Plenário aprova homenagem póstuma a liderança da Primeira Igreja Batista

por Pedritta Marihá Garcia | Revisão: Ricardo Marques — publicado 21/10/2024 12h40, última modificação 21/10/2024 12h58
Esposa do pastor Paschoal Piragine, Cleusa Piragine faleceu em 2021.
Plenário aprova homenagem póstuma a liderança da Primeira Igreja Batista

Noemia Rocha (MDB) relembrou a trajetória de Cleusa Piragine em plenário. (Foto: Rodrigo Fonseca/CMC)

A Câmara Municipal de Curitiba (CMC) aprovou, nesta segunda-feira (21), o projeto de lei que dá a um dos logradouros públicos da capital o nome de Cleusa Ferreira Piragine. Líder da comunidade evangélica, em especial da Primeira Igreja Batista (PIB), ela faleceu em agosto de 2021 aos 63 anos. Em primeiro turno, a proposta de lei recebeu 30 votos “sim”, unanimidade em plenário.

A homenagem póstuma foi protocolada no Legislativo em 2022 por Noemia Rocha (MDB). Ao defender sua aprovação, ela contou aos pares parte da trajetória de Cleusa Piragine. Natural de São Paulo (SP), era esposa do pastor emérito da PIB Curitiba, Paschoal Piragine. Foi professora, formada em Música Sacra. Segundo a parlamentar, era uma das principais lideranças evangélicas, participando ativamente das ações que prepararam a Igreja para um crescimento em fé, estrutura física e relevância.

“Para alguns, era a Tia Cleusa, que os viu crescer e os ensinou valores para a vida. Para outros, a irmã que deu apoio e conforto, intercedendo para que Deus afofasse a cama dos doentes. Tantos outros a viam como referência de conduta, humildade, dedicação e devoção. Foi também o olhar atento que viu detalhes a serem aperfeiçoados durante a construção do templo da igreja”, relembrou Noemia Rocha, ao ler a justificativa da proposta de lei (009.00012.2022, com substitutivo geral 031.00073.2024). 

A votação foi acompanhada por familiares da homenageada, entre eles Guilherme Kilter, sobrinho de Cleusa Piragine e vereador eleito para a próxima legislatura. No debate, a autora da homenagem recebeu apoio de diversos colegas da bancada evangélica da CMC. Pastor Marciano Alves (Republicanos), por exemplo, disse que a homenagem é “justa pelo trabalho e dedicação” de Cleusa para a cidade de Curitiba. Sargento Tânia Guerreiro (Pode) lembrou que a líder da PIB tinha “zelo pela Casa do Senhor”. 

Professor Euler (MDB) também declarou apoio ao projeto de lei. Ele disse que sempre ouviu histórias sobre o trabalho social da Cleusa Piragine e sugeriu que o nome dela passe a denominar um dos CMEIs (Centros Municipais de Educação Infantil) a serem construídos na cidade. Outros parlamentares que apoiaram formalmente a homenagem póstuma foram Rodrigo Reis (PL) e Osias Moraes (PRTB). A matéria agora precisa passar por nova votação amanhã (22), antes de estar pronta para sanção do prefeito Rafael Greca.