Câmara lança campanha de conscientização contra o assédio moral

por Assessoria Comunicação publicado 06/09/2017 17h05, última modificação 21/10/2021 07h26

“Assédio moral não! Ambiente de trabalho precisa ser legal” é o tema de uma campanha interna da Câmara Municipal de Curitiba para a conscientização de colaboradores efetivos e comissionados; chefes e subordinados; estagiários, terceirizados e vereadores. A partir da próxima segunda-feira (11), o Legislativo vai trabalhar de forma preventiva e orientar as pessoas que aqui trabalham sobre o que é e o que não é assédio moral, dando exemplos claros de casos que configuram a prática e os que não configuram.

A campanha vai capacitar os chefes, ou seja, qualquer pessoa que ocupe cargo de gestão de pessoas, para que previnam, medeiem, resolvam possíveis conflitos e prestem apoio adequado às vítimas. E elas também saberão como proceder caso estejam sofrendo o assédio moral. “A campanha tem um cunho pedagógico e vai trazer luz a um tema que, infelizmente, é recorrente nas corporações”, disse o presidente Serginho do Posto. “A Câmara pretende estabelecer um calendário com outros eventos e também uma palestra sobre o assunto”, revelou.

O promotor de Justiça das Comunidades, Régis Vicente Sartori, que acompanhou a elaboração da campanha, destacou a importância de uma campanha interna de conscientização. “Precisamos que o ambiente de trabalho seja sadio e produtivo. As pessoas precisam estar contentes com o seu trabalho, preparadas para atender os colegas, os vereadores e a população”, afirmou. “O assédio moral pode ocorrer tanto no setor público, como na iniciativa privada. É uma realidade da sociedade de hoje, que precisa ser debatida e ter a visibilidade necessária”, complementou o promotor, que chegou a fazer uma palestra sobre o assunto na Câmara no ano passado.

Os próprios colaboradores da Câmara participaram da campanha posando para as fotos que ilustram os cartazes distribuídos pelos murais, elevadores e totens. As imagens simbolizam um pedido de basta a ações que podem humilhar os trabalhadores e desmotivá-los no trabalho. Outras ferramentas de comunicação também serão usadas, como e-mail, intranet e materiais gráficos, com um custo reduzido, quase zero.

Além dos cartazes, distribuídos em pontos estratégicos dos quatro prédios que compõem a Câmara, na semana seguinte começarão a ser postadas mensagens na intranet e enviadas aos e-mails de todos os colaboradores da Casa, com orientações sobre o que é e o que não é assédio moral (todas as segundas-feiras, durante dois meses). Posteriormente, filipetas com todo o conteúdo reunido serão distribuídas e dirigidas ao público-alvo. A campanha ainda prevê uma palestra voltada a vereadores e chefias.

A pesquisa sobre as formas de assédio foi baseada principalmente em sites de órgãos públicos e entidades ligadas a direitos humanos – em especial uma cartilha elaborada pelo Sindicato Nacional dos Servidores do Ministério Público da União, que é bem esclarecedora a respeito do tema. A ação foi elaborada pelas diretorias de Comunicação, Geral (DG), Administração e Finanças (DAF) e de Administração e Recursos Humanos (DARH), a partir de uma recomendação do Ministério Público do Paraná.