Câmara inicia debate sobre combate ao crack
A Câmara de Curitiba iniciou, durante a sessão plenária desta terça-feira (27), discussão sobre proposta do vereador Tico Kuzma (PSB) de criar uma frente parlamentar municipal contra o crack. A intenção é somar esforços com a frente nacional proposta na Câmara dos Deputados pelo paranaense Alceni Guerra (DEM). O deputado federal estaria disposto a vir a Curitiba para falar sobre o assunto, segundo adianta Kuzma.
Enquanto a proposta de Guerra pode determinar alterações legais quanto à criminalização do crack, o objetivo municipal é o de fomentar debates para encorpar uma política pública de prevenção com medidas de combate ao uso da droga. O fator da grave dependência química é, segundo consenso dos parlamentares, o baixo custo do produto, acessível a todas as camadas sociais e o efeito fulminante que provoca sobre a saúde dos dependentes.
Em mais de três horas, diversas lideranças de bancada ocuparam a tribuna do Legislativo expondo fatores e buscando ideias para contribuir na formatação da frente. Os mais enfáticos foram os líderes do prefeito, Mario Celso Cunha (PSB), e de oposição, Algaci Tulio (PMDB). O primeiro, que já foi secretário municipal do Menor e membro do Conselho Municipal de Entorpecentes, falou sobre índices de violência que envolvem o uso da substância. Tulio fez considerações sobre a desagregação social e o enfoque de saúde pública somado ao problema de segurança. Impunidade e inércia de poderes públicos em enfrentar com tolerância zero a questão também foram comentadas.
A determinação dos 38 vereadores de formatar um documento de conteúdo condizente às expectativas da população faz com que a matéria seja novamente discutida nesta quarta-feira (28), para então ser votada.
Enquanto a proposta de Guerra pode determinar alterações legais quanto à criminalização do crack, o objetivo municipal é o de fomentar debates para encorpar uma política pública de prevenção com medidas de combate ao uso da droga. O fator da grave dependência química é, segundo consenso dos parlamentares, o baixo custo do produto, acessível a todas as camadas sociais e o efeito fulminante que provoca sobre a saúde dos dependentes.
Em mais de três horas, diversas lideranças de bancada ocuparam a tribuna do Legislativo expondo fatores e buscando ideias para contribuir na formatação da frente. Os mais enfáticos foram os líderes do prefeito, Mario Celso Cunha (PSB), e de oposição, Algaci Tulio (PMDB). O primeiro, que já foi secretário municipal do Menor e membro do Conselho Municipal de Entorpecentes, falou sobre índices de violência que envolvem o uso da substância. Tulio fez considerações sobre a desagregação social e o enfoque de saúde pública somado ao problema de segurança. Impunidade e inércia de poderes públicos em enfrentar com tolerância zero a questão também foram comentadas.
A determinação dos 38 vereadores de formatar um documento de conteúdo condizente às expectativas da população faz com que a matéria seja novamente discutida nesta quarta-feira (28), para então ser votada.
Reprodução do texto autorizada mediante citação da Câmara Municipal de Curitiba