Câmara homenageia maestro Paulo Kühn
A Câmara Municipal concedeu, na noite desta quarta-feira (20), o título de cidadão honorário de Curitiba ao maestro Paulo Kühn, que coordenou o projeto Coral das Mil Vozes em 1993, quando a capital completou 300 anos. A cerimônia foi presidida pelo segundo-secretário da Casa, vereador Caíque Ferrante (PRP), e teve entre os componentes da mesa o autor da proposta, vereador João Cláudio Derosso (sem partido). No pronunciamento de saudação ao maestro, Derosso destacou que a escolha dos homenageados por parte dos vereadores deve seguir critérios consistentes. “Nada mais justo do que alguém como Paulo Kühn seja lembrado por esta Casa”, disse o parlamentar, que expôs de forma sintética eventos das vidas pessoal e profissional do maestro, nascido na cidade catarinense de Brusque, cujo talento musical revelou-se ainda na juventude.
Biografia
No ano de 1981, Kühn mudou-se para Curitiba e, no ano seguinte, passou a estudar música na Escola de Belas Artes. “Neste período”, lembrou Derosso, tinha de buscar seu sustento, quando conheceu o capitão Isaac Otávio da Silva, que era mestre da banda do Sesi. “Além de transmitir conhecimentos ao homenageado, o maestro Isaac o incentivou a ingressar na Polícia Militar do Paraná”, relatou.
Paulo Kühn trabalhou como professor de música e, já nessa época, envolveu-se com a direção de corais como os das empresas Incepa, Lorenzetti, Boticário e Prosdócimo, entre outros. Também foi responsável por outros grupos vocais como o Coral da RFFSA, da Sociedade Thalia, da Academia Guatupê, além de acompanhar o coral da Polícia Civil, ao piano.
A partir do ano 2000, Paulo Kühn assumiu a direção da banda da PM e sua presença foi marcante na medida em que elevou os padrões daquele grupo musical, afirmaram os presentes. Esse foi o mote que justificou sua presença na coordenação do projeto Coral das Mil Vozes, por ocasião do aniversário de 300 anos de Curitiba. Em 2000, a comemoração do terceiro milênio foi a oportunidade para repetir a experiência, dessa vez com a presença de duas mil vozes. Apesar da aposentadoria como capitão, em 2005, Paulo Kühn mantém sua colaboração com a banda da Polícia Militar. “Foi sua a ideia de junção da sonoridade da banda da PM a outros grupos totalmente diversos, como a banda de rock Os Metralhas. Uma iniciativa que demonstra a abertura de visão do nosso homenageado”, afirmou João Cláudio Derosso. O vereador concluiu dizendo que, mais do que um profundo conhecedor da atividade musical, o maestro é um grande exemplo de ser humano simples e humilde. “Atualmente, continua em atividade com os corais do Thalia, o Coral Paraná, o Coral do Centro Cultural Italiano, o Coral Luterano, entre outros”.
Elogios
O tenente Arilson Lecheta fez um breve pronunciamento, destacando a conduta do maestro Kühn e sua fidelidade aos mais sérios princípios de respeito ao próximo. “Graças ao maestro, o interesse pelo estudo da música se difundiu entre os participantes da banda da PM e hoje são poucos os que não procuram aprofundamento nessa área”. Conforme o militar, a valorização do aprendizado musical revela a preocupação do maestro com seus colaboradores. O tenente encerrou suas palavras citando um provérbio chinês, cuja profundidade associa a um ensinamento bíblico: “se a tua visão é para um ano, plante trigo. Se a tua visão é para uma década, plante árvores. Mas se a tua visão é para toda a vida, plante pessoas”.
O pastor Antônio Jairo Porto Alegre também elogiou o homenageado, destacando sua capacidade de aglutinar pessoas em torno de um objetivo comum. “A postura de Paulo Kühn inspira confiança e isso é perceptível nos resultados musicais dos muitos projetos em que se envolve”. Um fato curioso (e dramático) mencionado pelo pastor foi o momento em que Helmut, pai do maestro, escapou da morte certa em campo de concentração graças ao fato de ser músico. Um grande indício, segundo Porto Alegre, dos poderes da fé. Para ele, “quando o maestro Paulo conduz seus instrumentistas, toda música parece um louvor a Deus”.
Agradecimento
Em sua fala, Paulo Kühn nominou as inúmeras pessoas que ajudaram-no a construir sua trajetória, destacando a mãe e a esposa. “Tornar-se um cidadão honorário de Curitiba me enche de orgulho, pois poucos são os lugares onde se pode ver tantas etnias e pensamentos diversos unidos e congraçados em prol da música”, disse. Além de agradecer ao vereador João Cláudio Derosso, Paulo Kühn nominou o ex-presidente da Copel, Ingo Hubert, que contribuiu na substituição dos antigos instrumentos da Banda da PM. Outra personalidade mencionada com gratidão foi o deputado estadual e ex-vereador Reinhold Stephanes Jr (PMDB), presente ao evento. Concluiu lembrando palavras de sua mãe, para quem “toda pessoa deveria dar o melhor de si, independente de reconhecimento”. Após agradecer a Deus, o maestro regeu os corais que cantaram o “Hino da gratidão”.
Também prestigiaram a solenidade o secretário de Estado para Assuntos da Copa do Mundo, Mario Celso Cunha, que representou o governador Beto Richa; Janete Andrade, coordenadora de música erudita do Instituto Curitiba de Arte e Cultura da Fundação Cultural de Curitiba, que representou o prefeito Luciano Ducci; tenente João Ubirajara Santiago dos Santos, que representou o comandante da 5ª Região Militar, general de divisão Williams José Soares; capitão Josemar Rogério Biscaia, representando o comandante da Polícia Militar do Paraná, Roberson Luiz Bondaruk, e Arilson Lecheta, tenente da Polícia Militar do Paraná.
Biografia
No ano de 1981, Kühn mudou-se para Curitiba e, no ano seguinte, passou a estudar música na Escola de Belas Artes. “Neste período”, lembrou Derosso, tinha de buscar seu sustento, quando conheceu o capitão Isaac Otávio da Silva, que era mestre da banda do Sesi. “Além de transmitir conhecimentos ao homenageado, o maestro Isaac o incentivou a ingressar na Polícia Militar do Paraná”, relatou.
Paulo Kühn trabalhou como professor de música e, já nessa época, envolveu-se com a direção de corais como os das empresas Incepa, Lorenzetti, Boticário e Prosdócimo, entre outros. Também foi responsável por outros grupos vocais como o Coral da RFFSA, da Sociedade Thalia, da Academia Guatupê, além de acompanhar o coral da Polícia Civil, ao piano.
A partir do ano 2000, Paulo Kühn assumiu a direção da banda da PM e sua presença foi marcante na medida em que elevou os padrões daquele grupo musical, afirmaram os presentes. Esse foi o mote que justificou sua presença na coordenação do projeto Coral das Mil Vozes, por ocasião do aniversário de 300 anos de Curitiba. Em 2000, a comemoração do terceiro milênio foi a oportunidade para repetir a experiência, dessa vez com a presença de duas mil vozes. Apesar da aposentadoria como capitão, em 2005, Paulo Kühn mantém sua colaboração com a banda da Polícia Militar. “Foi sua a ideia de junção da sonoridade da banda da PM a outros grupos totalmente diversos, como a banda de rock Os Metralhas. Uma iniciativa que demonstra a abertura de visão do nosso homenageado”, afirmou João Cláudio Derosso. O vereador concluiu dizendo que, mais do que um profundo conhecedor da atividade musical, o maestro é um grande exemplo de ser humano simples e humilde. “Atualmente, continua em atividade com os corais do Thalia, o Coral Paraná, o Coral do Centro Cultural Italiano, o Coral Luterano, entre outros”.
Elogios
O tenente Arilson Lecheta fez um breve pronunciamento, destacando a conduta do maestro Kühn e sua fidelidade aos mais sérios princípios de respeito ao próximo. “Graças ao maestro, o interesse pelo estudo da música se difundiu entre os participantes da banda da PM e hoje são poucos os que não procuram aprofundamento nessa área”. Conforme o militar, a valorização do aprendizado musical revela a preocupação do maestro com seus colaboradores. O tenente encerrou suas palavras citando um provérbio chinês, cuja profundidade associa a um ensinamento bíblico: “se a tua visão é para um ano, plante trigo. Se a tua visão é para uma década, plante árvores. Mas se a tua visão é para toda a vida, plante pessoas”.
O pastor Antônio Jairo Porto Alegre também elogiou o homenageado, destacando sua capacidade de aglutinar pessoas em torno de um objetivo comum. “A postura de Paulo Kühn inspira confiança e isso é perceptível nos resultados musicais dos muitos projetos em que se envolve”. Um fato curioso (e dramático) mencionado pelo pastor foi o momento em que Helmut, pai do maestro, escapou da morte certa em campo de concentração graças ao fato de ser músico. Um grande indício, segundo Porto Alegre, dos poderes da fé. Para ele, “quando o maestro Paulo conduz seus instrumentistas, toda música parece um louvor a Deus”.
Agradecimento
Em sua fala, Paulo Kühn nominou as inúmeras pessoas que ajudaram-no a construir sua trajetória, destacando a mãe e a esposa. “Tornar-se um cidadão honorário de Curitiba me enche de orgulho, pois poucos são os lugares onde se pode ver tantas etnias e pensamentos diversos unidos e congraçados em prol da música”, disse. Além de agradecer ao vereador João Cláudio Derosso, Paulo Kühn nominou o ex-presidente da Copel, Ingo Hubert, que contribuiu na substituição dos antigos instrumentos da Banda da PM. Outra personalidade mencionada com gratidão foi o deputado estadual e ex-vereador Reinhold Stephanes Jr (PMDB), presente ao evento. Concluiu lembrando palavras de sua mãe, para quem “toda pessoa deveria dar o melhor de si, independente de reconhecimento”. Após agradecer a Deus, o maestro regeu os corais que cantaram o “Hino da gratidão”.
Também prestigiaram a solenidade o secretário de Estado para Assuntos da Copa do Mundo, Mario Celso Cunha, que representou o governador Beto Richa; Janete Andrade, coordenadora de música erudita do Instituto Curitiba de Arte e Cultura da Fundação Cultural de Curitiba, que representou o prefeito Luciano Ducci; tenente João Ubirajara Santiago dos Santos, que representou o comandante da 5ª Região Militar, general de divisão Williams José Soares; capitão Josemar Rogério Biscaia, representando o comandante da Polícia Militar do Paraná, Roberson Luiz Bondaruk, e Arilson Lecheta, tenente da Polícia Militar do Paraná.
Reprodução do texto autorizada mediante citação da Câmara Municipal de Curitiba