Câmara homenageia Jairo Nascimento, o "Pantera Negra"
Nesta segunda-feira (11), a Câmara Municipal de Curitiba (CMC) homenageou o ex-jogador de futebol Jairo Nascimento, que faleceu na última quarta-feira (6). A homenagem foi feita por Tito Zeglin (PDT) e contou com a presença de familiares do jogador: Geny Jorge da Silva [esposa]; Jairo Nascimento Filho [filho]; e Juliana Ferrari [sobrinha]. Tito comentou sobre passagens da vida de Jairo, que como jogador, ganhou o apelido de “Pantera Negra”. Zeglin lembrou que o jogador fez carreira em clubes tradicionais como o Coritiba, Fluminense e Corinthians. Jairo estava com câncer e faleceu no Hospital Erasto Gaertner, onde estava internado.
Nascido em 1946, em Joinville, Jairo iniciou no futebol jogando na categoria de base do Caxias Futebol Clube, time que posteriormente se uniria ao América para formar o Joinville Esporte Clube (JEC), explicou Tito. Dois anos depois, passou a integrar profissionalmente o time. Com 17 anos estava no Fluminense, no qual foi treinado pelo técnico Telê Santana. Reserva do jogador Félix, Jairo permaneceu no Fluminense por dois anos, transferindo-se em seguida para o Coritiba. Nesta equipe, ainda de acordo com Tito, permaneceu por 12 anos e pode iniciar sua fama de invencibilidade: permaneceu 905 minutos sem tomar um gol.
Quando esteve no Corinthians, Jairo novamente estabeleceu um recorde: 1.131 minutos sem tomar um gol, recorde que não chegou a ser batido pelo goleiro Rogério Ceni. De volta ao Coritiba, foram 10 anos no gol e 440 partidas como jogador profissional. Depois, ainda foi preparador de goleiros por dois anos. No Coritiba, ele conquistou seis campeonatos estaduais, o Torneio do Povo em 1973 e o Brasileiro de 1985. De acordo com Tito, antes de encerrar a carreira, Jairo ainda passaria pelo Náutico e pelo Atlético de Três Corações (MG). Em 2005, foi técnico do Operário de Mafra (SC). Nos últimos anos, dedicou-se a atuar como professor em escolinhas de futebol na região de Curitiba.
Herivelto Oliveira (PPS) contou que entrevistou Jairo para o Brasil de Cor, canal que mantém no Youtube e no qual entrevista negros brasileiros. Na entrevista, Jairo comentou sobre seu trabalho de preparação de crianças para o esporte e também como fez para superar o preconceito no futebol. Pier Petruzziello (PTB) lamentou o fato de que, como torcedor do Coritiba e ex-presidente do conselho do Coritiba, nunca chegou a conhecer Jairo pessoalmente, mas tinha notícias da sua fama. “Só nos resta desejar muita luz a ele e agradecer pelo tanto que fez pelo futebol”.
Dr. Wolmir Aguiar (PSC) destacou que o homenageado gerenciava um projeto em Araucária, de inserção de crianças ao futebol. “Esse trabalho já vinha desde 2010”, disse o vereador, que também lembrou do livro “Pantera Negra”, lançado por Jairo na Assembleia Legislativa (ALEP) e no qual o jogador conta sua história. Ezequias Barros (PRP) disse que recebeu Jairo em seu gabinete para tratar dos projetos relativos ao ensino do esporte. “Foi um momento importante”, lembrou o vereador.
Nascido em 1946, em Joinville, Jairo iniciou no futebol jogando na categoria de base do Caxias Futebol Clube, time que posteriormente se uniria ao América para formar o Joinville Esporte Clube (JEC), explicou Tito. Dois anos depois, passou a integrar profissionalmente o time. Com 17 anos estava no Fluminense, no qual foi treinado pelo técnico Telê Santana. Reserva do jogador Félix, Jairo permaneceu no Fluminense por dois anos, transferindo-se em seguida para o Coritiba. Nesta equipe, ainda de acordo com Tito, permaneceu por 12 anos e pode iniciar sua fama de invencibilidade: permaneceu 905 minutos sem tomar um gol.
Quando esteve no Corinthians, Jairo novamente estabeleceu um recorde: 1.131 minutos sem tomar um gol, recorde que não chegou a ser batido pelo goleiro Rogério Ceni. De volta ao Coritiba, foram 10 anos no gol e 440 partidas como jogador profissional. Depois, ainda foi preparador de goleiros por dois anos. No Coritiba, ele conquistou seis campeonatos estaduais, o Torneio do Povo em 1973 e o Brasileiro de 1985. De acordo com Tito, antes de encerrar a carreira, Jairo ainda passaria pelo Náutico e pelo Atlético de Três Corações (MG). Em 2005, foi técnico do Operário de Mafra (SC). Nos últimos anos, dedicou-se a atuar como professor em escolinhas de futebol na região de Curitiba.
Herivelto Oliveira (PPS) contou que entrevistou Jairo para o Brasil de Cor, canal que mantém no Youtube e no qual entrevista negros brasileiros. Na entrevista, Jairo comentou sobre seu trabalho de preparação de crianças para o esporte e também como fez para superar o preconceito no futebol. Pier Petruzziello (PTB) lamentou o fato de que, como torcedor do Coritiba e ex-presidente do conselho do Coritiba, nunca chegou a conhecer Jairo pessoalmente, mas tinha notícias da sua fama. “Só nos resta desejar muita luz a ele e agradecer pelo tanto que fez pelo futebol”.
Dr. Wolmir Aguiar (PSC) destacou que o homenageado gerenciava um projeto em Araucária, de inserção de crianças ao futebol. “Esse trabalho já vinha desde 2010”, disse o vereador, que também lembrou do livro “Pantera Negra”, lançado por Jairo na Assembleia Legislativa (ALEP) e no qual o jogador conta sua história. Ezequias Barros (PRP) disse que recebeu Jairo em seu gabinete para tratar dos projetos relativos ao ensino do esporte. “Foi um momento importante”, lembrou o vereador.
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