Câmara aprova orçamento para 2006
A Câmara Municipal de Curitiba aprovou o mais democrático orçamento dos últimos anos, desde o advento da Lei de Responsabilidade Fiscal. Foram acrescidas 194 emendas ao projeto original do Orçamento 2006, "um dos mais abertos e transparentes votados até hoje, praticamente participativo ", segundo declarações do presidente da Comissão de Economia, vereador Luis Ernesto (PSDB), o primeiro a encaminhar a votação, em primeiro turno, na manhã desta quarta-feira (15).
A nova sistemática adotada em consenso entre os poderes Executivo e Legislativo "deu ganho de causa à população", conforme avaliou o líder da oposição, vereador André Passos (PT), um dos que encaminhou a discussão da matéria, com as galerias do plenário lotadas por representantes de associações de moradores e de bairros. Representantes de Santa Felicidade, Cajuru, Bairro Novo, Boa Vista e Cidade Industrial estamparam faixas agradecendo o prefeito Beto Richa e vereadores.
O valor estipulado de R$ 200 mil reais para cada vereador foi cumprido à risca pelo líder do prefeito, vereador Mario Celso Cunha (PSDB), que elogiou a conduta dos demais parlamentares em apresentar questões priritárias para aprovação dentro dos limites pré-estabelecidos com a Secretaria de Finanças.
A única nota destoante ficou com a vereadora professora Josete (PT), que discordando do acordo dos vereadores com a administração pública, perdeu a oportunidade de bem aplicar o montante em obras ou serviços para sua região. Os outros dois vereadores da bancada, André Passos e Roseli Isidoro, optaram pelo consenso.
A nova sistemática de emendas ao Orçamento trouxe muitos pontos positivos, entre eles, o mais importante é a certeza do cumprimento das metas propostas pelos vereadores. Para os próximos orçamentos há, ainda, a possibilidade de aumentarem os valores, de acordo como se comportarem as finanças do município. Em orçamentos anteriores, muito do que foi aprovado não foi executado e isso constrangeu os vereadores junto de suas bases eleitorais. A promessa do prefeito, de realização das emendas propostas, agradou a todos os vereadores que estão mais próximos das reivindicações da comunidade. Outro ponto positivo destacado pelo presidente da Comissão de Economia foi o do "aperfeiçoamento do texto orçamentári, que trouxe maior detalhamento".
Mesmo em consenso de votação, o líder da oposição pediu mais empenho para a infância e saúde, afirmando que "essas são bandeiras que a administração Richa deve hastear". Citou, também, como necessárias mudanças fundamentais para os conselhos tutelares, a criação de um pronto socorro infantil e um programa de asfaltamento. Luis Ernesto concordou que é necessário canalizar mais recursos para o setor de educação infantil, mas a grande maioria dos vereadores mostrou-se satisfeita com a nova sistemática, que atende diversas carências apresentadas pela própria população.
Votação tranqüila
A tranqüilidade das votações foi destacada pelo presidente da Casa, João Cláudio Derosso (PSDB), elogiando mais uma vez a participação do líder Mario Celso Cunha nas negociações que determinaram a retirada de algumas emendas para priorizar as mais necessárias. Derosso também ressaltou a atuação das lideranças partidárias, que favoreceu a agilidade na votação das matérias orçamentárias que incluiram o Orçamento 2006 e o Plano Plurianual.
A nova sistemática adotada em consenso entre os poderes Executivo e Legislativo "deu ganho de causa à população", conforme avaliou o líder da oposição, vereador André Passos (PT), um dos que encaminhou a discussão da matéria, com as galerias do plenário lotadas por representantes de associações de moradores e de bairros. Representantes de Santa Felicidade, Cajuru, Bairro Novo, Boa Vista e Cidade Industrial estamparam faixas agradecendo o prefeito Beto Richa e vereadores.
O valor estipulado de R$ 200 mil reais para cada vereador foi cumprido à risca pelo líder do prefeito, vereador Mario Celso Cunha (PSDB), que elogiou a conduta dos demais parlamentares em apresentar questões priritárias para aprovação dentro dos limites pré-estabelecidos com a Secretaria de Finanças.
A única nota destoante ficou com a vereadora professora Josete (PT), que discordando do acordo dos vereadores com a administração pública, perdeu a oportunidade de bem aplicar o montante em obras ou serviços para sua região. Os outros dois vereadores da bancada, André Passos e Roseli Isidoro, optaram pelo consenso.
A nova sistemática de emendas ao Orçamento trouxe muitos pontos positivos, entre eles, o mais importante é a certeza do cumprimento das metas propostas pelos vereadores. Para os próximos orçamentos há, ainda, a possibilidade de aumentarem os valores, de acordo como se comportarem as finanças do município. Em orçamentos anteriores, muito do que foi aprovado não foi executado e isso constrangeu os vereadores junto de suas bases eleitorais. A promessa do prefeito, de realização das emendas propostas, agradou a todos os vereadores que estão mais próximos das reivindicações da comunidade. Outro ponto positivo destacado pelo presidente da Comissão de Economia foi o do "aperfeiçoamento do texto orçamentári, que trouxe maior detalhamento".
Mesmo em consenso de votação, o líder da oposição pediu mais empenho para a infância e saúde, afirmando que "essas são bandeiras que a administração Richa deve hastear". Citou, também, como necessárias mudanças fundamentais para os conselhos tutelares, a criação de um pronto socorro infantil e um programa de asfaltamento. Luis Ernesto concordou que é necessário canalizar mais recursos para o setor de educação infantil, mas a grande maioria dos vereadores mostrou-se satisfeita com a nova sistemática, que atende diversas carências apresentadas pela própria população.
Votação tranqüila
A tranqüilidade das votações foi destacada pelo presidente da Casa, João Cláudio Derosso (PSDB), elogiando mais uma vez a participação do líder Mario Celso Cunha nas negociações que determinaram a retirada de algumas emendas para priorizar as mais necessárias. Derosso também ressaltou a atuação das lideranças partidárias, que favoreceu a agilidade na votação das matérias orçamentárias que incluiram o Orçamento 2006 e o Plano Plurianual.
Reprodução do texto autorizada mediante citação da Câmara Municipal de Curitiba