Câmara encerra curso de capacitação antidrogas
"No Brasil, o número total de mortes no trânsito estimado por ano é de 34 mil pessoas. Pesquisa realizada em várias capitais brasileiras mostra que entre 50% a 70% das vítimas estavam alcoolizadas ou foram vitimas de alguém alcoolizado." A informação é da psicóloga Cleuza Canan, coordenadora estadual antidrogas da Secretaria de Justiça, no último dia de curso de capacitação antidrogas do Programa Conversando com os Vizinhos realizado nesta segunda-feira (07), no Anexo II da Câmara de Curitiba. Segundo a coordenadora do programa, psicóloga Ivone Neves, foram capacitados, por meio destes encontros na Câmara, cerca de 600 guardas.
Em sua palestra, Cleuza Canan abordou também as políticas públicas estaduais quanto à redução global do consumo de álcool, mostrando os quatro pontos principais que envolvem a prevenção comunitária. "Estamos trabalhando em cima dos quatro ‘p’: preço, pontos de vendas, produto e propaganda. Se o preço se tornar mais alto, se restringirmos os locais de venda, como postos, farmácias e panificadoras; se controlarmos a fabricação de produtos específicos para jovens e, especialmente, se aumentarmos o combate em relação à idéia que a mídia dá sobre bebida alcoólica, associando-a sempre ao glamour, o consumo vai diminuir", explicou.
Ressaltou, ainda, que o álcool é uma droga que causa dependência e gera sérios problemas na sociedade. "O problema é que, na maioria das vezes, acabamos considerando o consumo normal. O uso de álcool tem grande aceitação social. É difícil imaginar, por exemplo, uma festa sem bebida alcoólica", disse. Também citou dados de pesquisa que embasou a política pública estadual de prevenção, mostrando que 68,7% dos entrevistados já fizeram uso de álcool alguma vez na vida e 11,2% apresentaram dependência. É um dado alarmante, pois, se somarmos todas as outras drogas, não chega ao percentual de pessoas que já utilizaram o álcool.
Trabalho conjunto
Os motivos que levam a pessoa a usar drogas e tipos de usuários, dados estatísticos sobre o consumo e ações de prevenção também foram abordados pela psicóloga. Mais importante que capacitar é sensibilizar. "Conseguimos trabalhar a sensibilização para o problema por meio da apresentação de dados significativos, que despertem o comprometimento e a necessidade de engajamento", afirmou.
A família tem grande importância no comportamento dos adolescentes. "Não se pode negar que nossos filhos vão ter contato no social com as drogas. Daí a necessidade de uma boa formação para que eles possam discernir e fazer escolhas", disse, acrescentando que a disponibilidade do álcool facilita seu consumo. Nosso trabalho só é possível com o apoio familiar. Apesar da crise social da organização familiar, estamos em um processo de retomada do descontrole social.
A próxima reunião do Programa Conversando com os Vizinhos será realizada no dia 5 de dezembro.
Em sua palestra, Cleuza Canan abordou também as políticas públicas estaduais quanto à redução global do consumo de álcool, mostrando os quatro pontos principais que envolvem a prevenção comunitária. "Estamos trabalhando em cima dos quatro ‘p’: preço, pontos de vendas, produto e propaganda. Se o preço se tornar mais alto, se restringirmos os locais de venda, como postos, farmácias e panificadoras; se controlarmos a fabricação de produtos específicos para jovens e, especialmente, se aumentarmos o combate em relação à idéia que a mídia dá sobre bebida alcoólica, associando-a sempre ao glamour, o consumo vai diminuir", explicou.
Ressaltou, ainda, que o álcool é uma droga que causa dependência e gera sérios problemas na sociedade. "O problema é que, na maioria das vezes, acabamos considerando o consumo normal. O uso de álcool tem grande aceitação social. É difícil imaginar, por exemplo, uma festa sem bebida alcoólica", disse. Também citou dados de pesquisa que embasou a política pública estadual de prevenção, mostrando que 68,7% dos entrevistados já fizeram uso de álcool alguma vez na vida e 11,2% apresentaram dependência. É um dado alarmante, pois, se somarmos todas as outras drogas, não chega ao percentual de pessoas que já utilizaram o álcool.
Trabalho conjunto
Os motivos que levam a pessoa a usar drogas e tipos de usuários, dados estatísticos sobre o consumo e ações de prevenção também foram abordados pela psicóloga. Mais importante que capacitar é sensibilizar. "Conseguimos trabalhar a sensibilização para o problema por meio da apresentação de dados significativos, que despertem o comprometimento e a necessidade de engajamento", afirmou.
A família tem grande importância no comportamento dos adolescentes. "Não se pode negar que nossos filhos vão ter contato no social com as drogas. Daí a necessidade de uma boa formação para que eles possam discernir e fazer escolhas", disse, acrescentando que a disponibilidade do álcool facilita seu consumo. Nosso trabalho só é possível com o apoio familiar. Apesar da crise social da organização familiar, estamos em um processo de retomada do descontrole social.
A próxima reunião do Programa Conversando com os Vizinhos será realizada no dia 5 de dezembro.
Reprodução do texto autorizada mediante citação da Câmara Municipal de Curitiba