Câmara homenageia o jornalista Sandro Dalpícolo
A Câmara Municipal de Curitiba homenageou o jornalista Sandro Dalpícolo com o título de Cidadão Honorário. A iniciativa da homenagem foi do vereador Sidnei Toaldo. (Foto: Rodrigo Fonseca/CMC)
A Câmara Municipal de Curitiba homenageou o jornalista Sandro Dalpícolo com o título de Cidadão Honorário. A iniciativa da sessão solene foi do vereador Sidnei Toaldo (Patriota) e a solenidade foi presidida pelo vereador Tito Zeglin (PDT), primeiro-vice-presidente da Câmara. Zeglin disse que já participou de inúmeras homenagens ao longo de todos os seus mandatos, mas que sentia especial orgulho em presidir a sessão em homenagem a um comunicador que tanta importância exerce no jornalismo paranaense.
A mesa foi composta pelos vereadores Tito Zeglin, Sidnei Toaldo, Rodrigo Braga Reis (União) e Herivelto Oliveira (Cidadania); Sandro Dalpícolo, homenageado; Luiz Benittes, vice-presidente de Comunicação da Rede Massa. Também estavam presentes Luci Dalpícolo, esposa do homenageado e os comunicadores Mauro Mueller e João Salgado. A cerimônia teve a participação dos músicos Adelaide Domingues e Eduardo Filho.
Saudação
O vereador Sidnei Toaldo, autor da homenagem, esclareceu que o título de cidadão honorário é a mais alta honraria para aqueles que não nasceram em Curitiba, mas que dignificam a cidade.
“Hoje homenageamos o jornalista Sandro Dalpícolo, nascido em 1963, em Ribeirão Preto, e que veio para Curitiba nos anos 1990. Formado pela Universidade estadual de Londrina (UEL), Dalpícolo é um dos mais experientes profissionais em atividade em nosso estado”, disse o vereador. Ele esclareceu que a homenagem é um momento especial para a celebração e o reconhecimento de Dalpícolo, um profissional exemplar. Para Toaldo, Dalpícolo é mais do que um nome famoso: ele é um emblema de excelência que construiu uma carreira permeada por realizações extraordinárias que o tornaram uma voz confiável.
Toaldo lembrou que Dalpícolo foi o autor do livro Uma Nova Luz na Sala, lançado em 2010, no qual conta a história do telejornalismo no Paraná. Em 2011, o homenageado passou a ser o âncora do jornal produzido pela Rede Paranaense de Comunicação (RPC) e se tornou uma fonte confiável de informação para o público de nosso estado. “Dalpícolo sempre esteve numa busca incessante pela verdade e se tornou um líder de opinião e referência na área. Em 2019 passou a ser um dos âncoras do Jornal Nacional, da Rede Globo, fato que é um testemunho de sua competência e, hoje atua na Rede massa, onde é um líder de audiência.
Agradecimento
O homenageado se disse honrado por receber essa honraria por parte da Câmara Municipal de Curitiba. “Eu me sinto muito honrado porque, de todas as lições que aprendi, a mais importante é que não se faz nada sozinho. Se estou recebendo esse título, é porque tive ao meu lado a companhia e retaguarda de colegas anônimos e esforçados, sempre em busca de uma história verdadeira e importante e que merecesse ser contada”, disse ele. Ele destacou alguns jornalistas com quem conviveu em sua carreira, como Rubens Ávila, Marcos Batista, Léa Beattriz e Gil Rocha.
“Poderia citar muitos outros nomes, mas vou falar de um especificamente: James Albert, que arriscou a própria vida ao promover as denúncias relatadas na série Diários Secretos. Para Dalpícolo, o título de cidadão honorário tem a digital dessas pessoas e dos professores com quem ele travou contato. “Recentemente tive a oportunidade de encontrar uma professora da UEL, Luzia Yamashita Deliberador, que lecionava comunicação rural, disciplina que foi muito importante na minha formação. Ali entendi que a comunicação se faz quando a gente conversa, da forma mais simples e inclusiva, principalmente no Brasil, um país desigual”, afirmou. Para ele, a comunicação deve ser solidária e acessível e alcançar quem não teve privilégio do ensino. “Entendi que deveria fazer da minha profissão algo que trouxesse entendimento e é nesse sentido que o jornalismo nos faz mais humanos”, declarou Dalpícolo.
Ele também registrou seu respeito a todos os vereadores. Vocês são os ouvidos de nossa cidade e, a exemplo dos jornalistas, têm contato direto com os cidadãos. O trabalho desenvolvido nessa Casa traz a esperança de viver numa cidade mais humana e fraterna e torço para que a Câmara dê ouvidos a quem não tem voz, transformando a vida das pessoas para melhor”, concluiu.
Reprodução do texto autorizada mediante citação da Câmara Municipal de Curitiba