Câmara aprova projeto social com votação unânime: remédios

por Assessoria Comunicação publicado 15/04/2005 15h35, última modificação 20/05/2021 16h36
De autoria do vereador Mario Celso Cunha (PSB), a Câmara Municipal de Curitiba aprovou por unanimidade um dos projetos mais elogiados dos últimos tempos. Trata-se da criação do Banco do Remédio, que deverá colocar à disposição da população carente os medicamentos a custo zero.
Segundo o autor da proposta, “é uma maneira de agir no social, criando um Banco de Remédio que poderá ajudar a minorar o sofrimento de muita gente, considerando o custo dos medicamentos”.  O vereador contou com o apoio de todos os vereadores que estavam no plenário, recebendo diversos apartes durante a discussão do projeto, quando foram destacados os aspectos positivos da lei.
A proposta foi elogiada pelos vereadores Angelo Batista (PP), Jônatas Pirkiel (PL), Serginho do Posto, Manassés de Oliveira (PSB), Professora Josete (PT), André Passos (PT), Tito Zeglin (PDT), Nely Almeida (PSDB), Paulo Frote (PSDB), Roberto Hinça (PFL) e Valdenir dias (PTB). Todos aplaudiram a criação do Banco, contribuindo de forma positiva para a discussão. Inclusive, a vereadora Josete participou com uma emenda aditiva.
Segundo o projeto, o Banco do Remédio deve funcionar em local destino nas Ruas da Cidadania, devendo aceitar doações de pessoas físicas ou jurídicas para a formação do estoque. Os remédios devem estar sempre em bom estado de conservação, inclusive com embalagem, bula e prazo mínimo de 45 dias antes da data de vencimento.
Os medicamentos devem ser controlados através do seu respectivo nome genérico (substância ativa). A formação do estoque, classificação, verificação do conteúdo e prazo de validade devem ser tarefas desempenhadas por profissionais da área de saúde: médicos ou farmacêuticos do quadro próprio do município, estudantes, estagiários e voluntários. Os estoques de remédios devem ser relacionados e atualizados todas as semanas, ficando disponível para consultas.
O Banco do Remédio, criado pela proposição do vereador Mario Celso Cunha, destina-se a atender exclusivamente pessoas comprovadamente carentes, após visita, cadastro e relatório realizado por Assistentes Sociais do quadro próprio do município ou voluntários.