Câmara discute revisão na cobrança do EstaR

por Assessoria Comunicação publicado 25/08/2004 00h00, última modificação 13/05/2021 17h56

Revisão na cobrança do EstaR, o estacionamento regulamentado, nas vias centrais e algumas periféricas de Curitiba foi proposta na Câmara de Curitiba, na sessão plenária desta quarta-feira (25). Diversos parlamentares sugerem alterações para períodos intermediários de 15 ou 30 minutos, para evitar a “bitributação quando se pára por apenas 5 minutos e paga-se por 1 hora”, conforme Paulo Salamuni, que vê necessidade de manter o revezamento dentro da utilidade do sistema. “A rua é um bem público e este tem de ser o aspecto social do EstaR”, defende.
A discussão, aberta pelo vereador Nilton Brandão, questionou valores arrecadados com as multas do EstaR e sua aplicação. Na opinião do vereador José Roberto Sandoval, que tem projeto de lei para beneficiar o consumidor em relação ao EstaR, “a proposta da revisão é bem vinda e muito oportuna”. Seu projeto abre possibilidade para cobrança apenas sobre o tempo utilizado pelo consumidor durante suas compras. Sandoval ainda defende “tolerância de estacionamento para uso do celular, prevenindo o motorista da multa pelo seu uso no trânsito”.
Cartão magnético
O presidente da Comissão de Legislação, vereador Jônatas Pirkiel, complementou “a idéia de se criar um cartão magnético para controlar o sistema de estacionamento na cidade, incluindo sensores óticos que seriam disponibilizados em todas as quadras onde houver a cobrança do EstaR”. Seria similar ao sistema utilizado, agora, pelo transporte coletivo. Assim, segundo o parlamentar, “seria permitido o uso da cidade por maior número de motoristas”.
Salamuni também insistiu em que o motorista curitibano seja beneficiado com um sistema semelhante ao cartão telefônico e tenha “créditos em seu cartão de estacionamento para utilização dos minutos restantes”.