Câmara aprova homenagens a dois padres de Curitiba

por Assessoria Comunicação publicado 28/11/2016 13h05, última modificação 13/10/2021 07h49

A Câmara de Curitiba aprovou por unanimidade, na sessão plenária desta segunda-feira (28), o projeto de lei de Tito Zeglin (PDT) que concede a cidadania honorária a Dom José Antônio Peruzzo (006.00017.2016). A proposição recebeu, em primeiro turno, 29 votos favoráveis. O homenageado, que nasceu em 19 de abril de 1960, em Cascavel, foi ordenado sacerdote e presbítero da Arquidiocese de Cascavel em 1985. Dom José Peruzzo estudou Filosofia na Pontifícia Universidade Católica do Paraná, Teologia no Studium Theoloficum de Curitiba e concluiu mestrado e doutorado em Ciências Bíblicas pela Pontifícia Universidade de Santo Tomás de Aquino, em Roma.

Em 2005, foi nomeado bispo de Palmas e Francisco Beltrão pelo papa Bento XVI. Permaneceu no cargo até o início de 2015, quando o Papa Francisco o nomeou Arcebispo Metropolitano de Curitiba. Atualmente Dom José Peruzzo exerce a função de Bispo referencial da Pastoral da Pessoa Idosa da CNBB, Bispo referencial da Catequese no Regional Sul 2 do Paraná e Arcebispo Metropolitano de Curitiba. O projeto precisa passar pela votação em segundo turno, na sessão de terça-feira (29), antes de ser enviado para a sanção do prefeito.

Denominação
Em segunda votação, o plenário acatou com 21 votos favoráveis outro projeto de Tito Zeglin que denomina uma rua próxima ao Santuário da Divina Misericórdia, no Umbará, de Padre André Krzymyczek, falecido em novembro de 2014. Segundo o autor, a via está sendo aberta e fica entre a Estrada do Ganchinho e o Contorno Leste, perpendicularmente à rua Nicola Pellanda (009.00042.2016).

O padre Krzymyczek veio da Polônia em 1971, inicialmente para Adrianópolis (PR). Chegou a Curitiba em 1981, onde fundou o Apostolado da Divina Misericórdia. “Em 1992, o padre André ganhou das Irmãs Apóstolas do Sagrado Coração de Jesus, em nome da província dos Padres Marianos, um terreno na Estrada do Ganchinho, com uma pequena capela de madeira, para nele construir, junto com o padre João Glica, MIC, o Santuário da Divina Misericórdia, conhecido hoje mundialmente”, destacou o vereador, durante a votação em primeiro turno, na semana passada.