“Cada dia é um recomeço, é como se fosse o primeiro dia”, brincou a jornalista Dulcineia Novaes, na profissão há mais de 40 anos, na noite deste 7 de abril, quando a Câmara Municipal de Curitiba (CMC), com o Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Paraná (Sindijor-PR) e a Associação dos Repórteres Fotográficos e Cinematográficos do Paraná (Arfoc-PR), realizou uma sessão solene em homenagem ao Dia do Jornalista. A iniciativa da comemoração partiu da vereadora Giorgia Prates - Mandata Preta (PT) e homenageou 33 jornalistas que fizeram carreira no Paraná.

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Dulcinea Novaes disse que suas décadas de vida dedicadas ao jornalismo estão baseadas na busca da verdade. “Muitos colegas se admiram da minha disposição, mas é que essa profissão é um combustível, que nos dá ânimo, porque a gente trabalha pela verdade, em busca da verdade. Dá muita satisfação fazer o que você gosta, quando isso é levar informação para as pessoas, com ética, com critério. A gente transita entre todas as camadas da população e isso é um privilégio, contar essas histórias é um privilégio”, testemunhou a jornalista da RPC.

A cerimônia foi presidida pela vereadora Giorgia Prates - Mandata Preta (PT), acompanhada pela presidente do Sindijor-PR, Aline Reis, e pelo presidente da Arfoc-PR, Franklin Freitas, com o ex-vereador e superintendente da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Metropolitano, Jornalista Márcio Barros, e os parlamentares Lórens Nogueira (PP) e Camilla Gonda (PSB). “Este é um momento muito importante para mim. Que a gente possa fazer com que o jornalismo, esse instrumento de utilidade pública, tenha o valor que ele merece. Vocês, jornalistas, têm feito deste país um lugar melhor e mais democrático, trabalhando para que a gente sobreviva a inúmeras fake news e inverdades”, agradeceu Prates.

Messagi: as tecnologias mudam, o essencial do jornalismo não mudou

“As redações de jornais vêm se pulverizando. Temos que lidar com uma quantidade infinita de dados. As formas de narrar informação mudaram profundamente. Parece que a gente envelheceu, que ficamos obsoletos… Isso seria verdade se o jornalismo não fosse uma profissão com 150 anos de existência! As tecnologias são voláteis e vão mudar sempre, mas o ethos, a importância que a profissão tem na sociedade perduram, evoluíram pari passu com o desenvolvimento da democracia de massa”, destacou Mário Messagi Júnior, jornalista e professor da UFPR, onde atualmente é chefe de gabinete do reitor.

Falando em nome dos profissionais homenageados na sessão solene, Messagi defendeu que a democracia está umbilicalmente ligada ao jornalismo profissional, no sentido que a prática responsável do ofício é um dos pilares do poder popular. “O jornalismo não mudou nesse aspecto e, se tem desafios imensos à frente, de financiamento, de preservação da democracia, de luta contra a desinformação, contra a lógica da lacração, para vencer o algoritmo, nós temos que fazer isso da melhor maneira possível, fazer isso sendo jornalistas e respeitando essa história secular. Temos que fazer isso sendo radicalmente jornalistas”, concluiu.

No aniversário de 80 anos, Sindijor-PR cobra regulamentação e recomposição salarial

Primeira jornalista negra a presidir o Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Paraná (Sindijor-PR), Aline Reis agradeceu pelo convite da vereadora Giorgia Prates para realizar a sessão solene no Dia do Jornalista, justamente quando o Sindijor-PR completa 80 anos de existência. “É muito simbólico ocupar esse lugar, porque essa solenidade nos chancela como defensores da democracia e cada um aqui é um arauto da defesa da democracia”, disse Aline Reis. Ela destacou a relação do jornalismo com o Legislativo, uma vez que reportagens estimulam a criação de leis e a fiscalização do Poder Público.

Aline Reis destacou que, nesta semana, os 31 sindicatos de jornalistas constituídos no Brasil irão à capital federal, liderados pela Federação Nacional do Jornalistas (Fenaj), para se posicionar a favor da regulamentação da profissão, pedindo a volta da exigência de diploma para o registro no Ministério do Trabalho. “Estamos também no meio de uma campanha salarial, pois perdemos mais de 10% desde 2020, quando acordamos [postergar a recomposição] com os patronais para que não houvesse demissões durante a pandemia de covid-19. “Quando os profissionais de saúde e de segurança estavam nas ruas, nós também estávamos”, lembrou a presidente do Sindijor.

Representando a Associação dos Repórteres Fotográficos e Cinematográficos do Paraná (Arfoc-PR), Franklin Freitas pediu uma salva de palmas às famílias presentes, por serem compreensivas com a rotina incomum dos jornalistas, “que trabalham nos finais de semana, perdem almoços e festas de aniversário”. Ele destacou que o jornalismo profissional é fundamental, por dar credibilidade ao noticiário, “diante desse bando de dados que deixa as pessoas perdidas”. Na mesma linha, Márcio Barros defendeu que, contra o novo papel das redes sociais, “é preciso que os jornalistas persistam, que a gente continue levando o jornalismo a sério”.

Confira os jornalistas homenageados na solene do Dia do Jornalista 2025

Foram homenageados 33 profissionais na sessão solene em alusão ao Dia do Jornalista 2025, sendo que dois diplomas foram entregues às famílias, in memoriam.

• Aline Reis - Formada pela Universidade Positivo, especialista em Gestão da Comunicação pela mesma universidade e mestranda em Estudos de Linguagens na Universidade Tecnológica Federal do Paraná. Em 2024, Aline Reis foi eleita a jornalista negra mais admirada do Sul do Brasil pelo Portal dos Jornalistas. Entrou para a história como a primeira presidente negra do Sindicato dos Jornalistas do Paraná.
• Kátia Brembatti - Com a série Diários Secretos, juntamente com três colegas, Katia Brembatti recebeu, em 20210, os Prêmios Esso, Tim Lopes, o Ipys de melhor reportagem da América Latina e Global Shining Light Award. Kátia é editora no Estadão Verifica, que atua no combate a notícias falsas, professora de Jornalismo na Universidade Positivo e presidente da Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji), na gestão 2024-2025.
• Ana Luísa Pereira - É jornalista, professora universitária e atua em assessoria de imprensa há mais de 15 anos, com experiência em comunicação organizacional e editoração. Ana Luísa é mestre e doutoranda em Comunicação pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), onde desenvolve pesquisa sobre a performance midiática de deputadas negras e de que forma elas se relacionam com a busca por justiça social.
• Aniela Almeida - É jornalista, formada pela Universidade Estadual de Ponta Grossa, há 26 anos. Atuou como repórter e editora nas áreas de Saúde, Educação, Meio Ambiente e Política e integrou conselhos de direitos, como o Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente. Aos 30 anos, foi presidente do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Paraná, sendo a segunda mulher a ocupar o cargo. Aniela também foi vice-presidente da Federação Nacional dos Jornalistas na Região Sul, contribuindo com a construção da Primeira Conferência de Comunicação do Paraná. Atualmente, faz parte da assessoria de imprensa do Hospital Pequeno Príncipe.
• Cristiano Castilho - Jornalista formado na UFPR e pós-graduado em Jornalismo Literário pela Academia Brasileira de Jornalismo Literário (ABJL). Foi repórter, editor e colunista do jornal Gazeta do Povo, entre 2008 e 2015, na editoria de cultura. Colaborou com veículos como Folha de S. Paulo, VICE Brasil, Plural e Bem Paraná. É autor do livro “Crônicas da Cidade Inventada & Outras Pequenas Histórias”, lançado pela editora Arte & Letra, em 2019. Atualmente, Cristiano é produtor e apresentador do programa diário de entrevistas Papo Educativa, na Rádio Educativa do Paraná e na TV Paraná Turismo.
• Daniel Caron - É jornalista graduado pela UFPR em 2004. Há mais de 20 anos, se dedica ao fotojornalismo. Trabalhou em veículos como os jornais O Popular, Tribuna, O Estado do Paraná e Gazeta do Povo. Teve trabalhos premiados pelo Prix Photo da Aliança Francesa e Prêmio New Holland de Fotografia. Daniel foi um dos organizadores dos encontros da Roda de Fotógrafos no Museu Oscar Niemeyer de 2012 a 2017.
• Dionei Santos - Atua há mais de 41 anos na televisão. Começou na antiga TV Iguaçu - Canal 4, afiliada do SBT, tendo passado pela RPC TV e, atualmente, trabalha na RIC TV, onde trabalha há 12 anos. Já produziu séries especiais de jornalismo em 8 países de três diferentes continentes. Participou da XXXll Expedição da Antárdida e já recebeu 16 prêmios de jornalismo, entre os quais o Prêmio Altech de Jornalismo, nos Estados Unidos. Além do jornalista, Dionei Santos já trabalhou também em filmes de curta e longa metragem.
  
• Dirk Lopes da Silva - É formado em jornalismo na UFPR, onde foi presidente do Centro Acadêmico de Comunicação Social e diretor do DCE. Trabalhou nos jornais Diário Popular, A Folha da Imprensa e Indústria & Comércio. Foi repórter da Rádio Educativa e da TV Assembleia Legislativa e foi produtor e editor na RPC TV por 22 anos, sendo 20 deles no núcleo da rede nacional da emissora. Trabalhou, ainda, na produção da Rede Massa, RIC TV, TV Evangelizar e, há sete anos, trabalha na TV Bandeirantes do Paraná. Dirk também é assessor de imprensa do Sindicato dos Metalúrgicos da Grande Curitiba e do Provopar Estadual.
• Dulcineia Novaes - É formada em Jornalismo pela Universidade Estadual de Londrina, especialista em Marketing pela FAE Business School e mestre em Comunicação pela Universidade Tuiuti do Paraná. Começou a carreira profissional no jornalismo impresso como repórter da Folha de Londrina, onde trabalhou de 1979 a 1986. Em 1981, iniciou as atividades em telejornalismo na RPC, afiliada da Rede Globo no Paraná. Em 1987, foi transferida para Curitiba, já como repórter do Jornal Nacional. Tornou-se professora nas universidades Tuiuti, Unibrasil e FAE. Entre os prêmios que já recebeu, destaque ao Prêmio Fundação O Boticário de Jornalismo (2010) e o Troféu Raça Negra (2011). Em 2014, Dulcineia foi uma das homenageadas com o Prêmio Mulher Destaque. Em 2024, foi autora de um capítulo do livro em homenagem à também jornalista Glória Maria, de quem era amiga, além de colega de profissão. No ano passado, foi considerada uma das jornalistas negras mais admiradas do Brasil pelo portal Jornalistas & Cia. Também foi mediadora de um dos painéis do evento Negritudes Globo 2024, realizado em São Paulo, transmitido ao vivo pelo Globoplay.
• Eloá Cruz - É jornalista formada pela PUC-PR, em 2010. Trabalhou em veículos de comunicação como Gazeta do Povo e RPC, e hoje é editora de jornalismo da Tribuna do Paraná. É conhecida pela sua forte atuação no jornalismo cidadão e cultural. Atualmente, na Tribuna, produz a coluna Rango Barateza, um trabalho dedicado que valoriza o pequeno empreendedor de Curitiba e fortalece a baixa gastronomia da capital, aliando o jornalismo com a divulgação da comida popular de qualidade.
• Emília Schwartz - É jornalista e diretora de redação do Jornal Tribuna do Boqueirão, há 20 anos. O veículo, que agora também tem um portal, é um dos que mais noticia o dia a dia da cidade, sendo uma referência na região.
• Ernani Ortega - Formado em publicidade e propaganda, tem mais de 10 anos na atividade de fotojornalista, prestando serviços de freelancer para diversos meios de comunicação, como as rádios Banda B e Transamérica. Ernani Ortega é figura conhecida nas coberturas jornalísticas da cidade.
• Fernanda Castro - É fotojornalista e artista visual. Formou-se em Comunicação Social e fez pós-graduação em Fotografia como Instrumento de Pesquisa nas Ciências Sociais pela Universidade Cândido Mendes e em Artes Plásticas na FAP-PR. É reconhecida pela documentação fotográfica em comunidades quilombolas do Paraná. Participou de inúmeras exposições no Brasil e no exterior com destaque para a realizada, em 2005, no museu Oscar Niemeyer, chamada “Para nunca esquecer - Negras Memórias - Memórias de Negros”; e a realizada em 2009, na Biblioteca Especializada em Cinema André Malraux em Paris (França), intitulada “Comunidade Negra do Sutil”. Em 2007, lançou o livro “Comunidades do Feixo e da Restinga: herança dos afrodescendentes da Lapa” e em 2012 lançou o “Comunidades do Sutil e de Santa Cruz: herança quilombola da região dos Campos Gerais. Fernanda Castro tem obras de fotojornalismo no acervo no Museu Afro Brasil Emanoel Araujo, no Centro Cultural Brasil-Espanha e no Museu Oscar Niemeyer.
• Francielly Azevedo - Formada pela Universidade Tuiuti do Paraná, atua desde 2009 na área de Comunicação. Jornalista completamente apaixonada pela informação, coleciona 16 Prêmios de Jornalismo e tem passagens por jornal impresso, revista, portais de notícias, televisão e rádio. Atualmente é gerente de jornalismo da Rádio e Portal Banda B, pertencente ao Grupo RIC.
• Francielly Ferraro - Jornalista, especialista em Marketing pela FAE Business School, e mestranda em Estudos de Linguagem na UTFPR, instituição na qual também trabalha como assessora de comunicação há 17 anos, respondendo, atualmente pela Direção Adjunta de Comunicação. Tem 22 anos de carreira, com ênfase em jornalismo especializado, assessoria de imprensa, planejamento de marketing e mídias sociais. É defensora da comunicação das universidades públicas e da divulgação e popularização da ciência.
• Francisco Proner - É fotojornalista premiado e membro da Agência VU'. Sua carreira começou cedo: aos 15 anos, colaborando com mídias alternativas como a Mídia Ninja e os Jornalistas Livres durante a cobertura da crise política brasileira de 2016 a 2018. Com formação na Escola de Cinema de Cuba e participação em cursos de fotojornalismo, ele documenta conflitos sociais na América Latina e trabalha para veículos internacionais como o Le Monde e o The Guardian. Seus trabalhos reconhecidos internacionalmente contam com temas como a cobertura da Guerra da Ucrânia, os conflitos de libertação dos palestinos na Cisjordânia e a temática das tradições e cultura dos indígenas sulamericanos.
• Franklin de Freitas - Iniciou a carreira de fotojornalista no laboratório fotográfico do então Jornal do Estado. Seis anos depois, formou-se em Jornalismo e passou a atuar como repórter fotográfico. Em 2009, foi promovido editor de fotografia do jornal, hoje portal, Bem Paraná, e continua na cobertura diária das principais notícias da região. Tem um olhar apurado sobre o cotidiano curitibano, além de ser destaque na cobertura de shows e de jogos de futebol na cidade. Franklin já fez trabalhos para agências nacionais e internacionais e tem, também, uma atuação no combate ao racismo.
• Gibran Mendes - Atuou como editor da coluna "Agenda do Executivo", na Gazeta Mercantil, caderno da Região Sul e foi assessor de imprensa da área de serviços e indústria, no âmbito privado. Na esfera pública, também trabalhou em assessoria de comunicação nos poderes Executivo e Legislativo e já coordenou o setor de comunicação da Secretaria de Estado da Saúde do Paraná. É um dos autores do livro "Yo Soy Fidel", sobre a cobertura in loco do funeral de Fidel Castro. Atualmente é assessor de comunicação da CUT Paraná. Gibran já recebeu três vezes o Prêmio Sangue Bom do SindiJor-PR.
• Gisele Camargo - Natural de Santa Catarina, graduou-se em Jornalismo em São Paulo. Atuou como jornalista em grandes redações de TV, de Rádio e de impresso, em Curitiba. Teve também a oportunidade de coordenar a comunicação de uma secretaria de estado. Atualmente é apresentadora e editora-chefe do Destaque, programa exibido na Rede Massa.
• Hamilton Zambiancki - Com formação em jornalismo e mais de 10 anos de experiência na área, foi colaborador de agências de fotojornalismo, dentre as quais a agência turca Anadollu Press, onde fez pautas com publicações em veículos de imprensa nacionais e internacionais. Atualmente, trabalha com comunicação corporativa, na assessoria de imprensa de segmentos como indústria, agronegócio e mercado imobiliário.
• Jairton Conceição - É repórter cinematográfico. Trabalha no “Canal 12”, hoje RPC, desde 1977. Tem 48 anos de atuação jornalística no grupo GRPCOM. Participou de coberturas históricas como a inauguração da Usina Hidrelétrica de Itaipu, a visita do papa João Paulo ll a Curitiba, e a cobertura do Coritiba campeão brasileiro, em 1985. Atualmente trabalha na cobertura jornalística do Globo Esporte da RPC.
• Josiane Ritz - Formada na PUCPR em jornalismo, em 1996, com especialização em Ciências Políticas e MBA em Marketing, Josianne Ritz completa 30 anos de carreira no jornalismo em 2025. Há 28 anos atuou no Bem Paraná, onde começou como editora de política na época em que o veículo se chamava Jornal do Estado. Desde 2001, é chefe de redação do Bem Paraná, que hoje, além do jornal impresso, é um dos maiores portais do Paraná. Também coordena o estúdio Bem Paraná, que produz podcasts e videocasts.
• Lenise Aubrift Klenk - É professora dos cursos de Comunicação da PUCPR, mestre e doutoranda em Comunicação e Política pela UFPR, onde também se formou em Jornalismo. Trabalhou por duas décadas como repórter e apresentadora de noticiários em Curitiba. Passou pelas rádios BandNews e CBN, Gazeta do Povo e Bem Paraná. Tem reportagens publicadas em O Estado de S. Paulo e UOL. Coordenou equipes de Comunicação na OAB Paraná e Instituto Lactec.
• Marinna Protasiewytch - Jornalista especialista em esportes, com passagem pelos principais canais de TV de Curitiba, RIC TV, Rede Massa e CNT. Foi correspondente do jornal O Globo. Pela rádio CBN Curitiba, foi responsável pela cobertura diária da Câmara dos Vereadores. Atualmente é responsável pelo conteúdo de rádio distribuído pela rede AERP para as principais rádios do Paraná.
• Mário Messagi Júnior - É jornalista e professor do Departamento de Comunicação da UFPR desde 1997, estando entre os docentes que formou gerações de jornalistas em Curitiba. Mário é mestre em Linguística pela UFPR e doutor em Ciências da Comunicação pela Unisinos, com tese sobre linguagem e história da imprensa no Brasil. Autor dos livros “Teorias da comunicação: aplicações contemporâneas”, “Outros junhos virão” e “Facetas de uma guerra brutal”, além de diversos artigos científicos. Foi presidente do Sindijor-PR, membro do Conselho Nacional de Ética dos Jornalistas e atualmente é chefe de gabinete da reitoria da UFPR.
• Mauri König - É o jornalista brasileiro que mais venceu prêmios internacionais. Entre os mais importantes estão o Cabot Prize (da Universidade de Colúmbia), o Lorenzo Natali Prize (da União Europeia), o Prêmio Internacional de Liberdade de Imprensa e o Global Shining Light Award, o mais prestigiado prêmio mundial do jornalismo investigativo. König é especializado na investigação de crime organizado, corrupção estatal e violação de direitos humanos.
• Mayala Fernandes - É jornalista freelancer, com atuação em veículos como Brasil de Fato, UOL, Folha de S. Paulo e Amazônia Vox. Foi trainee na Folha de S. Paulo, em 2024, e recebeu o 14º Prêmio Jovem Jornalista Fernando Pacheco Jordão, promovido pelo Instituto Vladimir Herzog, em 2022. No mesmo ano, conquistou o Prêmio Livre.jor de Jornalismo Mosca na categoria universitária e o 2º Prêmio de Jornalismo Político Ricardo Boechat. Com experiência na cobertura de pautas climáticas e socioambientais, atuou também no terceiro setor.
• Mirian Villa - Jornalista formada na UniBrasil (2017) e apaixonada por contar histórias. É repórter na Rádio BandNews Curitiba. Antes, trabalhou como editora de texto, de conteúdo web e produtora no Grupo RIC, analista de comunicação no Hospital Pequeno Príncipe, editora de texto na TV Paraná Turismo e repórter no Paraná Portal.
• Paulo Cezar Pedron - Foi diretor geral e apresentador do programa “Arena”, primeiro programa de direitos humanos na TV aberta do Brasil, em 1989. Foi diretor de Comunicação da Anistia Internacional por dois mandatos, de 1997 a 2003, colunista político do Jornal do Estado de 1989 a 1996, assessor especial da Secretaria Nacional da Criança e do Adolescente, em 2008. Em 1995, foi também um dos fundadores do Conselho Permanente de Direitos Humanos do Paraná. Pedron foi diretor-geral da TV Senasp, canal de segurança pública e direitos humanos do Ministério da Justiça, de 2009 a 2011. Atualmente, é assessor parlamentar e de formação do Sindicato dos Metalúrgicos da Grande Curitiba.
• Rafaela Rasera - Formada em Jornalismo pela UFPR, atua como repórter esportiva no site Um Dois Esportes. Já colaborou com o jornal Plural, Uol e Estadão. Gosta de contar as histórias que o campo e a arquibancada proporcionam. 
• Sumi Costa - Formada em Jornalismo e Relações Públicas pela UFPR, pós-graduada em Marketing pela FAE, atua em assessoria de imprensa desde 1997. Nesse período, já atuou com clientes de diversos segmentos, principalmente em gerenciamento de crise. Atualmente atende a Companhia Athletica de Curitiba, Grupo Mabu, Instituto Buko Kaesemodel, Jan de Nul, Ibeta, Grand Hill e Comitê de Funcionários contra a Privatização da Celepar.
• Alberto Vianna (In memoriam) - Alberto Melo Viana foi fotógrafo, jornalista, editor, professor e produtor cultural. Morou em Curitiba desde 1969. Graduado em jornalismo pela PUCPR e mestre em Comunicação e Linguagens pela UTP. Criou as agências Atelier de Fotografia, em 1986, e a Konexão, onde atuou de 1990 a 1995. Alberto Viana teve um reconhecido trabalho como fotojornalista, que se iniciou em 1976, com fotos publicadas em várias revistas e jornais. Ganhou o Prêmio Paraná de Fotojornalismo em 1984. Foi membro da Executiva Nacional dos Repórteres Fotográficos, de 1990 a 1991. Nessa mesma época, foi idealizador e coordenador da Semana de Fotografia Cidade de Curitiba. Coordenou a equipe local do Festival de Inverno da Universidade Federal do Paraná, realizado na cidade de Antonina, da qual foi Secretário de Cultura entre 1997 e 2004. Realizou seis mostras individuais e participou de mostras coletivas importantes tais como: Bienal de Veneza, 1979 e na I Muestra Latino Americana de la Fotografia, 1978, no México, entre outras. Foi professor de fotojornalismo e fotografia publicitária na UFPR. Membro fundador da Rede de Produtores Culturais da Fotografia no Brasil. Desde 2006, era editor do Fotomail, revista semanal lúdico/eletrônica. Faleceu em 2025. A homenagem foi recebida pela sua filha, a jornalista Anaterra Viana.
• Cristiano Luiz de Freitas ((In memoriam) - Foi jornalista e especialista em cinema, com experiência na edição e produção de conteúdo para veículos impressos, TV, rádio e plataformas digitais. Roteirista e produtor cultural, atuou com projetos destinados ao público infanto-juvenil por mais de 20 anos, área que lhe rendeu grande reconhecimento e prêmios jornalísticos. Freitas também atuo em comunicação corporativa, com ações nas áreas de marketing, eventos e mídias sociais. Entre os prêmios que recebeu, destaque para o Prêmio Ayrton Senna de Jornalismo, pela sua dedicação na cobertura voltada à realidade da infância e juventude. Ele faleceu em 2025 e a homenagem foi recebida por seus familiares.