Câmara debate dificuldades no tratamento do câncer de mama
Para chamar a atenção da população sobre a importância da prevenção ao câncer de mama, a Câmara de Curitiba, em mais uma ação de valorização do movimento Outubro Rosa, abriu espaço na sessão desta terça-feira (2) para a participação da Associação das Amigas da Mama (AAMA). Fundada em 2001 por mulheres que vivenciaram a doença e que se conheceram durante o tratamento, a entidade, que já atendeu mais de cinco mil pessoas, oferece uma série de serviços gratuitos para apoiar as vítimas da doença.
Em palestra aos vereadores, a advogada Valéria de Cássia Lopez, vice-presidente da AAMA fez um relato sobre o trabalho desenvolvido pelas voluntárias, como grupos de apoio, atividades de coral e artesanato, doação de próteses e empréstimo de perucas, assistência jurídica e psicológica. Em sua fala, Lopez classificou como importante o incentivo dado por empresas e órgãos públicos, que iluminam prédios e pontos turísticos de rosa, cor símbolo da campanha, pois colocam em pauta a necessidade de prevenção ao câncer de mama. No entanto, ela ressalta a necessidade de que todos saibam das dificuldades que as pacientes encontram durante e após o tratamento. “Atualmente, o suporte oferecido para detecção e até mesmo cirurgia é bom, mas só isso não é suficiente. Falta um atendimento multidisciplinar, que acolha a pessoa e sua família, com psicólogos, assistentes sociais e uma ampla divulgação dos direitos das pacientes”, pontuou.
Ainda de acordo com a vice-presidente, o tratamento não implica em internamento e não há em Curitiba uma casa de apoio para receber as pacientes durante esse período, o que gera uma série de transtornos para moradores da região metropolitana ou de outras cidades. Pelo fato de muitas mulheres sustentarem a família e serem de baixa renda, a demora no recebimento de benefícios previdenciários, e a comum perda do emprego, causada pela redução da capacidade de esforço físico, faz com que muitas recorram ao poder público ou entidades assistenciais para garantir a sobrevivência.
Conquistas
Entre os avanços conquistados pelas vítimas deste tipo de câncer, foi destacada a inclusão na lista do SUS, em junho deste ano, de um medicamento de alto custo que 40% das mulheres tinham que fazer uso após a quimioterapia. Agora, a distribuição é gratuita. Outra vitória foi a garantia para que as mulheres que tiveram de retirar a mama ou parte dela (mastectomia) tenham isenção de alguns impostos para a compra de automóveis novos, bem como a prioridade em atendimentos na Secretaria Estadual do Trabalho, para a realização de cursos de requalificação profissional e até mesmo o ingresso no mercado de trabalho.
Em plenário, os vereadores avaliaram como fundamental o trabalho prestado pela AAMA às famílias atingidas e se mostraram favoráveis à aprovação de emendas ao orçamento de 2013 que possam beneficiar a entidade.
Colaboração
Os interessados em colaborar com a entidade podem atuar como voluntários, participar de eventos que arrecadam fundos ou fazer doações em dinheiro. Mais informações podem ser obtidas no site www.amigasdamama.org.br.
Em palestra aos vereadores, a advogada Valéria de Cássia Lopez, vice-presidente da AAMA fez um relato sobre o trabalho desenvolvido pelas voluntárias, como grupos de apoio, atividades de coral e artesanato, doação de próteses e empréstimo de perucas, assistência jurídica e psicológica. Em sua fala, Lopez classificou como importante o incentivo dado por empresas e órgãos públicos, que iluminam prédios e pontos turísticos de rosa, cor símbolo da campanha, pois colocam em pauta a necessidade de prevenção ao câncer de mama. No entanto, ela ressalta a necessidade de que todos saibam das dificuldades que as pacientes encontram durante e após o tratamento. “Atualmente, o suporte oferecido para detecção e até mesmo cirurgia é bom, mas só isso não é suficiente. Falta um atendimento multidisciplinar, que acolha a pessoa e sua família, com psicólogos, assistentes sociais e uma ampla divulgação dos direitos das pacientes”, pontuou.
Ainda de acordo com a vice-presidente, o tratamento não implica em internamento e não há em Curitiba uma casa de apoio para receber as pacientes durante esse período, o que gera uma série de transtornos para moradores da região metropolitana ou de outras cidades. Pelo fato de muitas mulheres sustentarem a família e serem de baixa renda, a demora no recebimento de benefícios previdenciários, e a comum perda do emprego, causada pela redução da capacidade de esforço físico, faz com que muitas recorram ao poder público ou entidades assistenciais para garantir a sobrevivência.
Conquistas
Entre os avanços conquistados pelas vítimas deste tipo de câncer, foi destacada a inclusão na lista do SUS, em junho deste ano, de um medicamento de alto custo que 40% das mulheres tinham que fazer uso após a quimioterapia. Agora, a distribuição é gratuita. Outra vitória foi a garantia para que as mulheres que tiveram de retirar a mama ou parte dela (mastectomia) tenham isenção de alguns impostos para a compra de automóveis novos, bem como a prioridade em atendimentos na Secretaria Estadual do Trabalho, para a realização de cursos de requalificação profissional e até mesmo o ingresso no mercado de trabalho.
Em plenário, os vereadores avaliaram como fundamental o trabalho prestado pela AAMA às famílias atingidas e se mostraram favoráveis à aprovação de emendas ao orçamento de 2013 que possam beneficiar a entidade.
Colaboração
Os interessados em colaborar com a entidade podem atuar como voluntários, participar de eventos que arrecadam fundos ou fazer doações em dinheiro. Mais informações podem ser obtidas no site www.amigasdamama.org.br.
Reprodução do texto autorizada mediante citação da Câmara Municipal de Curitiba