A Câmara Municipal aprovou, na sessão desta segunda-feira (17), a indicação de Ronaldo Vadson Schwantes, como denominação de bem público ainda não nominado. A proposição (009.00044.2013), de autoria da vereadora Professora Josete (PT), foi justificada pela contribuição de Schwantes na área educacional em Curitiba.

“Este é um profissional que sempre foi exemplo de compromisso e preocupação pela valorização dos profissionais da educação, bem como para garantir a qualidade do ensino dado às crianças, adolescentes e jovens que frequentam as escolas municipais”, declarou. O líder do prefeito, Pedro Paulo (PT), também elogiou a trajetória do profissional “que deixou uma lembrança muito positiva por sua atuação em Curitiba”, complementou.

O presidente do Legislativo, Paulo Salamuni (PV), descreveu Ronaldo Schwantes como uma pessoa carismática, participativa e colaboradora. “Ele era aquele tipo de pessoa que está em todos os lugares, apoiando e auxiliando aos demais para seguir o melhor caminho. Eram características suas a disciplina, a postura, a serenidade e a precisão. Schwantes deixa um legado que deve ficar imortalizado numa escola pública ou em um centro municipal de educação infantil”, considerou Salamuni.

Trajetória

Ronaldo Vadson Schwantes nasceu em Viamão, região metropolitana de Porto Alegre- RS, em uma colônia alemã. Começou a treinar esgrima aos 16 anos. Em 1974, um ano após se formar em filosofia na PUC-RS, recebeu convite para desenvolver a esgrima em Curitiba, onde deu aulas na Polícia Militar.

Profissional de educação física, trabalhou durante 31 anos na rede municipal de ensino de Curitiba, sendo diretor da Escola Especial Helena W. Antipoff de 1997 a 2012, fato lembrado pelo vereador Zé Maria (SDD). “Ele ajudou a muitos alunos através da educação e da inclusão de jovens especiais no mercado de trabalho. Ronaldo era um grande líder, e foi uma grande perda para a cidade”, lembrou Zé Maria.

Schwantes foi um dos maiores representantes da esgrima no Brasil. Na atual gestão municipal, aceitou convite do prefeito Gustavo Fruet para assumir a Secretaria de Pessoa com Deficiência, mas pediu exoneração para tratamento contra um câncer, doença que o levou à morte.