Câmara dá cidadania a Celso Coppio

por Assessoria Comunicação publicado 10/06/2005 19h30, última modificação 25/05/2021 10h20
“Conheci Curitiba em 1973, quando estive aqui em férias, e já pensava em cortar o vínculo com minha cidade natal. Fui chegando, ficando, sendo bem recebido e criando raízes através da minha arte”. Estas foram as primeiras palavras do mais novo Cidadão Honorário de Curitiba, o artista plástico Celso Coppio, que recebeu o título em sessão solene realizada na Câmara de Curitiba, na última quinta-feira (9), por iniciativa do vereador Luiz Felipe Braga Cortes (PMDB).
A homenagem prestada pelo Legislativo foi presidida pelo vereador Jair Cézar (PTB) e reuniu inúmeros convidados e vereadores que enalteceram o talento do artista.
Coppio nasceu em São Paulo, em 1952, filho de José Coppio Sobrinho e de Glaucia de Barros Esteves Coppio, seus grandes incentivadores. Passou parte da infância pelas fazendas da família, onde desenvolveu o amor pelos animais e a contemplação da natureza. Naquela época, já se interessava por antigüidades e em colecionar peças e imagens barrocas dos séculos XVII e XVIII. Desenhava com freqüência, pintando paisagens e retratos de seus familiares. Concluiu seus estudos de Desenho Técnico de Comunicação no Instituto de Arte e Decoração (IADE), a mais prestigiada escola de artes da época, em São Paulo. Começou a trabalhar profissionalmente como projetista de "lay-out" na Indústria Metalúrgica Siam – Util (Techim) e, mais tarde, como projetista técnico nas Instalações Industriais em São Paulo.
Desde criança gostou de música e tornou-se organista do Mosteiro de São Bento e da Igreja Nossa Senhora da Imaculada Conceição, em São Paulo. Pelas mãos do escultor e ceramista Tadakyo Sakai, desenvolveu a arte da escultura em terracota. Recebeu diversos prêmios, sendo o primeiro com 14 anos.
Exposições
Em 1978, veio para Curitiba organizar sua primeira exposição individual e estabeleceu-se na cidade. Conhecido como mestre da natureza morta, título que lhe foi outorgado pela sociedade curitibana, criou vários temas, como nus artísticos, paisagens, figuras e retratos de personalidades.
O pintor sempre transitou com desenvoltura no exterior, principalmente na Itália, onde recebeu a missão de retratar as estações da "Via Lucis", obra única no mundo.
Neste ano, completa 35 anos de atividade profissional. Coppio também possui obras em coleções particulares espalhadas em quase todo o País e no exterior, em cidades como Roma, Florença, Paris, Madri, entre outras.