Câmara confirma meta fiscal de R$ 2,19 bi negativos para 2017
Com 23 votos favoráveis e 8 contrários, os vereadores aprovaram, em segundo turno, projeto do Executivo que atualiza a meta fiscal do orçamento de Curitiba. A marca estabelecida já era de menos R$ 303 milhões, mas agora passa a ser de R$ 2,194 bilhões negativos (013.00001.2017). Na justificativa, o prefeito Rafael Greca diz que a mudança é necessária para reconhecer "dívidas herdadas da gestão anterior" (leia mais).
A proposição, que também fala de despesas de custeio necessárias à manutenção dos serviços públicos, de deficit projetado para as despesas de pessoal e aportes à previdência dos servidores, foi debatida hoje somente pela vereadora Professora Josete (PT). Ela disse que faltam informações para confirmar a nova meta fiscal, citando contratos cujo teor não aparece no Portal da Transparência da administração.
"Queremos votar os projetos com clareza, com transparência. Aprovar esse projeto é dar um cheque em branco para o prefeito. Se dou um deficit não confirmado, autorizo o prefeito a trabalhar o orçamento como ele bem entende", questionou Josete. Ela se queixou de, ao solicitar informações à Prefeitura de Curitiba, receber uma "resposta irônica e sem os dados solicitados". As afirmações não foram comentadas por vereadores da situação.
Diretrizes orçamentárias
O projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para 2018 foi aprovado em segundo turno, com 32 votos favoráveis, sem discussão. A matéria (013.00002.2017) também seguirá para a sanção do Executivo. Nessa terça-feira (27), na Ópera de Arame, a relação de metas físicas com as intenções do Executivo para o ano que vem, cujas receitas foram estimadas em R$ 8,9 bilhões, foi acatada em primeira votação simbólica (leia mais).
A proposição, que também fala de despesas de custeio necessárias à manutenção dos serviços públicos, de deficit projetado para as despesas de pessoal e aportes à previdência dos servidores, foi debatida hoje somente pela vereadora Professora Josete (PT). Ela disse que faltam informações para confirmar a nova meta fiscal, citando contratos cujo teor não aparece no Portal da Transparência da administração.
"Queremos votar os projetos com clareza, com transparência. Aprovar esse projeto é dar um cheque em branco para o prefeito. Se dou um deficit não confirmado, autorizo o prefeito a trabalhar o orçamento como ele bem entende", questionou Josete. Ela se queixou de, ao solicitar informações à Prefeitura de Curitiba, receber uma "resposta irônica e sem os dados solicitados". As afirmações não foram comentadas por vereadores da situação.
Diretrizes orçamentárias
O projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para 2018 foi aprovado em segundo turno, com 32 votos favoráveis, sem discussão. A matéria (013.00002.2017) também seguirá para a sanção do Executivo. Nessa terça-feira (27), na Ópera de Arame, a relação de metas físicas com as intenções do Executivo para o ano que vem, cujas receitas foram estimadas em R$ 8,9 bilhões, foi acatada em primeira votação simbólica (leia mais).
Reprodução do texto autorizada mediante citação da Câmara Municipal de Curitiba