Câmara deve acompanhar escolha de seguradora

por Assessoria Comunicação publicado 02/04/2013 17h30, última modificação 15/09/2021 07h27

Os vereadores de Curitiba debateram, na sessão desta terça-feira (2), sobre a necessidade de a Casa acompanhar o processo de seleção realizado pelo Instituto Municipal de Administração Pública (Imap) para contratar empresa seguradora, especializada em seguro de vida em grupo, destinada a atender os servidores públicos municipais.

De acordo com o vereador Felipe Braga Côrtes (PSDB), foi noticiado pela imprensa que o Tribunal de Contas do Paraná suspendeu o processo de seleção, por entender que a modalidade de licitação adotada pelo município não é a mais adequada. Além disso, informou, também teriam sido identificadas uma série de inadequações no procedimento.

Braga Côrtes sugeriu que a Comissão de Serviço Público da Câmara Municipal acompanhe e fiscalize todo o processo, com o objetivo de evitar prejuízos aos funcionários públicos.

O líder do prefeito na Casa, Pedro Paulo (PT), acredita que a apólice estava sendo mal administrada pela empresa que prestava o serviço e recomenda o convite a representantes do Imap, para que prestem esclarecimentos sobre o caso.

“Entre os servidores, há aproximadamente 23 mil segurados. Sabe-se que há 40 sinistros com repasses atrasados, totalizando uma pendência de R$ 5 milhões em indenizações não pagas. No entanto, a gestão atual optou pela transparência ao realizar um novo processo licitatório”, esclareceu Pedro Paulo.

Já o vereador Serginho do Posto (PSDB), presidente da Comissão de Serviço Público, adiantou que o tema será debatido na reunião desta quarta-feira (3), após a sessão plenária. “Essa questão já está pautada e vamos verificar, com os demais integrantes do colegiado, a possibilidade de um eventual convite à presidente do Imap, para que venha à Casa dar mais detalhes sobre o  caso”.

Ônibus

Outra modalidade de seguro no âmbito municipal, o SEGBUS, seguro acidente disponível para os usuários do sistema de transporte coletivo, também foi comentada em plenário pelos vereadores Chico do Uberaba (PMN) e Helio Wirbiski (PPS).

Em pedido de informações enviado à prefeitura, o líder do PMN solicita dados sobre a composição tarifária do seguro, custos administrativos operacionais, bem como o montante das indenizações pagas nos últimos dois anos.

Já Wirbiski acredita que os valores pagos pelas indenizações não estariam em sintonia com os praticados pelo mercado. “Considero importante verificar essa situação”, concluiu.