Durante a sessão plenária desta quarta-feira (17), os vereadores da Câmara Municipal de Curitiba destacaram a agenda de atividades relacionadas ao Dia Nacional de Combate ao Abuso e Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes. Realizada anualmente neste mês, a data integra a campanha conhecida como "Maio Laranja", quando o poder público e Organizações da Sociedade Civil alertam a sociedade para a importância de promover a proteção das crianças e adolescentes em todo o país.

A data de 18 de maio é uma referência à morte da menina Araceli Sanches, em 1973, brutalmente assassinada aos oito anos de idade. “Devemos mobilizar toda a sociedade. É preciso garantir a toda criança e adolescente o direito ao desenvolvimento de forma segura e protegida, livre de abuso e da exploração sexual”, defendeu o presidente da CMC, Marcelo Fachinello (PSC). Na noite desta quinta-feira (18), o prédio da histórico da CMC, Palácio Rio Branco, estará iluminado na cor laranja, demonstrando o apoio institucional à campanha.

Ele e a vereadora Giorgia Prates – Mandata Preta (PT) destacaram em plenário as ações da campanha Pra Toda Vida, do Hospital Pequeno Príncipe (HPP). “Fui convidada pelo hospital para ser uma das representantes, com a vereadora Maria Leticia (PV), da campanha Pra Toda a Vida”, disse a parlamentar. Referência no atendimento a casos suspeitos de violência, o HPP tem protagonizado ações para criar uma cultura de proteção e encorajar a denúncia, para que as vítimas recebam o apoio necessário.

É por isso que, no mês de maio, o uso da cor laranja é incentivado, como símbolo do movimento, por ser uma tonalidade que representa a energia, o entusiasmo e a esperança de um futuro melhor para as crianças. Em plenário, a convite do vereador Dalton Borba (PDT), houve uma visita de Daniele Dalavechia, coordenadora geral da Fundação Iniciativa, que, desde 1988, atende vítimas de violência infantil e já acolheu centenas de crianças.

Ações de conscientização

Durante o Maio Laranja, diversas ações são promovidas, como palestras, debates, caminhadas, distribuição de materiais informativos e divulgação nas redes sociais. Essas atividades visam a disseminar informações sobre os sinais de abuso, orientar sobre como denunciar casos suspeitos e fornecer apoio às vítimas e suas famílias. Pais, responsáveis, educadores e profissionais de saúde desempenham um papel fundamental na identificação e no encaminhamento adequado de casos de abuso.

*Notícia elaborada pelo estudante de Jornalismo Mauricio Geronasso, especial para a CMC.
Supervisão do estágio: José Lázaro Jr.
Revisão: Ricardo Marques