Câmara aprova moção de apoio aos carteiros

por Assessoria Comunicação publicado 23/03/2010 20h25, última modificação 29/06/2021 07h53
Representantes de trabalhadores na Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos estiveram nesta terça-feira (23), na Câmara de Curitiba, em busca de apoio ao cumprimento da lei que assegura isenção tarifária aos carteiros no transporte coletivo. De acordo com a norma, para serem beneficiados, os carteiros precisam estar devidamente uniformizados ou portando a carteira de identificação da empresa. Moção de apoio assinada por diversos parlamentares e defendida na tribuna pela vereadora Professora Josete (PT) foi aprovada por unanimidade. Os trabalhadores solicitaram ajuda com receio do cancelamento da isenção, em razão de comunicado que a empresa gerenciadora do transporte coletivo, a Urbs, teria feito recentemente. Os carteiros se mostraram apreensivos com a abordagem de fiscais e cobradores para verificar os malotes transportados por eles nos coletivos. Quando estão se dirigindo ao trabalho sem as bolsas ou malotes também estariam sofrendo constrangimentos, segundo afirmação feita na Casa. Considerando que a lei lhes garante a isenção tarifária quando em serviço, os vereadores decidiram pela votação favorável à moção.
Parlamentares de diferentes partidos querem evitar a ocorrência destes fatos e as medidas anunciadas pela Urbs, aguardando por um entendimento entre a diretoria da empresa e representantes sindicais, para restabelecer o cumprimento da legislação. A lei foi proposta pelo vereador Jairo Marcelino (PDT) em 1989.
Fatos
“O que se pede é que a lei seja cumprida", argumentou Professora Josete (PT), na tribuna. De acordo com o sindicato da categoria (Sintcom-PR), o diretor de Transportes da Urbs, Fernando Guignone, teria se comprometido a garantir o cumprimento da legislação. No entanto, outros diretores da empresa teriam posições contrárias, o que teria criado um impasse. "Agora, com a moção de apoio aprovada pela Câmara, nós vamos voltar a exigir da direção da Urbs o cumprimento desse direito", informou Edson Rosa dos Santos, um dos diretores do Sintcom.