Câmara concede cidadania honorária a Otávio Mariano da Silva

por Assessoria Comunicação publicado 05/12/2019 20h15, última modificação 12/11/2021 08h21
Nesta quinta-feira (5), a Câmara Municipal de Curitiba entregou o título de cidadão honorário ao cineasta Otávio Mariano da Silva. O evento, que foi uma iniciativa do vereador Oscalino do Povo (PODE), foi realizado no Palácio Rio Branco, sede da Câmara. A solenidade foi presidida por Maria manfron (PP). Em sua saudação ao homenageado, Oscalino lembrou que ele nasceu em Barra Mansa, região rural de Siqueira Campos, no Paraná, em 1956. Prestou serviços por 20 anos na Academia Militar do Guatupê e em outros quartéis, vindo a se aposentar em 2005. “Nesse momento deu início às suas atividades artísticas, publicando 5 romances”, disse o vereador.

Confira mais imagens da solenidade no Flickr da Câmara.

O homenageado fez o curso de cinema da Cinemateca do Paraná e, em seguida, produziu dois filmes amadores com seus próprios recursos. Um deles se chama “A lenda da velha praça” e tem 15 minutos de duração. Neste filme, contou Oscalino, o cineasta relata a história da antiga ferrovia que vinha de Ourinhos (SP) e terminava seu percurso na Estação Ferroviária de Curitiba, localizada em frente a praça Eufrásio Correia. 

O outro filme produzido e dirigido de forma independente por Mariano da Silva chama-se “Minha mãe é assim mesmo” e tem 1h de duração. É a história de uma catadora de papel nas ruas de Curitiba que, após ter ficado viúva, enfrenta preconceitos e humilhações em nome de seus dois filhos. Este filme foi exibido no dia 26 de julho de 2018 no Cine Guarani, no bairro Portão. “O modo de produção caseira e independente dos seus filmes despertou muita curiosidade nos jornalistas, como o Jornal Bem Paraná e a Rede Globo de Televisão (RPC) que o entrevistaram”, conta o parlamentar.

Agradecimento
Otávio Mariano da Silva agradeceu à casa e à cidade de Curitiba. Para ele, o título de cidadão honorário da cidade confere uma responsabilidade que ele não sabe ser merecedor. “Meu pai me ensinou que não existe juiz que prenda uma pessoa verdadeiramente honrada. Eu segui suas palavras e busquei ser honrado ao longo da minha vida”. Ele destacou que muito de seus empreendimentos culturais foram de difícil realização. Mesmo assim ele garantiu que quer fazer muito mais.

“Esse prêmio eu quero dar pra uma pessoa especial: meu filho Otávio Augusto. Eu fui alcoólatra por 13 anos e me lembro que quando ele tinha 4 anos, eu queria tomar uma cachaça e ele me pediu pra parar de beber. Aquelas palavras entraram em mim. Parei de beber já faz 27 anos. Filho, essa honraria que recebo hoje é graças a vc”, disse o homenageado.

A mesa foi composta pelas seguintes autoridades: vereadora Maria Manfron (PP), presidente da mesa; Otávio Mariano da Silva, homenageado; Khaê Lucas Ferreira Pereira, representando Ana Cristina de Castro, presidente da Fundação Cultural de Curitiba (FCC); vereador Oscalino do Povo (PODE), proponente da homenagem; e Maria Izabel Todeschini Marca. A cerimônia contou com a apresentação da cantora Orly Bach.