Câmara aprova escola no Abranches

por Assessoria Comunicação publicado 10/05/2006 16h25, última modificação 09/06/2021 09h53
Estudantes da região de Cachoeira e Abranches vão poder contar com uma nova unidade de ensino. A Câmara Municipal de Curitiba aprovou, nesta terça-feira (9),  crédito adicional de quase R$ 4 milhões, que vai possibilitar a construção da escola municipal do bairro,  na Rua Victor Kotovis. Os mais de 600 alunos, que atualmente são obrigados a  deslocamentos para diversas unidades nas proximidades, poderão estudar num único prédio de dois andares com dez salas de aula, um laboratório de informática, biblioteca e outras dependências.
A escola vai atender  alunos das vilas Nossa Senhora de Fátima, Santa Terezinha, Santa Edwiges, Jardins Camila I e II e proximidades.
As dificuldades de desapropriação e o elevado custo das obras movimentaram muitas discussões entre os vereadores, antes da aprovação final por maioria de votos. O líder do PSDB, Paulo Frote, que discutiu a matéria  na tribuna do Legislativo,  ressaltou a luta de seis anos para transformar o sonho em realidade. Relatou os diversos entraves que dificultaram a implantação da obra  até aqui e a peregrinação pelos gabinetes da Prefeitura para torná-la  possível.
A líder de oposição, Roseli Isidoro (PT), que também encaminhou uma das discussões, lembrou que os questionamentos apresentados à Secretaria Municipal de  Finanças pela sua bancada  tinham procedência, “para  tornar clara e madura a discussão sobre as dúvidas encontradas quanto ao valor orçado, aquisição de equipamentos, desapropriação dos terrenos e metragens”.
A construção desta escola representa  uma vitória para muitos  parlamentares, além de Paulo Frote que lutou diretamente. De acordo com o depoimento dos vereadores, requerimentos e solicitações foram enviadas às secretarias de Educação e Obras Públicas nos últimos anos,  mostrando a necessidade de viabilizar a obra. Nely Almeida (PSDB), Angelo Batista (PP) e Jairo Marcelino (PDT) estão entre alguns dos que reivindicaram a construção da escola anteriormente.
O principal embate do projeto esteve relacionado à falta de uma área pública na região,  que obrigou o município a optar pela desapropriação, elevando, portanto, os custos de construção. “Contudo, para satisfação geral, a obra se encaminha para a construção”,  resumiu Frote, convicto de que as crianças terão “um local adequado e  bem estruturado para o aprendizado”.