Câmara economizou 27,2% nas licitações realizadas em 2017
Enquanto R$ 3.460.297,88 era o valor máximo que os 11 processos licitatórios abertos pela Câmara Municipal de Curitiba em 2017 poderiam atingir, R$ 2.517.995,94 foi por quanto os contratos foram arrematados. Isso representou uma economia para o Legislativo de R$ 942.301,94 – ou seja, um montante 27,2% menor em relação ao valor máximo global previsto nos editais dos pregões.
Algumas dessas licitações não precisam obrigatoriamente consumir todo o valor contratado. É o caso do certame 2/2017, cujo contrato foi assinado em maio de 2017, com validade de 12 meses, para a confecção e o fornecimento de materiais gráficos, como cartões de visita, capas de processos administrativos, banners e adesivos, dentre outros. O valor máximo previsto é de R$ 94.385, mas a soma só será atingida conforme a demanda do Legislativo.
Dos 11 pregões, o de menor valor foi o último processo do ano passado. A licitação 11/2017, para o fornecimento de móveis de aço, que poderia chegar a R$ 26.459,74, foi arrematada por R$ 8.998 (leia mais). A de maior valor foi a 5/2017, para a renovação do contrato de segurança patrimonial, arrematada por R$ 1.674.000, enquanto o valor máximo estipulado era de R$ 2.223.672,12 (saiba mais).
Quanto à economicidade, o contrato com maior desconto, de 65,9%, foi o do pregão 11/2017, referente aos móveis de aço. Em seguida, com uma economia de 58,6%, vem a licitação 3/2017, para a compra de equipamentos de informática, como placas de rede, HDs externos e roteadores. Enquanto o valor máximo global era de R$ 170.074,50, o lance vencedor foi de R$ 70.414,19 (leia mais).
O certame em que o preço arrematado, R$ 370.131,54, foi o mais próximo do limite que poderia atingir, de R$ 393.107,33, foi no 9/2017. A licitação foi realizada para a contratação de empresa especializada na administração, gerenciamento e controle da aquisição de combustíveis (gasolina comum e etanol) para os carros locados pela Câmara (leia mais).
Além dos pregões, a Câmara teve, em 2017, 57 contratos por meio do processo de dispensa - realizado sem licitação, conforme os incisos I, II e IV do artigo 24 da lei federal 8.666/1993 -, que somaram R$ 309.345,99. Os gastos via inexibilidade, que se enquadram no artigo 25 da lei 8.666, corresponderam a R$ 25.557,98. Essas modalidades, assim como todas as todas as licitações e contratos vinculados, estão disponíveis para consulta no Portal da Transparência do Legislativo, aqui (selecionar o ano de 2017).
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