Câmara discute incentivo ao esporte e apoio público a equipes
A Câmara Municipal de Curitiba (CMC) promoveu, nesta quarta-feira (12), audiência pública para discutir incentivos financeiros à formação e apoio de atletas na capital. O evento foi promovido pelo vereador Mauro Bobato (Pode), o qual salientou o papel educativo e de lazer do esporte, além da necessidade de estruturar projetos na área para a obtenção de recursos. Para ele, reunir atletas e setor público na discussão ajuda na formação de um “network”, para se chegar a soluções possíveis para o setor. Na ocasião, convidados explicaram ao público detalhes sobre como funciona o incentivo ao esporte pelo setor público, como a lei estadual 17.742/2013 e os decretos municipais 1.743/2017 e 1.019/2018.
A íntegra da apresentação pode ser conferida no canal da CMC no YouTube. As fotos estão disponíveis no Flickr.
O secretário municipal do Esporte, Lazer e Juventude, Emilio Trautwein, ressaltou a importância das emendas parlamentares destinadas ao esporte, que contempla ações desde corridas de rua, jogos escolares e contraturno escolar, com o projeto Escola + Esporte = 10, em parceria com a Secretaria Municipal de Educação. De acordo com ele, são 26 modalidades desportivas que atendem mais de 7 mil crianças. O chefe da pasta destacou Curitiba como “celeiro” de atletas que devem ser incentivados.
O Município reserva R$ 4 milhões ao ano para ao programa de incentivo aos atletas, segundo Thiago Soares, diretor de Incentivo ao Esporte da Prefeitura de Curitiba. Ele conta que, neste ano, 11 mil pessoas ligadas a equipes, devem ser beneficiadas pelo programa. Além disso, o Executivo investe em ações com foco social, como as promovidas pelas associações de pais, mestres e funcionários das escolas municipais. Representando a Proesporte (Programa Estadual de Fomento e Incentivo ao Esporte) do Estado do Paraná, Dilson Martino também falou sobre como funciona o processo em nível estadual.
Para o presidente da Federação Paranaense de Futebol, Hélio Cury, existe uma dificuldade geral no custeio das diferentes categorias da modalidade, por exemplo, assim como no setor público. “O grande problema também é o orçamento. Às vezes se faz uma dotação, aí o valor já vem pela metade. No meio do ano falta dinheiro. Tira de onde? Do esporte, que é o primeiro que perde”, relatou.
“É uma realidade bem diferente do que vemos na televisão. 95% [dos jogadores de futebol] ganham menos de um salário-mínimo e trabalham somente durante o período dos campeonatos”, conta Renan Ceschin, que foi jogador profissional de futebol durante 13 anos e hoje é vereador na cidade de Pinhais. Para ele, é importante ampliar o apoio ao esporte, não somente para o futebol, mas também para outras modalidades esportivas.
Na audiência, também prestigiaram o debate os vereadores Pier Petruzziello (PTB), Julieta Reis (DEM) e Mauro Ignácio (PSB). “Ficamos muito focados no futebol, mas há uma gama de atletas buscando outro caminho”, disse Petruzziello, acrescentando o apoio que Curitiba vendo dispondo às modalidades paradesportivas.
Também participaram da discussão a especialista em projetos a área do esporte, Gisele do Livramento, o segundo secretário do conselho deliberativo do Club Athletico Paranaense, Roberto Bonnet, os deputados estaduais Alexandre Amaro (PRB) e Galo (Pode), além de atletas e integrantes de equipes esportivas.
A íntegra da apresentação pode ser conferida no canal da CMC no YouTube. As fotos estão disponíveis no Flickr.
O secretário municipal do Esporte, Lazer e Juventude, Emilio Trautwein, ressaltou a importância das emendas parlamentares destinadas ao esporte, que contempla ações desde corridas de rua, jogos escolares e contraturno escolar, com o projeto Escola + Esporte = 10, em parceria com a Secretaria Municipal de Educação. De acordo com ele, são 26 modalidades desportivas que atendem mais de 7 mil crianças. O chefe da pasta destacou Curitiba como “celeiro” de atletas que devem ser incentivados.
O Município reserva R$ 4 milhões ao ano para ao programa de incentivo aos atletas, segundo Thiago Soares, diretor de Incentivo ao Esporte da Prefeitura de Curitiba. Ele conta que, neste ano, 11 mil pessoas ligadas a equipes, devem ser beneficiadas pelo programa. Além disso, o Executivo investe em ações com foco social, como as promovidas pelas associações de pais, mestres e funcionários das escolas municipais. Representando a Proesporte (Programa Estadual de Fomento e Incentivo ao Esporte) do Estado do Paraná, Dilson Martino também falou sobre como funciona o processo em nível estadual.
Para o presidente da Federação Paranaense de Futebol, Hélio Cury, existe uma dificuldade geral no custeio das diferentes categorias da modalidade, por exemplo, assim como no setor público. “O grande problema também é o orçamento. Às vezes se faz uma dotação, aí o valor já vem pela metade. No meio do ano falta dinheiro. Tira de onde? Do esporte, que é o primeiro que perde”, relatou.
“É uma realidade bem diferente do que vemos na televisão. 95% [dos jogadores de futebol] ganham menos de um salário-mínimo e trabalham somente durante o período dos campeonatos”, conta Renan Ceschin, que foi jogador profissional de futebol durante 13 anos e hoje é vereador na cidade de Pinhais. Para ele, é importante ampliar o apoio ao esporte, não somente para o futebol, mas também para outras modalidades esportivas.
Na audiência, também prestigiaram o debate os vereadores Pier Petruzziello (PTB), Julieta Reis (DEM) e Mauro Ignácio (PSB). “Ficamos muito focados no futebol, mas há uma gama de atletas buscando outro caminho”, disse Petruzziello, acrescentando o apoio que Curitiba vendo dispondo às modalidades paradesportivas.
Também participaram da discussão a especialista em projetos a área do esporte, Gisele do Livramento, o segundo secretário do conselho deliberativo do Club Athletico Paranaense, Roberto Bonnet, os deputados estaduais Alexandre Amaro (PRB) e Galo (Pode), além de atletas e integrantes de equipes esportivas.
Reprodução do texto autorizada mediante citação da Câmara Municipal de Curitiba