Câmara e MIS solicitam alteração no itinerário da Linha Turismo de Curitiba
Mirele Camargo, diretora do MIS, e Tico Kuzma, presidente da CMC, discutem ações em conjunto. (Foto: Carlos Costa/CMC)
Após reunião com a diretora do Museu da Imagem e do Som do Paraná (MIS), Mirele Camargo, nesta quarta-feira (2), ficou decidido que a Câmara Municipal de Curitiba (CMC) e o MIS solicitarão uma alteração no itinerário da Linha de Turismo de Curitiba. O presidente da CMC, Tico Kuzma (Pros), e Mirele Camargo, assinarão o pedido para que a rua Barão do Rio Branco seja mais bem prestigiada no trajeto do ônibus. “Concordamos que há pontos históricos importantes que poderiam ser incluídos no itinerário, como a Câmara e o MIS”, disse Kuzma.
Hoje, a Linha Turismo desvia do núcleo histórico localizado no entorno da rua Barão do Rio Branco, ao chegar ao Museu Ferroviário, localizado dentro do Shopping Estação, pela avenida Sete de Setembro, e depois seguir para o Teatro Paiol. Na volta de lá, quando o ônibus vai do Mercado Municipal ao Teatro Guaíra e depois ao Paço da Liberdade, ele dá as costas para a mesma região, contornando-a, sem demonstrar ao turista que ele pode conhecer a antiga linha de bonde da capital e seus arredores.
O presidente da CMC e a diretora do MIS sugerem um ajuste fino no itinerário, por meio do qual a Linha Turismo valorize a subida da rua Barão do Rio Branco, que tem mais a oferecer que somente o Museu Ferroviário. Uma parada na praça Eufrásio Correia, além de não comprometer o ponto turístico já contemplado, acrescentaria ao trajeto as opções do Palácio Rio Branco, da antiga garagem de bondes e do Museu da Imagem e do Som, conectando rapidamente a linha ao já contemplado Paço da Liberdade. Hoje, esses pontos sequer são citados no descritivo da parada no Museu Ferroviário.
Ernesto Guaita
Na mesma conversa, Mirele Camargo adiantou à CMC o interesse que o MIS tem em fazer uma exposição sobre o arquiteto Ernesto Guaita, que construiu os prédios das duas instituições. O presidente da Câmara, Tico Kuzma, disse que o Legislativo colaborará com informações e documentos para esse trabalho de resgate histórico. Em 2018, a CMC recebeu a visita de Alcina e Nancy Guaita, respectivamente bisneta e tataraneta do engenheiro, que vieram conhecer a obra do antepassado.
A CMC, na seção Nossa Memória, já publicou reportagens do servidor João Cândido Martins sobre Guaita. Em uma, por exemplo, ele reconstitui a trajetória de vida do “piemontês que chegou ao Brasil com as primeiras levas de imigrantes” (leia aqui). O assunto rendeu um painel dentro da conferência Memória Política de Curitiba e um episódio do podcast da Câmara de Curitiba, o Curitibacast, no qual o jornalista descreve sua pesquisa sobre o “polêmico italiano” (ouça aqui no Spotify).
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