicidade incomparável. Eu era moleque, fazia muitas perguntas e ele sempre me tratava vem. Depois, como jornalista, ao entrevistá-lo, era educado e atencioso”, relembra Santos.
Reprodução do texto autorizada mediante citação da Câmara Municipal de Curitiba