Câmara de Curitiba recebe reivindicações de optometristas
Arlindo Tsumanuma, Irineu Ricardo Marios, Sabino Picolo e Osias Moraes, durante a reunião. (Foto: Divulgação/CMC)
O presidente da Câmara Municipal de Curitiba (CMC), Sabino Picolo (DEM), e o vereador Osias Moraes (Republicanos), receberam nesta semana representantes do Conselho Regional de Óptica e Optometria (CROO). O diretor institucional da entidade, Irineu Ricardo Ferreira Marios, e o diretor financeiro, Arlindo Tsumanuma, solicitaram o reconhecimento da profissão de optometrista em Curitiba.
Sabino Picolo destacou a função do vereador nessa reunião: “Fomos eleitos para representar a sociedade e aqui trabalhamos recebendo reivindicações de diferentes categorias”. Irineu Marios disse que a intenção da categoria é atuar “na atenção primária da saúde visual, para avaliação do sistema visual, como a correção da visão, exame de fundo de olho, correção de grau e trabalho de terapias visuais, neurais e sensoriais. Nenhum exame que fazemos é invasivo. Então não oferecemos nenhum risco à saúde”.
“Discutimos as necessidades da optometria no nosso meio social e as probabilidades de ser uma função legalmente reconhecida em Curitiba.
O optometrista é um profissional da saúde responsável pela avaliação primária da saúde ocular. Além de ser uma avaliação mais barata ela possui muitas vantagens acerca da identificação de outras doenças”, destacou Osias Moraes.
O CROO apresentou ainda um projeto de saúde visual, com a intenção de “zerar a fila do SUS para a demanda de saúde visual e ocular em Curitiba”, segundo Irineu Marios. De acordo com a entidade, a profissão é reconhecida nacionalmente pelos ministérios da Educação e da Saúde; internacionalmente por ONU, Unesco e Organização Mundial da Saúde; além de ter decisões favoráveis em todas as instâncias do Judiciário, principalmente STF e STJ.
Irineu Marios informou ainda que são cerca de 600 optometristas no Paraná e que os profissionais que atuam conseguiram liminar judicial. “Hoje a Vigilância Sanitária proíbe o exercício da profissão de optometrista por um decreto-lei de 1932. A gente brinca que esse decreto está mais próximo da Lei Áurea do que dos dias atuais. A profissão já tem legalização pelo Poder Público em outras cidades e no estado inteiro de Santa Catarina. Agora falta Curitiba”, disse.
No fim do ano passado, a Câmara realizou uma audiência pública para debater a atenção primária em saúde visual no município de Curitiba (leia mais).
Reprodução do texto autorizada mediante citação da Câmara Municipal de Curitiba