Câmara discute avanço salarial com prefeitura e servidores

por Assessoria Comunicação publicado 03/06/2014 19h05, última modificação 24/09/2021 08h25
Na tarde desta terça-feira (3) funcionários municipais representantes das categorias de engenheiros e arquitetos, entre outras, estiveram na Câmara de Curitiba para uma reunião com a Secretaria de Recursos Humanos. A atividade contou com a presença de parlamentares das Comissões de Legislação, de Economia e Finanças, de Urbanismo e de Serviços Públicos. Foram abordadas questões como salário-base, incorporações e  plano de carreira.

Para o presidente da Câmara, vereador Paulo Salamuni (PV), a Casa deve participar destas discussões que são pertinentes ao funcionalismo do município. “O bem-estar destes funcionários e, consequentemente, o satisfatório desempenho de suas atividades depende de boas perspectivas profissionais, boas condições de serviço e outros fatores. A casa espera poder contribuir positivamente nas tratativas entre a prefeitura e as classes em demanda”, afirmou.

Serginho do Posto (PSDB), integrante da mesa executiva, explicou que esta reunião teve a finalidade de continuar as discussões estabelecidas na última reunião, ocorrida há 15 dias. “É necessário que as questões sejam tratadas de forma clara e transparente, para que as necessidades apresentadas sejam observadas e levadas em consideração”, disse Serginho.

Sérgio Malheiros Mahllman, diretor do departamento de Desenvolvimento de Políticas de Pessoas da Secretaria Municipal de Recursos Humanos, representando a secretária Meroujy Giacomassi Cavet, propôs três linhas de orientação para as conversações: retomada dos estudos de melhoria da Lei 11.000/2004, com avaliação das características específicas de cada categoria (esta lei abrange mais de 15.000 funcionários); promoção de estudos relativos ao impacto de enquadramento destes 15 mil servidores em 2015 (segundo ele, a quantia representa 50% do funcionalismo municipal); e promoção de estudos visando a melhoria salarial para os cargos regidos por leis específicas (como é o caso, por exemplo, dos engenheiros).

“Não há como falar em plano de carreira enquanto a função de engenheiro não for enquadrada como um "cargo de estado" (como os procuradores e auditores), mas parece que há um projeto de lei federal com este objetivo”, frisou Mahlmann.

Ele mostrou que houve uma evolução nos valores relativos ao vencimento básico nos últimos anos, destacando que a incorporação da gratificação para engenheiros e arquitetos diminuiu o número de pedidos de exoneração nestas categorias. A título de ilustração, ele forneceu dois exemplos: o contracheque de um funcionário com dois anos de atividade e outro com vinte. Ele também mostrou um gráfico que demonstra um aumento no padrão salarial recente, resultante da incorporação destas gratificações.

Outras discussões

Tiago Gonçales Quadros, engenheiro civil e funcionário da Secretaria de Meio Ambiente, com sete anos de serviço, lembrou da proposta oferecida pelos engenheiros no sentido de estabelecer um piso salarial de R$ 6.500,00 para a categoria. Sérgio Mahlmann respondeu que a ideia da reunião de hoje era justamente estabelecer uma diferenciação entre as discussões: inicialmente o salário-base e, posteriormente planos de carreira, piso salarial e outros temas.

Estiveram presentes os vereadores Paulo Salamuni (PV), Pedro Paulo (PT), Serginho do Posto (PSDB), Rogerio Campos (PSC), Tito Zeglin (PDT), Cacá Pereira (PSDC), Aladim Luciano (PV), Valdemir Soares (PRB), Felipe Braga Côrtes (PSDB), Sabino Picolo (DEM), Julieta Reis (DEM), Dona Lourdes (PSB) e Paulo Rink (PPS).