Câmara convocará empresa de segurança para explicar furto em escolas

por Assessoria Comunicação publicado 22/08/2018 14h20, última modificação 28/10/2021 09h07

O presidente da Câmara Municipal de Curitiba (CMC), Serginho do Posto (PSDB), afirmou na manhã desta quarta-feira (22) que chamará os representantes da Cinco Sistemas Integrados de Segurança Sociedade Ltda (G5 Segurança) para dar explicações aos vereadores. A decisão foi comunicada depois de serem exibidas em plenário fotos da Escola Municipal Dona Pompília, no bairro Tatuquara, que teve as portas e janelas de alumínio furtadas. A data será definida com a G5 Segurança, que detém o contrato com a prefeitura e é responsável pela segurança de mais de 500 unidades em Curitiba.

O presidente da CMC anunciou que já tinha tratado do assunto também com o secretário municipal de Defesa Social, Guilherme Rangel, para que participe do debate. Quem trouxe a questão ao plenário foi a vereadora Professora Josete (PT), para quem “[os furtos a essa escola] são um problema que se repete, tinha que priorizar o monitoramento dessa escola”, ao mostrar as imagens no telão.

“Está mais do que na hora de eles [a empresa] virem aqui se explicar”, concordou Hélio Wirbiski (PPS), para quem o contrato é caro e, pelo seu desenho, é mais uma espécie de seguro do que de ação de vigilância. Mestre Pop e Rogério Campos, ambos do PSC, confirmaram a situação vulnerável da escola, que tem demandado reformas frequentes por causa do vandalismo. Em 2013, a G5 assinou contrato com a Prefeitura de Curitiba para monitorar 490 equipamentos públicos gerenciados pela pasta da Educação (leia mais).

Esse contrato é alvo, desde 2013, de diversos pedidos de informação oficial por partes dos vereadores para a Prefeitura de Curitiba. Neste ano, foram 4 (062.00064.2018, 062.00150.2018, 062.00151.2018 e 062.00161.2018) e no ano passado, 5 (062.00406.2017, 062.00405.2017, 062.00399.2017, 062.00297.2017 e 062.00268.2017).

Restrições eleitorais

Em respeito à legislação eleitoral, a divulgação institucional da CMC será  controlada editorialmente até o dia 7 de outubro. Não serão divulgadas informações que possam caracterizar uso promocional de candidato, fotografias individuais dos parlamentares e declarações relacionadas aos partidos políticos. As referências nominais aos vereadores serão reduzidas ao mínimo razoável, de forma a evitar somente a descaracterização do debate legislativo – e ainda que nestas eleições só metade dos parlamentares sejam candidatos, as restrições serão aplicadas linearmente a todos os mandatos.